Rui Soares
Rui Soares

Rui Soares é um reconhecido organista português com concertos dados em festivais de vários países. Diretor do Ciclo de Órgão de Tubos de Santa Maria da Feira, tem vários discos gravados e é o responsável pelos concertos diários na Igreja dos Clérigos no Porto.

Discografia
  • órgão da Matriz de Espinho em 2007
  • órgão da Igreja Matriz de Nogueira da Regedoura em 2010
  • órgão de St. Jan de Doper em Haarlem nos Países Baixos.
  • órgão de tubos da igreja Matriz de Carregosa
  • órgão Arp-Schnitger de Moreira da Maia
  • órgão histórico do mosteiro de Arouca

Pedro de Araújo, Organ Music

Brilliant Classics, conhecida editora discográfica dos Países Baixos, colocou esta semana no mercado o disco “Pedro de Araújo – Organ Music”, que reúne a obra integral do compositor português setecentista. O álbum foi gravado em 2023 por Rui Soares no órgão do Mosteiro de Arouca. No dia 14 de janeiro de 2014 foi apresentado com um concerto pelo organista feirense, e apresentação do musicólogo Hélder Sousa, do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra.

O álbum apresenta composições identificadas em dois manuscritos à guarda de arquivos portugueses e reúne assim 13 obras de Pedro de Araújo (c. 1630-1707), entre as quais “12 com autoria comprovada e um com autoria atribuída”.

Com uma duração de 68 minutos, o disco “Pedro de Araújo – Organ Music” pode ser adquirido em suporte físico no Mosteiro de Arouca e no ‘site’ da editora Brilliant Classics, e em versão ‘online’ nas plataformas iTunes e Spotify.

Pedro de Araújo, Organ Music

Pedro de Araújo, Organ Music

“Pedro de Araújo (c.1630-1707) é uma figura incontornável no panorama da música portuguesa para Tecla da segunda metade do século XVII.

A sua obra é conformada por um total de 13 obras para Tecla, 12 com autoria comprovada e 1 com autoria atribuída. Estas chegaram até nós através de duas fontes manuscritas conservadas em arquivos portugueses: o “Livro de obras de Orgaõ juntas pella coriosidade” de Fr. Roque da Conceição, fonte datada de 1696, e o Livro de Obras de Órgão, fonte compilada nos séculos XVII e XVIII e com origem no Mosteiro do Bouro (Braga).

A sua produção musical percorre os géneros em voga na península ibérica (ex.: Batalha, Tento, Meio Registo, Fantasia) e que conformam o reportório tradicional dos teclistas ibéricos ao serviço de instituições eclesiásticas.

Através das sonoridades do magnífico Órgão de Tubos do Mosteiro de Arouca, a obra deste compositor é levada além-fronteiras. Esta gravação é resultado da união de vários agentes e entidades que permitiram que hoje seja possível apresentar esta gravação.

Hélder Sousa, para além da redação dos textos para o livreto do CD, fez as edições de todas as partituras para que o organista Rui Soares as pudesse estudar, interpretar e gravar.

Desde o primeiro momento a Real Irmandade teve um papel preponderante não só pela cedência do espaço e do órgão, mas sobretudo pela alegria e entusiasmo em receber na sua casa este projeto que não só enaltece o Mosteiro de Arouca, mas que pela sua internacionalização leva a nossa cultura a todos os cantos do mundo.”

Fonte: Rui Soares

António Duarte, organista
António Duarte

Natural de Lisboa, António Duarte realizou os estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa onde, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, concluiu o curso superior de Órgão.

Procurando sempre ampliar e aprofundar os seus conhecimentos sobre o órgão e a interpretação do respectivo repertório, participou em diversos cursos de aperfeiçoamento artístico, sendo particularmente importante para a sua formação um curso com o organista Michel Jolivet.

Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi aluno de Monserrat Torrent na classe de Órgão do Conservatório Superior Municipal de Música de Barcelona, dedicando-se sobretudo ao estudo da música antiga portuguesa e espanhola.

