Lina, fadista
Lina

Lina, nome artístico de Carolina Cardoso Rodrigues, é uma fadista portuguesa nascida na Alemanha a 12 de Abril de 1984. Anne Berthold, da Télérama, elogia a “voz quente e límpida” de Lina Rodrigues e o Le Monde coloca-a entre as das 12 personalidades a seguir em 2024.

Começou a cantar no Porto, no Círculo Portuense de Ópera. Na infância, as suas capacidades vocais e interpretativas assumiram grande destaque quando, com 10 anos, foi protagonista da ópera de Gian Carlo Menotti “Amahal e os Visitantes da Noite”. Posteriormente e ainda no Círculo Portuense de Ópera, participou também nas óperas “Carmen”, “L’Elixir d’Amore” e “La Bohème”.

Aos 15 anos iniciou o Curso de Canto no Conservatório de Música do Porto procurando conjugar os estudos à sua natural e já comprovada vocação.

Em 2005 Lina Rodrigues foi convidada por Filipe la Feria para protagonizar o papel de Amália Rodrigues no musical “Amália”, onde demonstrou o seu gosto e paixão pelo Fado. Subiu aos palcos em nova produção de La Feria, “A Canção de Lisboa”, onde se revelou no papel de Beatriz Costa.

O Fado passou a ser uma constante no seu crescimento como intérprete. O seu talento não passou despercebido a Mário Pacheco que a convidou para o elenco da sua casa, o Clube de Fado.

Também pela mão do conceituado guitarrista Mário Pacheco, Lina Rodrigues estreou-se em palcos internacionais, num espectáculo em Varsóvia. Seguiram-se actuações que incluem países como a Holanda, Espanha, Estados Unidos e Bélgica.

Em 2009, Lina Rodrigues integrou a programação apresentada pelo Museu do Fado no cruzeiro temático realizado em parceria com CIC International Cruises. Deu voz a temas compostos por Frederico Valério num espectáculo coordenado por José Pracana. No ano seguinte, a fadista voltou a apresentar-se na nova edição deste cruzeiro, mas desta vez para interpretar, para além dos temas de Frederico Valério, fados compostos por João Nobre, Frederico de Freitas e Raul Ferrão.

Em 2011 estreou-se, em Bruxelas, o filme “O Cônsul de Bordéus”, realizado por Francisco Manso e João Correa. Lina Rodrigues interpreta três temas musicados por Henri Seroka, apresentando num deles uma letra da sua autoria. Esta produção portuguesa constrói-se em torno das acções do diplomata Aristides de Sousa Mendes e as interpretações estão a cargo de grandes nomes do cinema nacional como Vitor Norte, Carlos Paulo ou Leonor Seixas.

O novo álbum da fadista Lina Rodrigues, “Fado Camões”, é lançado a 19 de janeiro, no dia em que Lina o apresenta no Der Aa-Theater, em Groningen, Países Baixos, no Festival Eurosonic. É o segundo disco em nome próprio da fadista, se estreia como autora de músicas e conta com a colaboração de Amélia Muge. A grande comemoração de 2024 em Portugal é o 5º centenário de Luís Vaz de Camões (1524-1580) um vulto da cultura e da poesia mundiais. Muitos são os músicos que se inspiraram no poeta, que foi cantado pela grande Amália Rodrigues.

Discografia

Carolina (CD, Álbum) Sony Music 2014

EnCantado 2017

Lina _ Raül Refree – Lina_Raül Refree 3 versões Glitterbeat 2020

Lina, fadista

Lina, fadista

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Lúcio Bamond, fadista

Lúcio Bamond

Lúcio Bamond nasceu a 7 de fevereiro de 1954. Foi criado com os avós até aos 12 anos, em Alcáçovas, Viana do Alentejo. Faleceu a 08 de agosto de 2023.

Aos 13 anos mudou-se para Cascais e, três anos depois, foi viver com o pai para Paris. Fez os estudos na Alliance Française e começou a cantar, profissionalmente, aos 17 anos, no Restaurante Ribatejo, propriedade do pai da cantora luso-francesa Marie Myriam, regressando a Cascais um ano depois.

Lúcio Bamond cantou, nos anos 70, em todas as casas de Fado da zona de Cascais, que tanto divulgaram o Fado nessa época, destacando-se o “Arreda”, “Estribo”, “Forte Dom Rodrigo”, “Galito”, “Kopus Bar” e o “Tabuínhas”.

Nos anos 80 foi até Lisboa para cantar n’ “O Faia” ao lado de Maria Albertina, Tilla Maria e Maria da Luz. Seguiu-se “A Severa”, com Ada de Castro, Arminda da Conceição, Lina Santos e a “Tia Ló”,em Alfama, juntamente com Tony de Matos, Lídia Ribeiro, Julieta Brigue, José Pracana e Carlos Zel.

