Ana Cris, cantora
Ana Cris

Ana Cris é licenciada em Canto baixo a batuta do tenor espanhol José António Campo e completou o primeiro ano de licenciatura de Piano.

É professora no Ensino Artístico Especializado, em Canto.

Como complemento à sua formação musical e vocal, realizou diversos cursos de fonética, fonoaudiologia, foniatria, filologia, master classes de Canto e Piano.

A sua trajetória profissional abarca uma panóplia de facetas artísticas e interpretativas. Como solista, interpretou Ópera, Zarzuela, Oratório e obras clássicas – contemporâneas.

Tem colaborado com várias formações, orquestras e bandas nacionais e internacionais.

Além da sua formação e bagagem na Música Erudita – clássica, Ana Cris cria as suas próprias composições, tendo lançado, em 2023, o seu disco E no princípio era o sentir, apoiado pela Sociedade Portuguesa de Autores – SPA e pela Antena 2 – RTP.

Ana Cris venceu a Medalha de Prata nos Global Music Awards, nos Estados Unidos, como Artista Revelação – Emerging Artist – com o disco E no princípio era o sentir.

Ana Cris, cantora

Ana Cris, cantora

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Miguel Feraso Cabral
Miguel Feraso Cabral

Miguel Feraso Cabral é um multi-instrumentista que começou por tocar bateria em bandas próximas do punk rock em Lisboa no início dos anos noventa. Mais tarde tocou bateria e percussão numa orquestra de metais, numa big band de jazz e num quarteto de dixieland.

Já nos finais dos anos 90, começou a explorar diferentes abordagens sonoras, técnicas de composição e de gravação ímpares, tanto tocando como gravando instrumentos convencionais ou de fabrico próprio.

Como escreveu Rui Eduardo Paes, antigo editor do jazz.pt: “Elegendo como matéria-prima os conteúdos de uma sucata ou de uma oficina de técnicos electrónicos, tem-se destacado no panorama da música criativa portuguesa. Cabral é um músico de muitas ideias e recursos”.

Desde 2000 lançou vários álbuns numa linha mais experimental, tendo o ‘The Nevermet Ensemble – Quarto Escuro’, pela sua editora Rudimentol em 2005, recebido especial atenção das imprensas portuguesa e internacional. O álbum foi construído pela composição e mistura no estúdio de Miguel Feraso Cabral sobre samples enviados por estranhos de várias nacionalidades e adições de instrumentos tocados por si. “Um filme sónico”, escreveu Mike Barnes na The Wire.

Por um curto período foi baterista dos Coty Cream.

As suas actuações ao vivo são sobretudo improvisadas, tendo tocado, em grupo ou a solo, em diversos eventos e festivais em Portugal e na Europa, como Alkantara, Jazz em Agosto, EME, Creative Sources Fest, Sofar Sounds, L.E.M., entre muitos outros. As performances de Cabral tanto podem ser a tocar bateria, guitarra eléctrica e electrónicas, assim como instrumentos inventados e construídos por si.

Paralelamente, compõe bandas sonoras e cria sound design para documentários, para jogos e para publicidade.

Entre 2017 e 2023, Miguel Feraso Cabral tocou ao vivo a solo com guitarra eléctrica e eletrónicas, promovendo o encontro de fragmentos melódicos e cadências rítmicas com a exploração sonora livre, em improvisações sobre material pré-gravado transformado em tempo real e sobre loops criados no momento. A maioria destas actuações foi gravada, constituindo a matéria-prima para a composição de todas as faixas de Deambul, lançado em 2023.

Miguel Feraso Cabral, Deambul

Miguel Feraso Cabral, Deambul

Sobre estas gravações, foram feitas manobras de corte e costura em estúdio e adicionadas camadas de percussão, bateria, eletrónica lo-fi, gravações caseiras esquecidas – e mais guitarras.

A linguagem oscila entre alguns elementos retro, outros quase folk e outros mais experimentais. A música é energética, cinematográfica e por vezes melancólica.

Miguel Feraso Cabral: guitarras eléctricas, eletrónicas, bateria, baixo, darbuka, pandeireta, objectos

Miguel Feraso Cabral

Miguel Feraso Cabral

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Leonor Baldaque, New dates of love
Leonor Baldaque

Leonor Baldaque nasceu no Porto, e começou a estudar violoncelo muito nova. Aos 19 anos, a convite de Manoel de Oliveira, deu início à sua carreira de atriz, tendo trabalhado com o cineasta português durante 12 anos. Fez o seu último filme, “La Religieuse Portugaise”, com o cineasta francês Eugène Green, filme graças ao qual venceu o prémio de melhor atriz da Fundação GDA.