Gravou para a radiodifusão portuguesa e francesa e efectuou gravações discográficas em órgãos históricos portugueses. Realizou concertos em Espanha e em diversas localidades dos Estados Unidos da América, onde também leccionou alunos de Órgão e deu seminários sobre música antiga portuguesa para órgão.

Realiza concertos por todo o País, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, quer a solo, quer com as mais diversas formações corais e instrumentais, e colabora como professor de Órgão em diversos cursos de formação.

É organista da Igreja da Madalena em Lisboa e professor de órgão na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola de Música de Linda-a-Velha.

António Duarte, organista

António Duarte, organista

Discografia

Os seis órgãos da Basílica de Mafra, João Vaz, Rui Paiva, António Esteireiro, António
Duarte, Sérgio Silva, Isabel Albergaria (órgãos), Coro Sinfónico Lisboa Cantat, Jorge
Alves (direcção), RTP edições / Althum (DVD), 2012.

António Esteireiro, organista
António Esteireiro

Natural de Lisboa, António Manuel Esteireiro iniciou os estudos musicais com o pianista Emílio Lopes, na Academia de Música da Liga dos Amigos de Queluz. Com João Vaz e Rosa Amorim começa o seu interesse e motivação pelo estudo do órgão de tubos.

Após a conclusão do 1.° Curso Nacional de Música Sacra, em 1994, foi convidado a prosseguir os estudos naquela área na Academia de Música Sacra e Educação Musical (Fachakademie für katholic Kirchenmusik und Musikerziehung), em Regensburg, Alemanha.

Admitido na classe de Órgão de Franz Josef Stoiber, organista da Catedral de Regensburg, obteve, sob a sua orientação, o diploma de Música Sacra em Regensburg e a licenciatura pedagógica em Órgão na Escola Superior de Música e Teatro de Munique.

Tais estudos só foram possíveis com o apoio da Diocese de Regensburg e da Fundação Geiselberg de Munique. Frequentou posteriormente, na Escola Superior de Música de Bremen, o curso de mestrado em Órgão de Concerto com Hans-Ola Ericsson.

Obteve, em 1996, o 2.° prémio no Concurso Nacional para Organistas (Porto), e em 1997 o 1.° prémio do Concurso Nacional para Jovens Organistas (Leiria).

Tem realizado concertos como solista em várias cidades, tais como Lisboa, Porto, Leiria, Beja, Munique, Regensburg, Colónia, Würzburg, Aschaffenburg, Wiesbaden, Speyer, Metz, Bremen e São Paulo (VII Festival Internacional “São Bento” de Órgão), entre outras.

Para além da sua actividade como solista, tem dedicado particular interesse à música de câmara com órgão, tendo actuado nesse âmbito no IV Festival Internacional de Órgão de Lisboa e no Festival Internacional de Órgão de Mafra.

A música contemporânea é outro dos pontos fortes do seu repertório, colaborando regularmente com diversos compositores na edição e execução das suas obras. O estudo e a interpretação da obra de Olivier Messiaen tem sido uma constante na sua actividade de concertista e pedagogo.

António Esteireiro lecciona no Conservatório de Música “Calouste Gulbenkian” de Aveiro e no Instituto Gregoriano de Lisboa.

António Esteireiro, organista

António Esteireiro, organista

Discografia

Cândido Lima – Vozes À Luz – Aquiris – Memorabilis ‎(CD, Álbum) Numérica NUM 1098 2001.

Os seis órgãos da Basílica de Mafra, João Vaz, Rui Paiva, António Esteireiro, António
Duarte, Sérgio Silva, Isabel Albergaria (órgãos), Coro Sinfónico Lisboa Cantat, Jorge
Alves (direcção), RTP edições / Althum (DVD), 2012.

Rui Paiva, organista
Rui Paiva

Nascido em 1961, Rui Paiva licenciou-se em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e concluiu o Curso de Órgão do Conservatório Nacional de Lisboa sob a orientação de Joaquim Simões da Hora.

Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, continuou os estudos de Órgão com Montserrat Torrent no Conservatório Superior de Barcelona e, sob a orientação de José Luis González Uriol, concluiu os Cursos Superiores de Cravo e de Órgão no Conservatório Superior de Zaragoza.

Colabora como organista e cravista com diversos conjuntos instrumentais e vocais, entre os quais os Segréis de Lisboa, o Coro e Orquestra Gulbenkian, a orquestra barroca Capela Real, a Orquestra Raízes Ibéricas e o grupo de música barroca La Caccia, de que é membro fundador.

Como solista ou em grupo, Rui Paiva tem-se apresentado em diversos concertos no país, bem como em Espanha, França, Bélgica, Itália, Holanda, Inglaterra, Croácia, Eslovénia, Polónia, EUA e Brasil.

Realizou várias gravações discográficas com destaque para a música portuguesa, dos séculos XVI, XVII e XVIII, e para o disco comemorativo, em 2004, do tricentenário do nascimento de Carlos Seixas no qual interpretou o concerto de cravo, em lá maior, na versão para órgão.

Rui Paiva é professor de Órgão no Conservatório Nacional de Lisboa e director da Academia de Música de Santa Cecília de Lisboa.

Rui Paiva, organista

Rui Paiva, organista

Discografia

Os seis órgãos da Basílica de Mafra, João Vaz, Rui Paiva, António Esteireiro, António
Duarte, Sérgio Silva, Isabel Albergaria (órgãos), Coro Sinfónico Lisboa Cantat, Jorge
Alves (direcção), RTP edições / Althum (DVD), 2012.

Joaquim Simões da Hora, organista
Joaquim Simões da Hora
Joaquim Simões da Hora (Vila Nova de Gaia, 2 de Maio de 1941 – Lisboa, 1 de Abril de 1996). Foi um organista, professor e produtor português.

Concluído o Curso Superior de Órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, frequentou o Curso de Interpretação de Música Antiga dirigido por Macario Santiago Kastner no Conservatório Nacional de Lisboa.

Entre Outubro e Dezembro de 1970, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, realizou um estágio de aperfeiçoamento artístico na Bélgica, sob a orientação do organista Kamiel D’Hooghe.

A sua actividade de concertista incluiu tanto apresentações regulares nos principais órgãos do país, como uma carreira internacional intensa traduzida em frequentes concertos e participações em festivais de diversos países da Europa e nos Estados Unidos da América.

Paralelamente desenvolveu um trabalho sistemático de estudo e divulgação da Música Antiga Ibérica, quer através de gravações discográficas (para as etiquetas EMI-Valentim de Carvalho e Movieplay) – entre os quais importa salientar as realizadas nos órgãos históricos das catedrais do Porto, Évora, e Faro, na Igreja de Santa Maria Maria de Óbidos e na Capela da Universidade de Coimbra- quer por meio de uma significativa actividade pedagógica.

A partir de 1977 (e até Dezembro de 1994), exerceu o cargo de professor da Classe de Órgão do Conservatório Nacional de Lisboa, tendo simultaneamente regido diversos cursos internacionais de interpretação, ao lado de personalidades como José Luis Gonzallez Uriol, Ton Koopman e Jordi Savall.

Nos últimos anos da sua vida colaborou estreitamente com a Movieplay Portuguesa onde gravou o disco “Batalhas e Meio Registos: Música Ibérica para Órgão do séc. XVII”, e produzido outros discos de compositores e intérpretes portugueses.

Em 1995, no Dia de Portugal, o Presidente da República Mário Soares atribuiu-lhe o grau de Comendador da Ordem do Infante.

Morreu em Lisboa, em 1996, deixando uma obra de inegável valor artístico-musical.

É considerado no meio artístico e académico como tendo sido o melhor organista português do século XX.

Discografia selecionada

Hora, Joaquim Simões da (1975), O Órgão da Sé [ Catedral ]atedral de Évora, Lusitana Música. Valentim de Carvalho, LP.