No “Painel do Fado”, actuou com fadistas como Beatriz da Conceição, João Casanova e Maria José Valério, tendo, posteriormente, feito parte do elenco da “Taverna d’El Rey”, em Alfama, que contava com Maria Jôjô, Lídia Ribeiro e Natalino de Jesus.

Lúcio foi também gerente do “Novital”, propriedade de Nuno da Câmara Pereira. Simultaneamente, actuava neste espaço juntamente com Teresa Tarouca, José Manuel Barreto e Maria Mendes.

A par das casas de Fado, Lúcio Bamond actuou também em vários cruzeiros pelo Mediterrâneo, com Camané, Maria de Lurdes Resende e Tó Leal.

A sua carreira internacional levou-o a diferentes países, como Suíça, Espanha, Alemanha, Turquia, Grécia, Holanda, Tunísia, Itália, Bulgária, Ucrânia, Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Maringá), Venezuela (Caracas, Puerto la Cruz e Maracay).

Em 2011, comemorou os 40 anos de carreira com um concerto especial no Casino de Montreux, Suíça, tendo aproveitado a data para apresentar o seu disco “O Meu Fado Cúmplice”, que havia sido lançado no ano anterior. Neste espectáculo contou com os músicos Armando Santos (guitarra portuguesa), Carlos Nogueira (Viola) e Carlos Matias (Viola baixo).

A sua discografia é vasta e variada. Ao longo de mais de 40 anos, Lúcio gravou vários singles, EPs, LPs e CDs e podemos encontrar a sua música em compilações como “Fado Capital – A Essência Do Fado De A a Z” e “Original Fado de Lisboa”, ambos da editora Ovação.

Segundo João Carlos Callixto, o fadista chegou a gravar com o nome Lúcio de Oliveira um “Fado da Bola”, da autoria de Tozé Brito. Neste seu primeiro álbum, de 1989, cantou Paco Bandeira, Fontes Rocha ou Manuel de Almeida, para além do clássico “Fado da Despedida”.

Lúcio Bamond, fadista

Lúcio Bamond, fadista

Discografia

Vários – Fado – Património da Humanidade Vol. 2, (2×CD, Compilação) Ovação 201

Rés Vês Campo D’Ourique (LP, Álbum, Estéreo) Philips 1989

Vários – Fado Capital 8 Ovação – 699 CD, compilação 2009

Fonte: Museu do Fado

Lúcio Bamond, Rés Vês Campo D'Ourique

Lúcio Bamond, Rés Vês Campo D’Ourique

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Mário Lundum, fadista
Mário Lundum

Mário Lundum nasceu em Lisboa a 31 de julho de 1973 e o seu amor pela música começou muito cedo, ao ouvir a mãe. O Fado entrou-lhe na alma desde criança. A música é uma constante na sua vida, quer pelas influências familiares (o seu tio “Guto”, Augusto Matos, sempre tocou e cantou nos eventos da família e ofereceu-lhe um dia o tal livro de Eurico Cebolo, por onde aprendeu a tocar Viola).

Nos anos 90, começou a cantar em algumas das mais emblemáticas casas de Fado como o “Arreda” em Cascais e “A Tasca do Chico” em Lisboa.

Durante os tempos de Universidade, no Instituto Superior Técnico, dedicou-se de corpo e alma à música, através sobretudo da TUIST – tuna Universitária do IST, que ajudou a fundar a 20 de Março de 1993 e que permitiu ganhar experiência e reconhecimento como solista nas salas mais emblemáticas de Portugal, desde os Coliseus aos teatros de todas as capitais de distrito do país.

O seu primeiro álbum “Há Fado”, lançado em 2005 sob o nome “Mário & Lundum” foi uma abordagem que me permitiu estruturar uma partilha musical entre o Fado e algumas das suas influências históricas. Desde então, passou a ser conhecido como Mário Lundum.

Discografia

(h)á Fado ‎(CD) EMI-Valentim de Carvalho, Música Lda. 7243 860751 2 3 2005

Singles & EPs

Há muito quem Cante o Fado ‎(CD, Single, Car) EMI 0946 3 30988 2 4

Mário Lundum, Imaterial

Mário Lundum, Imaterial

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Ocupação 3 versões Fado Bicha 2022
Fado Bicha

Álbuns

Ocupação 3 versões Fado Bicha 2022

Ocupação 3 versões Fado Bicha 2022

Ocupação 3 versões Fado Bicha 2022

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Teresa Siqueira, fadista, mãe de Carminho
Tereza Siqueira

Mãe da fadista Carminho, Maria Teresa da Câmara de Siqueira de Carvalho Rebelo de Andrade nasceu a 06 de março de 1953.

Pertence a uma linhagem de fadistas, sendo prima de Maria Teresa de Noronha, de Vicente da Câmara e de (Frei) Hermano da Câmara.

