Bruno Pedroso

Bruno Pedroso

Bruno Pedroso é um baterista português. Nascido em 1969, iniciou o estudo de música em 1987, primeiro a titulo particular com músicos estabelecidos no panorama nacional (José Salgueiro, Henry de Sousa, Manuel Costa Reis) e depois frequentando a Academia dos Amadores de Música e a Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.

Iniciou-se profissionalmente como freelancer na música dita ligeira, no final da década de 90, primeiro com a banda pop Heróis do Mar, e posteriormente com os Mler if Dada, onde permaneceu dois anos, gravando o segundo disco da banda.

Começou a década de 90 cumprindo o serviço militar obrigatório na Orquestra Ligeira do Exército. Por esta altura, estuda com o baterista de Jazz Allan Dawson, reconhecido pedagogo, professor durante 18 anos na Berklee College of Music, em Boston, E.U.A. Estuda também com lendas vivas do Jazz, como Clark Terry, Sir Roland Hanna, Rufus Reid, Bill Pierce.

Integrou a banda de Dulce Pontes, gravando os CDs “Lusitana” e “Ao vivo no Coliseu do Porto”. Faz ainda parte dos grupos Plopoplot Pot (liderado pelo músico e compositor Nuno Rebelo) e Idéfix (de Sérgio Pelágio), gravando discos com ambos.

Até ao final da primeira metade da década, integrou a orquestra “Som do Mundo” de Laurent Filipe, com a qual gravou um CD, tocou com Carlos Martins em concertos dentro e fora do território nacional. Gravou com cantoras tão díspares como Maria João, Isabel Campelo e Anabela, gavando ainda um CD com a banda Ritual Tejo. No contexto jazzístico, tocou e gravou um CD com o Trio “Lugar da desordem” do saxofonista Paulo Curado, e visita África para aí tocar em festivais com o contrabaixista Carlos Barretto.

No final da década, sentindo necessidade de uma reciclagem musical, permaneceu meio ano em Nova Iorque, estudando na escola “Drummers Collective”, e a título particular com alguns dos mais importantes bateristas da cena jazzística mundial, sediados em Nova Iorque, como Jordi Rossi, Jim Chapin, Carl Allen, Leon Parker, Ralph Peterson Jr., Adam Nussbaum, Steve Berrios, Kim Plainfield, Bobby Sanabria.

Nos últimos anos, para além de continuar a carreira docente na Escola de Jazz Luis Villas-Boas e também na escola J. B. Jazz, continua como freelancer a tocar com os mais variados nomes do Jazz (e não só, como é o caso de Paulo de Carvalho ou Joel Xavier) português, como por exemplo André Fernandes, Pedro Moreira, Nélson Cascais, Nuno Ferreira, Bernardo Moreira, Afonso Pais, Bernardo Sasseti, João Paulo Esteves da Silva, Filipe Melo, Marta Hugon, Zé Eduardo, Jacinta. É também convidado a integrar grupos com importantes nomes estrangeiros, como são os casos de Julian Arguelles, Chris Cheek, Ken Filiano, Abe Rabade, Chris Higgins, Nicholas Payton, Reginald Veal, Aaron Goldberg, Phil Markowitz, Chris Kase, Avishai Cohen, Antonio Farao, Peter Epstein, Bob Sands, François Theberge, Rick Margitza, John Ellis, Dave O´Higgins, Richard Galliano, Gregory Tardy, Perico Sanbeat, Jesus Santandreu, Ivan Paduart, Herb Geller, Sheila Jordan, Jesse Davis, Donald Harrison, Ben Monder, entre muitos outros.

Discografia selecionada

Nélson Cascais: “Ciclope”, “Nine Stories”

Nuno Ferreira e Companhia dos Sons: “Spin”

Kiko: “Raw”

João Paulo Esteves da Silva, Paulo Curado e Bruno Pedroso: “As sete ilhas de Lisboa”

Bruno Santos: “Wrong Way”, “Trioangular”

Sara Serpa Quintet: “Sara Serpa”

Joana Machado: “Crude”, “A casa do Óscar”

Zé Eduardo: “A jazzar no cinema português”, “A jazzar no Zeca”

Vasco Agostinho: “Fresco”

André Fernandes: “Timbuktu”

T.O.A.P. COLECTIVO: “Volume 1”

Lisbon Improvisation Players: “Spiritualized”

Abe Rábade: “Playing on light”, “Open doors”, “Rosalia 21” , “Aloumiños de seda”

Paula Oliveira: “Lisboa que adormece”, “Fado roubado”

Paulo Curado e o Lugar da Desordem: “The bird, the breeze, and Mr. Filiano”

Jacinta: “Convexo”

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