Hora, Joaquim Simões da (1981), O Órgão de Santa Maria de Óbidos, Lusitana Música. Valentim de Carvalho, LP.

Hora, Joaquim Simões da (1985), O Órgão da Sé [ Catedral ] catedral do Porto, Lusitana Música. Valentim de Carvalho, LP.

Hora, Joaquim Simões da (1994), Órgãos Históricos Portugueses: Évora & Porto, Lusitana Musica, Volume I, EMI Classics / Valentim de Carvalho. CD [Remasterização de LP].

Hora, Joaquim Simões da & Isabel Ferrão (1994), Órgãos Históricos Portugueses: Faro & Óbidos, Lusitana Musica, Volume III, EMI Classics / Valentim de Carvalho. CD [Remasterização de LP].

Hora, Joaquim Simões da (1994), Batalhas & Meios Registos, MoviePlay Classics. CD

Hora, Joaquim Simões da (2002), Joaquim Simões da Hora: In Memoriam. São Vicente de Fora, 18.XII.1994, Portugaler. CD

Hora, Joaquim Simões da (2016), Joaquim Simões da Hora: In Concert, Portugaler. CD

Joaquim Simões da Hora, Lusitana Musica

João Vaz, organista, créditos Lauren Maganete
João Vaz

Natural de Lisboa, João Vaz é diplomado em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Antoine Sibertin-Blanc, e pelo Conservatório Superior de Música de Aragão, em Saragoça, onde estudou com José Luis González Uriol, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

É também doutorado em Música em Musicologia pela Universidade de Évora, tendo defendido a tese «A obra para órgão de Fr. José Marques e Silva (1782-1837) e o fim da tradição organística em Portugal no Antigo Regime», sob a orientação de Rui Vieira Nery.

Tem mantido uma intensa actividade a nível internacional, quer como concertista, quer como docente em cursos de aperfeiçoamento organístico, ou membro de júri de concursos de interpretação.

Efectuou mais de uma dezena de gravações discográficas a solo, salientando-se as efectuadas em órgãos históricos portugueses. Como intérprete e musicólogo tem dado especial atenção à música sacra portuguesa, fundando em 2006 o grupo Capella Patriarchal, que dirige.

É autor de vários artigos divulgados em revistas internacionais de referência e o seu trabalho de edição musical, objecto de publicação em Portugal, Espanha e Itália, abrange obras conservadas em diversas bibliotecas e arquivos nacionais.

É Professor Adjunto da Escola Superior de Música de Lisboa (onde lecciona desde 2007), tendo anteriormente exercido funções docentes no Instituto Gregoriano de Lisboa, Universidade de Évora e Universidade Católica Portuguesa (Escola das Artes).

Fundador do Festival Internacional de Órgão de Lisboa em 1998, é actualmente director artístico do Festival de Órgão da Madeira e das séries de concertos que se realizam nos seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra (de cujo restauro foi consultor permanente) e no órgão histórico da Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa (instrumento cuja titularidade assumiu em 1997).

Em 2017, foi agraciado com a Medalha de Honra do Município de Mafra.

João Vaz, organista, créditos Lauren Maganete

João Vaz, organista, créditos Lauren Maganet

Discografia

Organs in Dialogue: Oporto Clérigos Church, João VAZ e Javier ARTIGAS (orgãos),
Arkhé Music (CD), 2016

Fr. José Marques e Silva: Responsórios de Sexta-Feira Santa, Capella Patriarchal, João
Vaz (órgão e direcção), MPMP (CD),2015.

Historic Organ São Vicente de Fora, João Vaz, órgão, IFO Classics (CD), 2014.

Os seis órgãos da Basílica de Mafra, João Vaz, Rui Paiva, António Esteireiro, António
Duarte, Sérgio Silva, Isabel Albergaria (órgãos), Coro Sinfónico Lisboa Cantat, Jorge
Alves (direcção), RTP edições / Althum (DVD), 2012.