Começou a cantar ainda jovem, em ambiente familiar, estreando-se nas lides discográficas com a participação no álbum “Uma Noite no D. Rodrigo”, de 1974, com o tema “Saudade Espuma do Mar”. Neste disco, editado pela Zip-Zip, conta-se ainda com as vozes de Carlos Zel e Rodrigo, proprietário da casa de fados que dá nome ao álbum.

Um ano mais tarde, editou o seu primeiro EP em nome próprio, “Se Não Fosse Poesia”, acompanhada pelo Conjunto de Guitarras de António Chainho. Para além do tema que dá nome ao título, da autoria de Vasco de Lima Couto, conta ainda com sucessos como “O Vento Agitou o Trigo”, “Fado da Minha Morte” e “Contradição”.

Em 1976 lançou “Estrada”, pela etiqueta Alvorada, onde todos os títulos, à excepção de “Estrada”, contam com composição de António Chainho (“Só A Morte De Passagem”, “Meu Amor Que Me Dói Tanto” e “Rouba Ao Vento A Liberdade”), firmando-se aí uma parceria que já havia começado no disco anterior.

Participou, em 1978, no programa “Fado Vadio”, apresentado por João Braga, onde cantou, a bordo de um cacilheiro, “Recado a Lisboa”, um Fado com letra de João Villaret e música de Armando Rodrigues. No mesmo ano, participou no disco “O Nazareno”, de Frei Hermano da Câmara.

Gravou, em 1990, “Desencontros”, com versos de Fernando Pessoa, para o álbum “Terra de Fados”, de João Braga.

Nesse mesmo ano, Teresa Siqueira editou o seu único álbum de longa duração: “Fado Antigo”.

Acompanhada de músicos extraordinários, como José Luís Nobre Costa, Pedro da Veiga, Jaime Santos Júnior e Joel Pina, gravou fados antigos e novos, destacando-se “Diário” e “A Festa É de Lisboa”, bem como “Lá Porque Tens Cinco Pedras”, criação de Amália Rodrigues.

A vida de Teresa Siqueira passou, não só pelos palcos, mas também pela gerência de uma casa de fados. Em 1993, e por mais de dez anos, assumiu a gestão da “Taverna do Embuçado”, em Alfama.

No dia 27 de Junho de 2008, no âmbito da “Festa do Fado”, incluída na programação das Festas de Lisboa, foi a convidada especial dos filhos, Carminho e Francisco Rebelo de Andrade, num concerto muito especial.

Apesar de não ter feito uma carreira discográfica extensa, Teresa Siqueira manteve-se sempre ligada ao Fado, quer no elenco de várias casas de Fado, como a Mesa de Frades, por exemplo, quer através da participação em diferentes galas e eventos. Actuou em nome próprio, a 3 de Fevereiro de 2017, no Pequeno Auditório do CCB, no âmbito do ciclo “Há Fado no Cais”, promovido pelo Museu do Fado e, mais recentemente, a 24 de Setembro de 2020, foi uma das figuras que marcou presença no concerto de homenagem a Joel Pina, por conta do seu centésimo aniversário.

Teresa Siqueira continua a ser, ainda hoje, uma referência no meio fadista, pela voz única e elegância na escolha do repertório.

A 4 de outubro de 2023 regressou aos discos com um álbum produzido pela sua filha Carminho.

Fonte: Museu do Fado

Discografia

Álbuns

Fado antigo ‎(CD, Álbum) Edisom 806564 1990

Singles & EPs

Se não fosse a poesia ‎(7″, EP) Alvorada EP-S- 60-1534 1975
Estrada ‎(7″, EP) Alvorada EP-S-60-1582 1976

Compilações

Fado Antigo ‎(LP, Álbum, Comp) Edisom 606564 1990
Mercês da Cunha Rego, Teresa Siqueira – Mercês Da Cunha Rego • Teresa Siqueira ‎(CD, Comp) Movieplay Portuguesa FF 17.049 1998

Teresa Siqueira, fadista, mãe de Carminho

Teresa Siqueira, fadista, mãe de Carminho

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Pedro Vilar, Aprende este fado, amor
Pedro Vilar

Pedro Vilar, nome artístico de José Amoroso Pedro, (Alcains, Castelo Branco, 22 de Novembro de 1949) é um cantor português.

Iniciou a carreira como cantor em 1973 no “Alerta Está”, das Forças Armadas onde conheceu o cantor e locutor António Sala. Nesse ano gravou o primeiro disco de Fado e estreou-se no elenco do Restaurante “O Poeta” da fadista Maria da Fé. Gravou o disco de estreia para a editora Estúdio.