Entretanto, já se tinha mudado para Paris, onde vive há mais de 20 anos. Deixando o cinema, dedica-se por completo à escrita, escrevendo em língua francesa. Publicou até à data dois romances, em duas das mais prestigiadas editoras francesas, Vita (La Vie Légère), (éditions Gallimard), e Piero Solitude (éditions Verdier). Enquanto escrevia o seu terceiro romance, adquiriu uma guitarra, algo que veio por completo revolucionar a sua vida e criação.

Tinha estudado violoncelo e piano — mas, até agora, como ela diz «não sabia que tinha uma voz ». Este álbum está aqui para mostrar que tem uma voz, e que voz: única, profunda, recitando como quem canta, e cantando como quem recita. Uma voz envolvente, médio-grave, e que percorre os seus textos com uma intimidade desarmante, e um sentido da representação inato.

Em “A Few Dates of Love”, o seu álbum de estreia, Leonor Baldaque fez uma escolha, em parte cronológica, começando pelo início, em parte narrativa, contando uma história, e seleccionou dez temas. Estamos perante uma poetisa, antes de mais. De uma contadora de histórias. E de uma intérprete de génio. A simplicidade da guitarra, na maior parte dos temas, é constantemente envolta de melodias que parecem viajar sós por cima dessas notas. A sua voz dá-se, retira-se. Desvenda e esconde. A sua narrativa é pessoal, recorrendo a um imaginário rico, que é como um poço de palavras, de imagens e cenários, quase sem fundo. O vento, a viagem, o amor, a falta dele, o anoitecer sobre uma guitarra; o Verão, o exterior, os Canyons, o álcool e um palácio: passageiros no seu mundo, Leonor Baldaque arrebata-nos consigo, e não conseguimos retirar a nossa atenção do que nos veio dizer.

Um álbum que podemos qualificar de “independente”, e que é como uma viagem dentro de uma personalidade multifacetada, difícil de assimilar a outros artistas, e onde podemos apenas entrever a presença, algures, de Leonard Cohen, da Folk americana, do Folk-rock, mas já distante. Leonor Baldaque pegou no que encontrou, e fez o seu caminho. É responsável pelas letras e composições e assina ainda a realização e edição dos seus videoclips.

Leonor Baldaque, New dates of love

Leonor Baldaque, New dates of love

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Mariana Guimarães, cantautora, Alguém me leve
Mariana Guimarães

Mariana Guimarães é uma cantautora lisboeta que apresentou em outubro de 2023 o seu álbum de estreia, Alguém me Leve,registo de canções de elogio às coisas simples e de gratidão por tudo o que há de bom, belo e verdadeiro na vida. O disco mistura influências da pop internacional, da Música Popular portuguesa, do Fado e da world music.

O seu primeiro disco foi chegando depois de um longo percurso a trabalhar em intervenção social e desenvolvimento pessoal que a levou a entregar-se por inteiro à arte como casa e como asas para explorar um mundo mais feliz. “Alguém me leve” é uma viagem às entranhas da alma e do ser humano. Um abrir de uma gaveta que afinal é porta, seguir em frente e deixar que os sonhos nos levem pela mão. Sem limites de idade, as canções, com influências pop, música portuguesa e do mundo, dão sentido ao que parece não ter, agradecem, celebram, e despertam para a substância da vida.

Fonte: Mariana Guimarães Música

Mariana Guimarães, cantautora, Alguém me leve

Mariana Guimarães, cantautora, Alguém me leve

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Box2Box, Little things matter
Box2Box

Como um jogador dinâmico (box to box), amantes de todos os estilos, o grupo pretende jogar de área a área (box to box). Box2Box foi inicialmente um quarteto formado por:

Sara Almeida – Voz
Manuel Tavares – Guitarra e Voz
Carlos Luz – Sax e Baixo
Samuel Cirne – Bateria

Entretanto por circunstâncias da vida, o Samuel emigrou e o Carlos seguiu um percurso académico que o levou também a outras paragens. O quarteto ficou transformado num Duo que é simultaneamente o seu núcleo duro em termos de criação base dos temas, a Sara e o Manuel.

Seria com a formação em Duo que os Box2Box iriam a alguns festivais alternativos importantes, nomeadamente o Festival Paredes de Coura, Festival Para Gente Sentada, Indouro Fest e Sons à margem.

