Francisco Andrade, saxofonista madeirense

Francisco Andrade

Francisco Andrade tem um importante percurso enquanto saxofonista, pedagogo e divulgador do jazz na Madeira, sobretudo. É fundador e diretor musical da Orquestra de Jazz do Funchal e da Associação de Jazz da Madeira – Melro Preto, selo pelo qual o álbum é editado.

Francisco Andrade, saxofonista madeirense

Francisco Andrade, saxofonista madeirense

O saxofonista madeirense gravou em 2024 o seu primeiro álbum de originais em nome próprio, “Linhas e Formas”. Com ele estiveram no Estúdio Paulo Ferraz, no Funchal, o pianista Javier Galeana e o baterista João Lencastre, mas também o trompetista Alexandre Andrade e o contrabaixista Ricardo Dias.

Linhas e Formas, de Francisco Andrade, saxofonista madeirense

Linhas e Formas, de Francisco Andrade, saxofonista madeirense

Do álbum escreveu Rui Eduardo Paes:

“Primeiro disco em nome próprio de Francisco Andrade, “Linhas e Formas” (Melro Preto) constitui para estes ouvidos não só uma das melhores ofertas da produção discográfica de 2024, como também uma das mais surpreendentes, pelo desalinho com as tendências geralmente perseguidas. De um álbum de jazz se trata, com todas as implicações que tal supõe em termos de identificação de estilo, mas a forma como esse mesmo jazz é entendido e tocado faz toda a diferença. Anuncia-se uma adesão para a desestabilizar, uma e outra vez, e não com o propósito de nos dar a entender que “depois daquilo” só pode vir “isto”, que a partir do passado se forja um futuro, um discurso tão comum quanto falso.

E de Rui Eduardo Paes disse Vítor Rua, músico e compositor: «A única pessoa que, em Portugal, conseguiu criar uma nova forma de escrever sobre música é Rui Eduardo Paes. REP não é apenas um especialista dentro da crítica musical. É um especialista generalista! E porquê? Porque é um expert em variegados estilos musicais: tem experiência e conhecimentos dentro da chamada improvisação total; controlo e poder de análise na área do jazz (do clássico ao presente) e em certa música clássica/contemporânea; aventura-se no art rock; revela pontaria ao apontar nomes que mais tarde se revelam como seminais. São inúmeros os músicos de diversos estilos musicais que muito têm a dever aos textos filosófico-analíticos de REP. Na actualidade, não existe no nosso país nenhum outro crítico musical com o seu eclectismo e a sua qualidade!»

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Marta Rodrigues Quinteto
Marta Rodrigues Quinteto

O Marta Rodrigues Quinteto é formado por Marta Rodrigues (voz e composição), Duarte Ventura (vibrafone), Miguel Meirinhos (piano), Gonçalo Naia (contrabaixo) e João Sousa (bateria).

Marta Rodrigues, cantora e compositora, lidera o seu projeto de música original “Marta Rodrigues Quinteto” e integra diversos projetos enquanto co-líder e sideman. Faz o Mestrado em Ensino de Música na Escola Superior de Música de Lisboa. Apresenta um extenso percurso académico musical, tendo concluído o quinto grau de violino, o Curso Profissional de Instrumentista de Jazz e Licenciatura em música variante Jazz.

Em 2023, gravaram o seu disco de estreia intitulado “Inscape”, lançado em 2024, com a etiqueta Robalo Music.

Marta Rodrigues Quinteto

Marta Rodrigues Quinteto

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Sofia Hoffmann, cantora e sitarista jazz, [in]LOVE
Sofia Hofmann

Artista luso-alemã baseada em Lisboa, Sofia Hoffmann é iniciou a formação musical com o estudo e execução da guitarra clássica/acústica durante 4 anos com Walter Lopes. A sua formação vocal foi iniciada pela cantora lírica e professora vocal Maria do Rosário Coelho.

Juntamente com uma banda no liceu, começou a escrever as próprias canções e a partilhá-las nos palcos de Lisboa e do Algarve aos 20 anos.

Em Milão, fez um mestrado em jazz com a cantora de jazz Laura Fedele, continuando os seus estudos em Lisboa com a cantora de jazz portuguesa Maria João.

Sofia conheceu então o pianista e compositor Nuno Tavares, com quem trabalhou num repertório de standards de jazz, apresentando-o maioritariamente em Portugal.

Em 2014, conheceu o professor indiano de música clássica e meditação, o falecido Acharya Roop Verma. Este discípulo de Ravi Shankar e Ali Akbar Khan, e também Mestre de Yoga, teve forte impacto no seu desenvolvimento pessoal e musical.