Em 1974 integrou o espetáculo “Sem Mordaça” com Dário de Barros, Teresa Paula Brito e a Orquestra de Jorge Machado. Nesse ano partiu para o Brasil a convite do programa “Caravela da Saudade” da TV TUPI. Entrou para o elenco da “Adega Lisboa Antiga” a convite das suas proprietárias Adélia Pedrosa e Terezinha Alves com quem gravou o disco “Uma Noite Na Lisboa Antiga” para a editora Chantecler.

Participou como ator nas novelas “Cara a Cara” da TV Bandeirantes e “O Julgamento” e “Meu Rico Português” da TV Tupi.

Em 1978 atingiu o “Disco de Ouro” e esteve 2 meses consecutivos nas paradas de sucessos brasileiras com a canção “Canto a Portugal” (versão do tema “Un Canto A Galicia” de Julio Iglésias).

Em 1980, já de regresso a Portugal, foi a atracção de Fado na revista “Ó Zé Arreganha a Taxa” que esteve no Teatro Sá da Bandeira e depois no Teatro Variedades. Dessa revista foi lançado um single com os temas “Ai, Ai, Saudade” de Eduardo Damas e Manuel Paião e “Quatro Paredes Sem Nada” do maestro Resende Dias.

Três meses depois da estreia da revista em Lisboa iniciou uma digressão que o levou a permanecer vários meses nos Estados Unidos e Canadá. Lançou depois três singles e o seu primeiro álbum “Dilema” editado através da Movieplay.

Para a editora Discossete lançou o álbum “Pedaços de Mim” que inclui dois inéditos de Carlos Paião: “Canção da Última Idade” e “Beijo Roubado”. Desde 1988 a sua carreira passou a dividir-se entre espetáculos, discos e produção.

Com Suzy Paula gravou o álbum “Lembranças” (1999) que inclui o tema homónimo de Roberto Carlos, “Deus Como Te Amo”, entre outros. Deixou de trabalhar em casas de Fado em 1996 e durante seis anos foi produtor.

Em 2000 gravou uma homenagem a Amália Rodrigues com o tema “Fado Português” incluído no disco “Fado de Corpo e Alma” desse ano.

No CD “Aprende este Fado, Amor”, lançado pela editora Strauss em 2001, contou com poemas da autoria de António Campos, Tó Moliças, Constantino Menino, Ary dos Santos, Maria de Lourdes de Carvalho (autora do tema que dá o nome ao trabalho) e outros de sua própria autoria.

Em 2010 lançou o novo disco “Minha Vida Meus Fados”.

Em 13 de setembro de 2013 realizou-se no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, o espectáculo “Pedro Vilar – 40 anos de carreira, 40 anos de sucesso”. Lançou o disco “Fado Menor Maior Desconexo”.

O gosto por destacar poetas como Amália, António José Lampreia, Maria de Lourdes de Carvalho e compositores como Manuel Paião, Carlos Paião ou Mike Sargeant é uma marca visível na sua discografia.

Fonte: Wikipédia

Discografia

Álbuns

Dilema ‎(Cass) Movieplay Portuguesa MOV. 20108 1985
Pedro Vilar ‎(Cass, Álbum) Discossete C-839 1992
Pedaços de Mim ‎(CD, Álbum) Discossete 1993
Susy Paula e Pedro Vilar – Lembranças ‎(CD) Sons do Sol CD SS38/99 1999
Aprende este Fado, Amor ‎(CD, Álbum) Strauss ST 5375 2002
Dilema ‎(LP) Movieplay Portuguesa MOV. 10108
Fados e canções de Portugal por Pedro Vilar e Carolina Tavares – Lisbon Records LR-10059
Foi o vento que me disse (EP) – Trevo TEP 1036
Fado maior menor desconexo – 40 anos de carreira (CD 2013)

Singles & EPs

Canto A Portugal ‎(7″, Single) RCA PB – 9333 1978
Ai, Ai, Saudade ‎(7″, Single) Orfeu GSAT 9010 1980
Sol – Tu És o Amor ‎(7″, Single) Orfeu TSAT 318 1982
Olhando Estrelas ‎(7″, Single) Orfeu TSAT 306 1982
Talvez – De Corpo e Alma ‎(7″, Promo) Discossete DSG-889 1992
Já Perdoei ‎(7″, Single) RCA Victor PB-9639

Compilações

Canto A Portugal ‎(CD, Comp, Promo) Discossete CD 1064-4 1996

Fonte: Discogs

Pedro Vilar, Aprende este Fado, amor

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Nuno Nazareth Fernandes
Nuno Nazareth Fernandes

Nuno Nazareth Fernandes (Lisboa, 24 de junho de 1942) foi um compositor, letrista e poeta.