Seria também com a formação em Duo que os b o x 2 b o x gravariam o seu primeiro trabalho discográfico, “Small boxes”, um EP com cinco temas que sairia em 2016.

Seguiram-se três anos de interregno devido ao envolvimento dos dois membros com outros projectos musicais.

Em 2019 a banda conheceria um novo renascimento passando a cinco elementos:

Sara Almeida – Voz
Manuel Tavares – Guitarra e Voz
Carlos Luz – Guitarra
Victor Rodrigues Vila – Bateria
Pedro Melo – Baixo

O ano de 2019 seria passado em intensos e regulares ensaios tendo em vista montar o primeiro álbum da banda, “Little things matter”, composto por dez temas.

Em inícios de 2020 a banda começou a encetar contactos para iniciar uma série de concertos por forma a verificar a recepção do público ao novo formato e aos novos temas.

A 19 de Março de 2020 foi decretado em Portugal o confinamento geral devido à pandemia Covid19. Os Box2Box iriam precisamente ter o seu primeiro concerto no seu novo formato a 20 de Março. A banda viu-se impedida de ensaiar de forma regular tendo mesmo assim tentado manter actividade gravando de forma remota um vídeo do tema “A better day” à imagem do que fizeram outras bandas (que ficaram popularmente conhecidos como “vídeos da pandemia”).

Com o final das medidas anti-pandemia a banda foi retomando a sua actividade normal em finais de 2022 e que culminaria com a gravação do álbum “Little things matter” nos estúdios BLUE HOUSE em Coimbra em janeiro de 2023.

O posterior processo de mistura e masterização terminaria em maio de 2023, sendo o álbum lançado na plataforma digital BANDCAMP nesse mesmo mês.

A partir daí os Box2Box actuaram em diversos locais tendo em vista a divulgação do álbum.

Em novembro de 2023 sairia o álbum em formato físico. A primeira edição esgotou em duas semanas. A segunda edição sairia em dezembro e a sua venda segue a bom ritmo.

Entretanto o processo de edição em praticamente todas plataformas digitais foi iniciado também em dezembro, estando neste momento o álbum já disponível nas seguintes plataformas para além do bandcamp: Amazon, Deezer e Pandora.

No dia 26 de Dezembro os Box2Box foram gravados em formato vídeo pelo célebre projecto em prol da música nacional A MÚSICA PORTUGUESA A GOSTAR DELA PRÓPRIA, convite que muito honrou o Duo tendo em conta a qualidade dos projectos gravados por essa associação cultural e plataforma online.

Box2Box, Little things matter

Box2Box, Little things matter

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Charanga com X - 10 anos depois entre Beats & Toques
charanga

Em 2019, a charanga completou 10 voltas ao sol celebrando a efeméride com uma nova coleção de modas, “charanga com X – 10 anos depois entre Beats & Toques”.

Discografia

charanga com X – EP Singles! (2019)
Tribut’ó Ti Tobias (2016)
Borda Tu! (2013)
TransBorda (2013)
Electrónica cá da terra (2009)

Charanga com X - 10 anos depois entre Beats & Toques

charanga com X – 10 anos depois entre Beats & Toques

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Francisco Mendes
Francisco Mendes

Francisco Mendes, filho mais velho de Carlos Mendes, nasceu a 1 de agosto de 1973.

No seu álbum de 2000, para além de uma letra da mãe (Ana Maria Lucas) e de duas músicas do pai, contou com nomes como o saudoso Luís Pedro Fonseca ou Tozé Brito – de quem aqui cantou pela primeira vez “Não Hesitava um Segundo”, que três anos depois voaria para todo o lado na voz de Ana Moura. (João Carlos Callixto)

Francisco Mendes

Francisco Mendes, Dá-me Luz

Discografia

Álbuns

Dá-me Luz (CD, Álbum), EMI-Valentim de Carvalho, Música Lda., 2000

Singles & EPs

Quero Esse Lume, (CD, Single, Promo), EMI-Valentim de Carvalho, Música Lda., 2000

Dá-me Luz, (CD, Single, Promo), Valentim de Carvalho, 2000

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Fernando Guerra, escritor de canções e cantor
Fernando Guerra

Médico e escritor de canções, Fernando Guerra nasceu a 04 de agosto de 1948.