Em 2019 lançou o seu álbum de estreia, One Soul, que foi muito bem recebido e apoiado pela SmoothFM.

Sofia Hoffmann trouxe para o seu segundo álbum “Rebirth”, lançado em 2022, uma mistura eclética de músicos nacionais e internacionais: o pianista, arranjador e produtor americano vencedor do Grammy John Beasley, o nomeado para o Grammy (e discípulo direto de Ravi Shankar) o sitarista Gaurav Mazumdar, e dois dos nomes mais icónicos da música portuguesa, Rui Veloso e Rão Kyao.

Em 2024 lança o terceiro álbum, “[In]LOVE”, que conta com Ivan Lins na produção.

Sofia Hoffmann, cantora e sitarista jazz, [in]LOVE

Sofia Hoffmann, cantora e sitarista jazz, [in]LOVE

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Eunice Barbosa

Eunice Barbosa

A saxofonista e cantora Eunice Barbosa é uma das artistas emergentes no ramo do jazz. Começou o seu percurso musical numa banda Filarmónica, estudou Música Erudita no Conservatório de Música D. Dinis e iniciou os estudos na área do jazz na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, tendo seguido depois para a Escola Superior de Música de Lisboa onde se licenciou em jazz.

Representou a escola do Hot Clube de Portugal no IASJ de 2019 e já tocou em salas como o Auditório Carlos Paredes, o Centro Cultural Malaposta, Jardins da Gulbenkian, Lisinski Theater (Zagreb) e o Altice Arena.

Tem o seu projeto de música original como principal foco na sua carreira, mas também faz parte de outros projetos como o Trio Nihuju e participações com a banda Elan Mess.

Discografia

“Sore” é o seu primeiro EP com um tema muito específico, que surge como um grito de socorro pelos que não têm voz para o fazer. É um apelo para que as escolhas do dia a dia sejam feitas com consciência e empatia pela natureza, os animais e o mundo.

Eunice Barbosa

Eunice Barbosa

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Máximo
Máximo

Mergulhando no mundo da composição de jazz na Codarts Rotterdam, Máximo leva-nos para um mundo onde o palco é uma celebração do diálogo e da criatividade. Greatest Hits é o seu primeiro. Uma seleção pessoal e sincera de 12 faixas compostas entre os 9 e 19 anos de idade. Dez anos de alegria, brincadeira, medo, amor, incerteza, contemplação, saudades de casa, desilusão, esperança, confinamento, confusão, autoconsciência, morte, nascimento e renascimento refletidos em músicas para piano.

Máximo

Máximo

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Cláudio Alves
Cláudio Alves

Tendo estudado na Escola Superior de Música de Lisboa, Cláudio Alves é um guitarrista português que assume também o papel de compositor no projecto de jazz contemporâneo que inclui ainda João Ferreira, Hugo Santos e Maximiliano Llanos. O grupo foi nomeado para o Internationl Portuguese Music Awards 2023.

Verde Azul é o segundo álbum de Cláudio Alves.

Cláudio Alves

Cláudio Alves

Cláudio Alves

Cláudio Alves, Verde Azul

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Eduardo Lopes, baterista e professor universitário
Eduardo Lopes

Natural do Porto, Eduardo Lopes é um baterista, professor catedrático no Departamento de Música da Universidade de Évora, autor e coordenador de várias publicações científicas.

Efetuou estudos de bateria jazz e percussão clássica no Conservatório Superior de Roterdão (Holanda).

É licenciado pela Berklee College of Music (EUA) em Drum Set Performance e Composição com a mais alta distinção (Summa Cum Laude).

É doutorado em Teoria da Música pela Universidade de Southampton (Reino Unido) sob orientação de Nicholas Cook. Entre 2004 e 2006 realizou investigação de pós-Doutoramento nas áreas da Música, Matemática e Computadores no Instituto Superior Técnico em Lisboa.

Ao longo da sua carreira recebeu vários prémios e bolsas de estudo nacionais e internacionais.

Atua regularmente com os mais relevantes músicos portugueses e artistas internacionais de renome, tais como: Mike Mainieri (Steps Ahead); Dave Samuels (Spyro Gyra); Myra Melford; Susan Muscarella; Kevin Robb, Phil Wilson; e Bruce Saunders.

Apresentou-se em concertos em Portugal, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Escócia, Brasil, Japão e EUA.

É autor e coordenador de várias publicações científicas sobre a problemática da interpretação musical, teoria da música e ritmo, jazz e ensino de música das quais se destacam os livros:

  • “A Bateria: estudos para estilos Básicos”,
  • “Perspectivando o Ensino do Instrumento Musical no Séc. XXI”,
  • “Pluralidade no Ensino do Instrumento Musical” e
  • “Tópicos de Pesquisa para a Aprendizagem do Instrumento Musical”.