Discografia

Composição & Arranjos

Vários – Festival Eurovision 1967 ‎(LP, Comp, Promo) Belter 22.089 1967
Maria De Lourdes Resende – Canções Do Grande Prémio TV ‎(7″, EP) Alvorada AEP 60 904 1967
Eduardo Nascimento – O Vento Mudou ‎(7″, EP) Decca PEP 1193 1967
Nicolau Breyner – Livre ‎(7″, EP) Tecla TE 1016 1967
Duo Ouro Negro – La Mer Le Vent Le Sable / O Arrastão / Meadowlands ‎(7″, EP) Columbia SLEM 2278 1967
Simone de Oliveira – Desfolhada Portuguesa / Ave Maria Do Povo 2 versões Decca 1969
Simone de Oliveira – Desfolhada Portuguesa 4 versões Decca 1969
Hermínia Silva – A Desfolhada Da Hermínia 2 versões Decca 1969
Carlos Mendes – Penina 2 versões Parlophone 1969
Madalena Iglésias – Canções Do Grande Prémio TV 1969 ‎(7″, EP) Belter 51.953 1969
Daniel (226) – Grande Prémio TV Da Canção De 69 ‎(7″, EP) Estúdio EEP 50 067 1969
Salomé, Madalena Iglésias, Frida Boccara, Ivan & M’s* – Eurovision ’69 ‎(7″, EP) Belter 51.960 1969
Simone – Desfolhada ‎(7″, EP) Decca PEP 1276 1969
Conjunto De Guitarras De Jorge Fontes – Desfolhada Portuguesa ‎(7″, EP, Mono) Polydor 10 014 CR 1969
Os 3 De Portugal – Os 3 De Portugal ‎(7″, EP) Sonoplay SON 100.004 1969
Custódia Maria – Lovely Baby ‎(7″, EP) A voz do dono 7 LEM 3228 1969
Maria Da Nazaré / Márcio Ivens – Desfolhada Portuguesa / Tenho Amor Para Amar ‎(7″, Single, Promo) Ciba Pharmaceutical Products Inc. CIBA 1 1969
Sérgio Borges E O Conjunto João Paulo – Sérgio Borges E O Conjunto João Paulo ‎(LP, Comp) Columbia 8E 062 40072 1970
Hermínia Silva – A Inimitável ‎(LP, Comp) Decca SLPDP 5006 1970
Fernando Tordo, Paulo De Carvalho, Duo Orpheu, José Carlos Ary Dos Santos – Festival Camaradagem ‎(7″, EP) Valentim de Carvalho, Philips, Movieplay VC 7 1970
Sérgio Borges – Canção De Madrugar ‎(7″, Single) Columbia 8E006 40068M 1970
Tonicha – Menina do Alto da Serra 4 versões Zip Zip 1971
Mimmi Mustakallio – Borriquito / Menina ‎(7″, Single) Scandia KS 866 1971
Hugo Maia de Loureiro – Gesta ‎(LP, Álbum) Zip Zip COM-105/L 1971
Dino Meira – Arrebita ‎(7″, Single) Beverly BCS-105 1971
Vários – Huipulla ‎(LP, Comp, Mono) Scandia SLP 563 1971
Mafalda Sofia, Diamantino – Grande Prémio Tv Da Canção ‎(7″, EP) Alvorada EP-60-1284 1971
Thérèse Steinmetz – Accent Op Thérèse ‎(LP, Álbum, Gat) Philips 6413 022 1972
Esta Festa Das Cidades (as Nuno Nazareth Fernandes)
Paulo De Carvalho – Grande Prémio T.V Da Canção 1972 2 versões Movieplay 1972
Carlos Do Carmo – Carlos Do Carmo 4 versões Tecla 1972
Shegundo Galarza – Exitos Para Dançar 2 2 versiones Alvorada 1972
João Henrique – Esta Festa Das Cidades ‎(7″, Single) Movieplay SP 20.024 1972
Vários – Huipulla ‎(Cass, Comp) Finnlevy SDE 095 1973
Tonicha – Cantaremos/Lutaremos ‎(7″) Discófilo 1008/S 1975
Tonicha – Cantaremos/Lutaremos ‎(7″, EP) Orfeu ATEP 6696 1975
Tonicha – O Povo Em Marcha / Cravos Da Madrugada ‎(7″, Single) Discófilo 1001/S 1975
Nicolau Breyner – Opera On The Rocks 2 versões Decca 1977
António Calvário – A Festa Do Emigrante ‎(7″, Single) Lis (2) LISS-6003 1978
Êxitos Da Revista «Põe-te Na Bicha» — Nuno da Nazareth Fernandes
Florbela Queiroz, Anabela Gonçalves Ramos – Êxitos Da Revista «Põe-te Na Bicha» ‎(LP, Álbum) Philips 6330031 1978
Sérgio de Azevedo – Direita Volver! ‎(LP, Álbum) Lis (2) LISLP – 20 003 1978
Vasco Rafael – Português Tornaviagem ‎(LP, Álbum, Gat) Alvorada LP-S-98-16 1978