El organista ‘portoges’: Livro de Órgão de Frei Roque da Conceição, João Vaz (órgão),
Institución Fernando el Católico – Órganos históricos en Aragón (CD), 2011

Fr. Fernando de Almeida: Responsórios de Quinta-Feira Santa, Missa Ferial, Capella
Patriarchal, João Vaz (direcção), Althum (CD), 2010.

Portugal & Italia: os órgãos das igrejas da Misericórdia e de Santiago de Tavira, João
Vaz (órgão), Música XXI (CD), 2008.

Dieterich Buxtehude, Johann Pachelbel: o órgão da Igreja de Nossa Senhora do Cabo,
Linda-a-Velha, João Vaz (órgão), Juventude Musical Portuguesa (CD), 2008.

Música para o teatro de Gil Vicente, Segréis de Lisboa, Manuel Morais (direcção),
Portugaler 2007-2 (CD), 2007.

Carlos Seixas: Musica sacra, Jennifer Smith (soprano), Nicki Kennedy (soprano),
Nicolas Domingues (alto), Mário Alves (tenor), António Wagner Diniz (baixo), Segréis
de Lisboa, Coral Lisboa Cantat, Manuel Morais (direcção), João Vaz (órgão), Portugaler
2010-2 (CD) 2003.

António Carreira: Tentos e fantasias, João Vaz (órgão), Portugaler 2004-2 (cd) 2002.

Pastorale: O órgão do Convento de Santa Clara, Funchal, João Vaz (órgão), Ana
Ferraz (soprano), Ricardo Lopes (oboé barroco), Capella 1001-2 (CD) 2001.

Música Sacra: O Órgão da Sé Catedral do Funchal, João Vaz (órgão), Ana Ferraz
(soprano), Philips 538159-2 (CD) 1998.

Os Mais Belos Órgãos de Portugal, Açores, João Vaz (órgão), Rui Paiva (órgão),
António Duarte (órgão), Movieplay 3-11045 A/B/C (3CD) 1995.

Portugaliae Monumenta Organica II, João Vaz (órgão), Rui Paiva (órgão), Philips
528582-2 (2CD) 1991.

Fábrica de Sons, Instrumentos Históricos do Museu da Música de Lisboa, Philips
446294-2 (CD) 1994.

Fundo Musical da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, João Vaz (órgão), Coro
Cantus Firmus, Jorge Matta (direcção), Coro Laus Deo, Idalete Giga (direcção),
Movieplay 3-11030 (CD) 1993.

Portugaliae Monumenta Organica, João Vaz (órgão), Rui Paiva (órgão), Philips 514201-2 (2CD) 1991.

Fonte: o próprio João Vaz

Historic Organ São Vicente de Fora, João Vaz

Historic Organ São Vicente de Fora, João Vaz

Filipe Veríssimo, organista, créditos Carlos Costa
Filipe Veríssimo

Mestre Capela e Organista Titular da Igreja de Nossa Senhora da Lapa no Porto, Filipe Veríssimo tem desenvolvido, em estreita colaboração com o Cónego Dr. António Ferreira dos Santos, um trabalho ímpar no desenvolvimento e promoção da música de órgão e da música coral sacra e litúrgica em Portugal.

É formado em Música Sacra na Escola de Artes da Universidade Católica, onde estudou órgão com Franz Lehrndorfer, Martin Bernreuther e Jeremy Blasby, direção de coral com Jörg Straube, Jorge Matta e Eugénio Amorim e direção de orquestra com Cesário Costa tendo prosseguido os seus estudos de órgão em Paris com os organistas Olivier Latry e Eric Lebrun.

Frequentou o Mestrado em Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Mestrado em Música Sacra na Escola de Artes da Universidade Católica Portuguesa.

Foi docente da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e Coordenador Artístico dos principais festivais de órgão realizados no Porto.

É docente da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, Mestre Capela honorário da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, coordenador artístico do Ciclo de Música de São Francisco, do Ciclo de Concertos de Órgão da Sé Catedral do Porto, do Ciclo de Concertos da Igreja da Lapa e Consultor da Santa Casa da Misericórdia do Porto para a área da Música Sacra

Filipe Veríssimo nasceu no Porto em 1975.