Lecionou na Universidade de Southampton no Reino Unido e na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo em Portugal. De 2012 a 2016 foi diretor do Departamento de Música da Universidade de Évora. Em 2016-2017 foi Professor Titular Visitante na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás no Brasil.

Leia AQUI a bio completa.

Discografia

Sons da Terra, Eduardo Lopes e Grupo de Percussão de Évora, Fortes e Rangel, 1999
Tributo a Benny Goodman, Eduardo Lopes et al, Numérica, 2012
Musiking Shapes, Eduardo Lopes, UnIMeM, 2015
Travessias, Eduardo Lopes, CESEM, 2019
Sounds of a Jazz Octet, Eduardo Lopes e Johannes Krieger, CESEM, 2022

Eduardo Lopes, baterista e professor universitário

Eduardo Lopes, baterista e professor universitário

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Ignition, Caminho, pela editora AsUR
AsUR

Com selo da AsUR, “Caminho” (2023) é o álbum inaugural do quarteto Ignition, formação de configuração instrumental inaudita e que explora cruzamentos entre o jazz, o rock, o funk e as eletrónicas.

O jazz nacional tem dado provas de que atravessa uma fase particularmente pujante, tanto em quantidade como em diversidade de propostas estilísticas. Mas o chamado “jazz de fusão” (expressão redundante, pois o próprio jazz é uma fusão) – aceitando que a mesma versa o cruzamento com o rock, o funk e certas eletrónicas – não será dos domínios mais explorados. Pois é por aí que vai o quarteto Ignition, formação de geometria pouco habitual, com dois sopros graves – a tuba de Gil Gonçalves e o clarinete baixo de Paulo Bernardino –, com grande amplitude de registo e dividindo entre si as funções de baixo ou melodia, aliados à guitarra de Manuel Rocha e à bateria de Joel Silva. Juntam-se as eletrónicas que cada um aporta de modo diferente.

As origens deste quarteto radicam na amizade e admiração mútua que ao longo dos anos se consolidou entre Gil Gonçalves e Paulo Bernardino, músicos que partilham percursos similares (ambos têm uma formação de pendor mais clássico) e uma visão musical afim. Os dois decidiram formar os Ignition e convidar para a secção rítmica Joel Silva (baterista versátil, com formação de jazz, mas que também passou pela clássica e pelo rock, cujo único álbum como líder, “Geyser”, reclama sucessor) e Manuel Rocha, líder do seu próprio e quarteto e com várias outras colaborações de assinalar.

Um disco eclético para o qual convergem elementos de diferentes territórios musicais, do jazz ao rock, com incursões pela eletrónica e por sonoridades mais tradicionais. O repertório que o grupo apresenta é todo original.

Fonte: Jazz.pt

Ignition, Caminho, pela editora AsUR

Ignition, Caminho, pela editora AsUR

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Vasco Finuras, guitarra
Vasco Finuras

Vasco Finuras é um guitarrista português e professor de música, formado no The Institute of Contemporary Music Performance, em Londres, bem como formador certificado.

Discografia

Link – LongPlay ‎(CD, Album) Footmovin’ Records FOOTMOVIN’ CD25 2010
Vasco Finuras, 2021
Mabelle Blues Band, 2023

Em 2023, o grupo Mabelle Blues Band, liderado por Elsa Frias (voz) e Vasco Finuras (guitarra), lançou o seu disco de estreia, This is, que apresenta oito temas originais. Na sua apresentação, o grupo promete respeitar a «tradição da linguagem», mas também procura «trazer alguma frescura a este estilo»; «Beth Hart, Bonnie Raitt, Joe Bonamassa, Robben Ford ou Keb’Mo são músicos que servem de referência para este coletivo».

Vasco Finuras, guitarra

Vasco Finuras, guitarra

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Mabelle Blues Band
Mabelle Blues Band

O grupo Mabelle Blues Band lançou em 2023 o seu disco de estreia.

Liderado por Elsa Frias (voz) e Vasco Finuras (guitarra), este projeto apresenta oito temas originais no registo “This Is”. Na sua apresentação, o grupo promete respeitar a «tradição da linguagem», mas também procura «trazer alguma frescura a este estilo»; «Beth Hart, Bonnie Raitt, Joe Bonamassa, Robben Ford ou Keb’Mo são músicos que servem de referência para este coletivo».

O disco está disponível no Spotify.

Mabelle Blues Band

Mabelle Blues Band

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