António Calvário – Mocidade, Mocidade / Fado É Povo ‎(7″, Single) Lis (2) LIS 6000 1978
Simone de Oliveira – Simone 2 versões Alvorada 1979
António Calvário – Canta a Vida ‎(LP, Álbum) Rossil LISLP-20004 1979
Joel – D. Roberto ‎(7″, Single) Rossil ROSS – 7041 1979
Orquestra Tal & Qual – Orquestra Tal & Qual ‎(LP, Álbum) Philips 6330 053 1980
Simone – Simone 2 versões Philips 1981
Simone – Ao Vivo No Hotel Altis ‎(LP, Álbum) Alvorada ALV 98-23 1981
Lara Li – Água Na Boca ‎(LP, Álbum) Valentim de Carvalho 2VCLP-10007 1981
Maria Da Graça – Voltei ‎(LP, Álbum) Movieplay MOV LP 9135 1983
Vários – Festival Da Canção ‎(2xLP, Comp) Valentim de Carvalho 3VCLPD10026/2 1983
Os Delfins – Letras / O Vento Mudou ‎(7″, Single) Fundação Atlântica 2002697 1984
Nuno & Henrique – Meia De Conversa ‎(7″, Single) CBS (Portugal) Música E Discos, Lda. CBS A 6150 1985
cantigas – Vol. 1 – 1976/1986 — Nuno da Nazareth Fernandes
Joel Branco – cantigas – Vol. 1 – 1976/1986 ‎(LP, Comp) Movieplay MOV.10143 1985
Vários – Toma Lá Revista! ‎(LP, Álbum) Metro-som LP173-Y 1987
Olivia – Canta Comigo ‎(LP, Álbum) A Árvore Do Deserto DO5 LP 2 1990
Simone de Oliveira – O Melhor De Simone 2 versões EMI 1992
Vera Mónica – Aquela Vida Que Eu Tinha ‎(LP, Álbum) Interfase IF-155 1992
Vasco Rafael – … Canto O Meu Fado ‎(CD, Álbum) Movieplay MOV 30 308 1994
Fernando Correia Martins – As Nossas Canções E O Violino ‎(CD, Álbum) Philips 528891-2 1995
Simone de Oliveira – Desfolhada Portuguesa ‎(CD, Comp) EMI 7243 8 53091 2 0 1996
Piedade Fernandes – Alto Mar ‎(CD, Álbum) Caracol Music (2) PACHA 304 1998
Vários – O Melhor Do Rock Português 1979-1985 Volume 2 ‎(CD, Comp, Copy Prot.) EMI 7243 4 73925 2 8 2004
Katia Guerreiro – Tudo Ou Nada 3 versões Le Chant Du Monde 2005
Fábia Rebordão, Lara Afonso, Rui Drumond – Nostalgia ‎(CD, Álbum) Ovação CD00 2006
Eduardo Sant’ Ana – Ah! Faneca ‎(CD, Álbum) Espacial 3200904 2007
Vários – O Melhor Da Música Portuguesa – Vol. 09 – Uma Noite… ‎(3xCD, Comp) EMI Music Portugal 0946 3 91400 2 2 2007
Mísia – Ruas 3 versões AZ 2009
Canções De Ary Dos Santos — Nuno da Nazareth Fernandes
Rua Da Saudade : Luanda Cozetti, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane – Canções De Ary Dos Santos ‎(CD, Single, Promo) Farol FAR90835 2009
TUCP – Oração ‎(CD, Álbum) ATUCP 004 2010
Vários – Óculos De Sol (Os Sucessos De Verão De 60 E 70) ‎(2xCD, Comp) iPlay, Edições Valentim de Carvalho IPV 1708 2 2010
Vários – Conta-me Como Foi ‎(CD, Comp) iPlay, RTP IPV 1776 2 2011
Delfins – Bandas Míticas Volume 11 ‎(CD, Comp, Boo) Levoir, Correio Da Manhã none 2011
Daisy Correia – Fado Do Norte 2 versões DC Music (3) 2013
A Naifa – As Canções D’A Naifa ‎(CD, Álbum) Antena Portuguesa, Parlophone, Produtores Associados 0825646366095 2013
Conjunto Académico João Paulo – Essencial ‎(CD, Comp) Edições Valentim de Carvalho CNM500715CD 2014
UHF (2) – O Melhor De 300 Canções ‎(2xCD, Comp) AM.RA Discos, AM.RA Discos 2CD 015.16, 05600201273057 2015
Thérèse Steinmetz – Ik Zing Een Lied Voor U – Van De Lage Landen Naar Exotische Oorden ‎(3xCD, Comp, RM) Pilardus 20191121 2019
Various – Authentic Flavours / Global Travel ‎(2xCD, Comp) Koka Media KTV 0001/KTV 0002
Orquestra De Dennis Farnon – Onde Vais Rio Que Eu Canto ‎(7″, Single) Decca PN 117