“No final da década de 1960, teve ainda um curto mas bem interessante percurso como cantautor. Gravou dois discos, ambos produzidos pelo radialista João Martins e com direcção musical de Thilo Krasmann, com retratos hoje quase completamente desconhecidos do Portugal de acentuados contrastes da época. Mas seria ao escrever canções para outros que Fernando Guerra se viria a destacar, nomeadamente ao longo das décadas de 70 e 80, com talentos maiores como Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Carlos Mendes, Simone de Oliveira, Tonicha ou Amália Rodrigues a dar voz às suas criações. Uma obra para (re)visitar!” (João Carlos Callixto)

Fernando Guerra, escritor de canções e cantor

Fernando Guerra, escritor de canções e cantor

Discografia

Fernando Guerra (7″, EP) Philips, 1969
A Festa (7″, Single) Philips, 1969

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Luís Capela, Sá de Miranda musicado por Luís Capela, 2023
Luís Capela

Luís Capela nasceu em Angola em 1966. Com cerca de 10 anos, em Portugal, despertou para música e iniciou um percurso de autodidatismo. Numa breve passagem por um grupo de Música tradicional portuguesa, aproximou-se de forma marcante para o seu futuro, do Cavaquinho minhoto e da Viola Braguesa.

Já com alguns anos de prática de ensino de Cavaquinho iniciou o Curso de Viola Dedilhada que terminou em 2008. Desde então dedica-se profissionalmente ao ensino de música e de instrumentos tradicionais.

Colabora com a Orquestra de Cordofones Tradicionais de Braga onde toca bandoloncelo. É também compositor e arranjador de peças musicais, nomeadamente para a referida Orquestra. Desde 2014 que se dedica com grande interesse à Viola Braguesa, defendendo-a e divulgando-a.

Partiu de si a ideia da organização de umas Jornadas de Viola Braguesa no sentido de discutir o instrumento e a sua prática, sendo coorganizador nas edições de 2018 e 2019.

É auditor do Instituto Português da Qualidade no processo de Certificação da Viola Braguesa.

Tem algumas composições escritas para Viola braguesa, a solo ou em formação com outros instrumentos. É fundador e elemento do quinteto Ai Braguesa.

Discografia

O CD “Sá de Miranda”, de autoria de Luís Capela, é apoiado pelo Município de Amares em parceria com o Centro de Estudos Mirandinos e a Biblioteca Municipal Francisco Sá de Miranda. Apresentação a 13 de maio de 2023, em sessão integrada na Feira do Livro de Amares e XIII Mostra Pedagógica.

Luís Capela, Sá de Miranda musicado por Luís Capela, 2023

Luís Capela, Sá de Miranda musicado por Luís Capela, 2023

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Valete

Valete, nome artístico de Keidje Torres Lima, é um rapper português de origem santomense. Começou a participar ativamente no movimento de hip-hop em Portugal no ano de 1997.

Álbuns

Educação Visual 3 versões Kombate, Horizontal Records 2002
Serviço Público 2 versões Horizontal Records, Footmovin’ Records 2006
Mixtape Contra-Cultura ‎(CD, Mixtape) 2012
Na Batida dos Outros ‎(CD, Álbum, Mixed) Blitz (4) VAL001.15 2015
Capicua, Emicida, Rael, Valete – Língua Franca 4 versões Lab Fantasma, Sony Music 2017
Sam The Kid & Valete – Um Café e a Conta ‎(CD, Álbum) TV Chelas, Quarto Mágico 2021

Fonte: Discogs

Participações

Álbuns

Nação Hip hop 2005 com a música “Fim da Ditadura” (2005)
Pratica(mente) de Sam The Kid (2006)
Arrastão Verbal de DJ Núcleo (2007)
Babalaze de Azagaia (2007)
V.I.D.A. de Sanryse (2007)
Portfólio de Royalistick (2008)
Preto no Branco de Boss AC (2009)
Hard Core de Dji Tafinha (2009)
Na Linha da Frente de GPRO – Com as músicas “G.P.R.O” e “Karaboss Remix” (Maio/2010)
‘”Voyages'” de Oz – com a música “Dor e Prazer” (2011)
Projecto Diversidad (2010)[6]
A Essência dos Mind da Gap na música “Não Pára” (2010)
Contra Cultura (2012)
Cubaliwa de Azagaia (2013) na música “Países do medo”
1 de Jimmy P (2013) na música “Revolution”
Fvmaly F1rst de Jimmy P (2015) na música “Marcha”
Chavascal de Tribruto (2015) na música “Xaringados”
“Bicho do Mato” de W-Magic (2015)
Na Batida dos Outros (2015)
Língua Franca (2017)

Fonte: Wikipédia

Valete, rapper português de origem santomense

Valete, rapper português de origem santomense, créditos Olson Ferreira

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