Ana Bacalhau

Ana Bacalhau, Além da curta imaginação, 2021
Ana Bacalhau

Ana Bacalhau é uma cantora portuguesa, nascida a 5 de novembro de 1978, em Lisboa. Foi celebrizada como voz do grupo Deolinda, inspirado pelo Fado e pelas suas origens tradicionais.

Aos 15 anos começou a tocar guitarra e a cantar.

Em 2001 entrou para vocalista do grupo Lupanar com quem gravou um CD (“Abertura” de 2005) e participou num álbum de homenagem a Carlos Paredes.

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na vertente de língua portuguesa e língua inglesa, possuindo ainda uma pós-graduação em ciências documentais.

Em 2005 participou num Trio de jazz e Blues chamado Tricotismo, com o qual tocou em bares e num hotel. Os Deolinda começaram em 2006.

Trabalhou como arquivista até março de 2009, altura em que abandonou a sua profissão para se dedicar profissionalmente ao grupo Deolinda.

A partir de 2011, inicia uma colaboração como cronista da revista Notícias Magazine.

Por iniciativa da ONU foi lançado em 8 de Março de 2013, dia internacional da mulher, o tema “One Woman” gravado por por cantoras e músicos de 20 nacionalidades diferentes. A cantora foi a representante Portugal. Outros nomes são Angelique Kidjo (Benim), Anoushka Shankar (Índia), Rokia Traoré (Mali), a espanhola Concha Buika e a brasileira Bebel Gilberto.

Em 2013, estreia-se em palco a solo co projeto “15”, apresentado em seis concertos na Casa da Música e no Teatro São Luiz, onde cantava algumas das canções que mais a marcaram desde os 15 anos de idade.

Participou também num concerto colectivo de tributo a Joni Mitchell. Gravou duas canções para o 2º volume “Voz & Guitarra” onde revisita “Sexto Andar” dos Clã e (Estrela da Tarde) de Ary dos Santos e Fernando Tordo.

No mês de março de 2014, atuou em Lisboa, no Rossio, como convidada de Mafalda Veiga, cantando “Because The Night”, de Patti Smith. Ainda nesse ano canta com a cantora cabo-verdiana Teté Alhinho no B. Leza e juntou-se à cantora de Jazz Joana Machado e a Rita Redshoes, no concerto de lançamento do álbum “Blame It On My Youth”, de Joana Machado, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Atuou ao vivo com os They’re Heading West na Casa Independente e a solo no Festival caixa Alfama de 2014.

Juntou-se ao pianista Júlio Resende no projeto “O Bairro” apresentado em 10 de Janeiro de 2015 no espaço OndaJazz, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa. Ainda em 2015 participa no álbum “Cumplicidades” de Mestre António Chainho onde gravou uma música com letra da sua autoria, “Certo Dia”. Participa também no tema “O Que Mais Custa” da Ala dos Namorados.

Apresenta-se ao vivo em São Paulo, nos dias 8 e 10 de Maio de 2015, para dois concertos inseridos no projecto “As Margens dos Mares”.

Com Aldina Duarte, Cuca Roseta, Gisela João, Manuela Azevedo, Marta Hugon, Rita Redshoes e Selma Uamusse cantou a canção “Cansada” da autoria de Rodrigo Guedes de Carvalho.

Participou no Terreiro do Paço, em Lisboa, no segundo dia do espetáculo Voz & Guitarra, que encerrou as Festas de Lisboa’15. Também em 2015 participou em “500 Anos ao Tom D’Ela” em Conjunto com Samuel Uria, Filipe Melo, Corda Língua e uma série de artistas locais, em Tondela, para as celebrações dos 500 Anos do Foral de Besteiros. Samuel Úria convidou depois Ana Bacalhau e Manel Cruz para um concerto em Estarreja.

Interpretou a canção do genérico do programa “Animais Anónimos” da RTP, com letra e música de Miguel Araújo e orquestração de João Só.

Foi convidada no disco “Está Tudo Dito” dos Marafona (2016). Foi editado um novo disco dos Deolinda. Ana Bacalhau participou nos concertos de homenagem à cantora Dina.

Pretendia começar a trabalhar num álbum em nome próprio e eventualmente escrever um livro (“um objecto sagrado para mim e sinto quase como heresia meter-me por esse caminho”). O seu primeiro álbum a solo – “Nome Próprio” – seria lançado em 2017.

Fonte: Wikipedia

Ana Bacalhau, Além da curta imaginação, 2021

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