Visual

Tonicha – O Povo Em Marcha / Cravos Da Madrugada ‎(7″, Single) Discófilo 1001/S 1975
Nicolau Breyner – Zé Povo ‎(7″, Single) Psst! (Portugal), Psst! (Portugal) SP – 20.173, SP 20 173 1976
Nicolau Breyner – Opera On The Rocks ‎(LP, Álbum) Decca SLPDX 546 1977
Vera Mónica – A Filha De D. Afonso Henriques ‎(7″, Single) Orfeu KSAT 623 1978
Jorge Palma – Viagem ‎(7″, Single) Zip Zip 30067/S 1975
Mariza – Fado Em Mim 9 versiones World Connection 2001

Fonte: Discogs

Nuno Nazareth Fernandes

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Teresa Tarouca, Fados
Teresa Tarouca

Teresa de Jesus Pinto-Coelho Teles da Silva, mais conhecida por Teresa Tarouca (Lisboa, 4 de janeiro de 1942 — Lisboa, 11 de novembro de 2019), foi uma fadista portuguesa. Recebeu o Prémio da Imprensa (1964) na categoria “Fado”.

Oriunda de uma família ligada à música (é prima de Frei Hermano da Câmara e prima afastada de Maria Teresa de Noronha) adoptou o nome de Teresa Tarouca, devido à sua ascendência nos condes de Tarouca.

Na década de 1950 foi considerada “Menina-prodígio”, começou a cantar desde muito cedo, com 11 anos de idade, em espectáculos de beneficência, estreando-se no Fado aos 13 anos.

Assinou contrato com a editora RCA, em 1962, para a gravação do primeiro disco.

Teresa Tarouca recebeu o Prémio da Imprensa (1964), ou Prémio Bordalo, na categoria “Fado”. Na mesma cerimónia de entrega, no Pavilhão dos Desportos a 3 de Abril de 1965, a Casa da Imprensa distinguiu na mesma categoria o fadista Alfredo Marceneiro.

Trabalhou com uma vasta galeria de autores de qualidade como D. António de Bragança, João de Noronha, Casimiro Ramos, João Ferreira-Rosa, Francisco Viana, Alfredo Marceneiro, D. Nuno de Lorena, Pedro Homem de Mello ou Maria Manuel Cid.

Algumas das suas canções mais conhecidas são “Mouraria”, “Deixa Que Te Cante Um Fado”, “Fado, Dor e Sofrimento”, “Passeio à Mouraria” ou “Saudade, Silêncio e Sombra”.

Teresa Tarouca actuou em vários países como Dinamarca, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América ou Brasil.

A fadista foi convidada para actuar na edição de 1973 do Festival RTP da Canção.

Em 1989 foi editado o álbum “Tereza Tarouca Canta Pedro Homem de Mello”, um disco emblemático da sua carreira.

No ano de 1997 participou, como “Atração de Fado”, na revista Preço Único, no Teatro ABC do Parque Mayer.

Após alguns afastamento das lides artísticas, Teresa Tarouca teve uma participação especial em 2008 no musical Fado… Esse Malandro Vadio! de João Núncio, com encenação é de Francisco Horta.

A 7 de junho de 2013, foi feita Comendadeira da Ordem do Infante D. Henrique, tal como também a fadista Maria da Fé.

Ainda em 2013 foi distinguida com o “Prémio Carreira” na 8.ª edição dos Prémios Amália.

Discografia

Álbuns

Tereza Tarouca 2 versões RCA Victor 1970

Folclore 2 versões RCA Victor 1975

Portugal Triste 2 versões Alvorada 1980

Sucessos Populares (12″, 33 ⅓ RPM, Álbum, Estéreo) Polygram Discos, S.A. 1987

Canta Pedro Homem de Mello (LP, Álbum, Estéreo) Som (3) 1989

Singles & EPs

Fado Dor e Sofrimento 4 versões RCA Victor, RCA Victor 1962

Passeio À Mouraria 2 versões RCA Victor 1963

Mouraria 2 versões RCA 1963

Saudade, Silêncio E Sombra 4 versões RCA 1964

Tereza Tarouca 4 versões RCA, RCA Victor 1967

Teresa Tarouca, Fados

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Rodrigo Costa Félix, Tempo
Rodrigo Costa Félix

Fadista profissional desde os 17 anos, Rodrigo Costa Félix tem mantido uma carreira artística multifacetada, atuando em casas de Fado, concertos em Portugal e no estrangeiro, participando em programas de TV e documentários, ou ainda em importantes projetos discográficos e grandes eventos do Fado.