Filipe Veríssimo, organista, créditos Carlos Costa

Filipe Veríssimo, organista, créditos Carlos Costa

Discografia

Jean Guillou, Martin Baker, Winfried Bönig, Bernhard Buttmann, Jürgen Geiger, Roman Perucki, Filipe Verissimo, Roberto Bonetto, Hansjörg Albrecht, Johannes Skudlik, Hélène Colombotti – La Revolte Des Orgues ‎(DVD, PAL) Polska Filharmonia Bałtycka Im. Fryderyka Chopina W Gdańsku [2011] PFB 003 2 2

Filipe Veríssimo, Grande Órgão de Tubos da Igreja da Lapa

Filipe Veríssimo, Grande Órgão de Tubos da Igreja da Lapa

Cláudio de Pina, organista e compositor
Cláudio de Pina

Cláudio de Pina (n. 1977) é um artista sonoro, organista, improvisador, compositor e investigador português.

Organista titular do órgão histórico da Paroquial da Ajuda. Investigador no Grupo de Investigação de Música Contemporânea (CESEM). Detém um Diploma de Estudos Avançados em Artes Musicais (FCSH/ESML) na área de música contemporânea para órgão.

Mestre em Artes Musicais, com distinção no quadro de Honra, Melhor Mestre 2018/19 (FCSH). Actualmente é candidato a Doutoramento e investigador FCT na área de música electroacústica e órgão.

Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, Hot Jazz Clube e Eng. Física (FCUL). Estudou adicionalmente com; Adrian Moore, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, César VianaEurico Carrapatoso, Gilles Gobeil, Hans Tutschku, Jaime Reis, Vincent Debut e Trevor Wishart.

A sua produção artística e científica foca-se em; análise musical, composição, música electroacústica, acústica, síntese sonora, órgão, interpretação e paisagem sonora.

Cláudio de Pina, organista e compositor

Cláudio de Pina, organista e compositor

O seu trabalho académico e artístico já foi premiado, editado e publicado internacionalmente em eventos como; Arte no Tempo, Aveiro Síntese, Binaural Nodar, Festival DME, Muslab, Festival Zeppelin, MA/IN, Perpectivas Sonoras e L’Espace du Son. As suas obras acusmáticas foram publicadas nas colectâneas MA/IN 2019 e Métamorphoses 2020.

Publicou em 2020, Asteroeidēs, música para órgão e electrónica e Palimpsestus, música acusmática.

Lançou em 2022 o seu álbum de estreia, Avant-garde Organ, edição crítica de obras vanguardistas em órgão histórico Português, com o apoio da Fundação GDA e publicado por 9 Musas.

Discografia

A ligação entre estas obras é subtil. Não obstante, existe uma procura incessante por uma nova linguagem sonora, quebrando uma norma imposta de um legado secular.

O órgão, aparato que é o somatório de vento, tubos e teclas, torna-se maior com a imaginação de quem o opera. É um dispositivo que incita à audácia do seu operador, rivalizando a potencialidade sonora de qualquer instrumento moderno.

Este é o meu contributo: utilizar um órgão português com mais de 200 anos em reportório vanguardista da década de 60. A representação mental de máquinas monstruosas, sem propósito, que engolem o tempo e cantarolam com uma incessante constância e, de repente, calam-se de uma forma inesperada. (Ligeti, 1969)

Para a realização destas obras diversas interpretações e funcionalidades não ortodoxas foram utilizadas, denominadas técnicas expandidas. Estas sonoridades são atípicas no órgão, mas beneficiam à já vasta panóplia acústica do instrumento.

O ouvinte é convidado a percorrer esta viagem sonora pelo mundo visceral do órgão. É possível ouvir este álbum em modo binaural, necessitando apenas de utilizar auscultadores. Poderá usufruir a versão estereofónica em qualquer sistema de som.

Cláudio de Pina, Avant Garde Organ