Desses eventos podemos destacar as atuações nos espetáculos de homenagem a Amália em Lisboa, Porto, Café Luso e Panteão Nacional; o espetáculo “Sol y Luna – Flamenco y Fado”, da Compañia de Danza del Siglo XXI – Madrid, com o qual efetuou digressões pela Europa em 2000 e 2001; ou o espetáculo do guitarrista Mário Pacheco no Palácio de Queluz em 2005, onde cantou ao lado de Mariza, Camané e Ana Sofia Varela, de que resultou a gravação de um CD/DVD editado mundialmente pela World Connection e premiado pela revista Songlines como o melhor do ano no campo da World Music, tendo atuado em Haia e Madrid juntamente com Mariza para o seu lançamento internacional.

Apesar de ter participado na gravação daquele que será porventura o primeiro registo da chamada nova geração do Fado, o CD “Alma Nova” em 1994, Rodrigo Costa Félix lançou apenas o seu primeiro CD a solo, “Fados D’Alma”, catorze anos depois em 2008. Neste álbum, produzido por Mário Pacheco, com uma dedicatória e nota introdutória de Adriana Calcanhotto, Rodrigo canta poetas como Fernando Pessoa ou Vinícius de Moraes (o vídeo do tema “Soneto da Fidelidade”, gravado no Palácio de Queluz, tem mais de 50 mil visionamentos no youtube), clássicos como “Vendaval”, “Guitarra Triste” ou “Digam”, ou fados originais de Mário Pacheco e Fontes Rocha como “Asa no Espaço” ou “Balada ao Meu Amor”, entre outros.

Três anos depois, o novo CD de fados de Rodrigo Costa Félix, “Fados de Amor”, lançado pela editora discográfica Farol Música a 21 de maio, é já um disco diametralmente diferente do anterior. Com efeito, onde “Fados D’Alma” era interrogação e a exploração de diferentes caminhos e “estados de alma” dentro do Fado, com recurso a várias interpretações do repertório clássico do Fado, o novo CD “Fados de Amor” é já um álbum pleno de maturidade, a que corresponde também uma pesquisa poética mais arriscada, mas principalmente um registo onde a temática que o envolve – o amor – se fixa de forma incontornável e plenamente assumida.

“Fados de Amor” é o primeiro CD da história do Fado onde Guitarra Portuguesa é integralmente gravada por uma mulher, a mulher de Rodrigo Costa Félix, Marta da Costa Pereira. “Fados de Amor” é um disco que tem o amor na ponta das palavras, e nas próprias palavras de Rodrigo Costa Félix, “dedicado à mulher”. “Fados de Amor” é também um disco de fados feito com tempo, inspiração e emotividade, e conta com vários temas originais, revisitações de fados conhecidos, colaborações especiais e duetos.

Como letristas podemos destacar o próprio Rodrigo que escreve (e compõe) dois fados, Tiago Torres da Silva que assina dois poemas bem como a nota introdutória do CD, e ainda o recurso a poemas de Fernando Pessoa, Guerra Junqueiro (em “Morena”) ou Pedro Homem de Melo (em “Fonte”) entre outros. Nas versões de Fados há novas interpretações do clássico “Rosinha dos Limões” de Max, de “Como Te Quis e Te Quero” de Manuel de Almeida ou “O Teu Olhar” de Carlos Ramos. Entre os vários originais uma menção especial para o primeiro single do CD, “Amigo Aprendiz” de Tiago Bettencourt, eleito pela revista americana “The Atlantic” como uma das melhores baladas de 2012 a nível mundial. No capítulo dos duetos existem parcerias com a fadista Katia Guerreiro (em “Morena”) e com a nova e emergente artista angolana Aline Frazão em “Fado Contido”, aquele que será o segundo single do álbum.

Discografia

Rodrigo Costa Félix, Tempo

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Coleção Discos do Povo
Discos do Povo

Coleção

2012

Discos do Povo # 1 – Inês Pereira
Discos do Povo # 3 – Cláudia Duarte
Discos do Povo # 4 – Sérgio da Silva
Discos do Povo # 5 – Elisabete da Veiga
Discos do Povo # 6 – Bruno Fonseca
Discos do Povo # 7 – Sara Coito

2014

Discos do Povo # 14 – Lúcia Mourinho
Discos do Povo # 15 – Maurício Cordeiro
Discos do Povo # 16 – Marta Rosa
Discos do Povo #17 – Miguel Camões

2015

Discos do Povo # 18 – Sofia Ramos
Discos do Povo # 19 – Nadine Brás
Discos do Povo #20 – Marcelo Rebelo da Costa
Discos do Povo #21 – João Caetano

2016

Discos do Povo #22 – Marta de Sousa

2018

Discos do Povo #23 – Inês Homem de Melo
Discos do Povo #24 – Marifá
Discos do Povo #25 – Luis Manhita

2016

Discos do Povo #26 – Filipa Vieira

Coleção Discos do Povo

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