Deolinda, Outras histórias, 2016.
Deolinda

Deolinda é um grupo de Música Popular portuguesa inspirado pelo Fado e pelas suas origens tradicionais.

O projeto musical surgiu em 2006 quando os irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (ex-Bicho de 7 Cabeças), a prima, Ana Bacalhau, então vocalista dos Lupanar e José Pedro Leitão, contrabaixista dos Lupanar, se juntaram à volta de quatro canções que Pedro tinha escrito, nascendo assim os Deolinda. Pedro da Silva Martins é o autor das letras e canções da banda.

O tema “Contado Ninguém Acredita” foi incluído na compilação Novos Talentos de 2007, lançado pelas lojas FNAC.

Em 2008, foi lançado o disco de estreia, Canção ao Lado.

Em 2008, o disco Canção ao Lado tornou-se “disco de ouro”. Em 2008, tornou-se “disco de platina”. Durante o ano de 2009, o disco “canção ao lado” atingiu o galardão de dupla-platina, correspondente à venda de mais de 40 mil unidades.

Em 2009, o disco Canção ao Lado foi lançado no mercado europeu pela editora World Connection. Entrou diretamente para o 8º lugar da tabela de vendas discográficas World Music Charts Europe e subiu ao 4º lugar da mesma tabela.

O grupo deu início à primeira digressão europeia. Atuaram em diversos países, entre eles Holanda, Alemanha e Suíça, regressando a Portugal para diversos concertos em cidades como Porto, Braga e Barcelos.

Em 2010 a banda estreou um novo álbum (Dois Selos e Um Carimbo) que teve como single de apresentação “Um Contra o Outro”.

A prestigiada revista francesa Monocle considerou os Deolinda uma das mais importantes referências culturais da lusofonia no mundo, em outubro de 2010.

O segundo álbum, Dois Selos e Um Carimbo, entrou diretamente para nº 1 do top de vendas português e recebeu o galardão de platina em 2010. Foi considerado o 2.º melhor disco de 2010 para a revista portuguesa Blitz e ficou entre os 10 melhores discos de World Music de 2010 para o jornal inglês Sunday Times.

A canção Parva que Sou, estreada nos quatro concertos feitos nos Coliseus de Lisboa e Porto, em  2011, foi imediatamente considerada um hino de uma geração. O tema “Parva que Sou” inspirou o movimento “Geração à Rasca” que no dia 12 de Março de 2011, realizou as maiores manifestações não vinculadas a partidos políticos desde a Revolução dos Cravos.

Em 2011 foi lançado o primeiro DVD do grupo “Deolinda ao Vivo no Coliseu dos Recreios”. Num extenso artigo, a publicação alemã deutsche welle referiu que os Deolinda, com sua música “Parva que Sou”, “encorajaram os protestos em massa por todo o país”, apelidando-os de “banda sonora da crise”.

Em 2012, o jornal britânico “The Times” publicou uma crítica ao concerto dos Deolinda em Londres onde os considera “uma das grandes bandas da Europa”.

O álbum de estreia “Canção ao Lado” foi galardoado com quádrupla platina, correspondente a 80.000 unidades vendidas e o disco “Dois Selos e Um Carimbo” obteve dois discos de platina (40.000 unidades).

Em 2013, lançaram o 3.º álbum de originais “Mundo Pequenino” que na primeira semana de vendas se torna disco de ouro. Em maio atuaram nos Coliseus de Lisboa e Porto esgotados.

Em 2013 apresentaram-se pela primeira vez no Brasil, durante o Festival de Inverno de Garanhuns e em São Paulo e recebem excelentes críticas da imprensa brasileira.

A publicação brasileira Pergunte ao Pop considerou o álbum “Mundo Pequenino” o melhor disco internacional de 2013, em dezembro.

Em 2014 apresentaram-se pela primeira vez no México, durante o 42.º Festival Internacional Cervantino em Guanajuato.

Em 2017 anunciaram uma pausa por tempo indeterminado.

Discografia

Álbuns de estúdio

Canção ao Lado (2008) (CD, iPlay / World Connection)
Dois Selos e Um Carimbo (2010) (CD, EMI Music Portugal)
Mundo Pequenino[29](Universal Music) (2013)
Outras Histórias (Universal Music / Sons em trânsito) (2016)

Álbuns ao vivo

Deolinda ao Vivo no Coliseu dos Recreios (2011) (DVD, Sons em Trânsito)

Participações

Novos Talentos (2007) com o tema “Contado Ninguém Acredita”
Feitiço de Amor – Banda Sonora (2008) com o tema “Fado Toninho”
Fado Sempre! Ontem, Hoje e Amanhã! (2008) com o tema “Fado Toninho”
Elas, as Melhores Vozes Femininas Portuguesas (2009) com o tema “Clandestino”
Sounds Of The City – Lisbon (2009) com o tema “Fado Toninho”
Beginners Guide To Fado (2010) com o tema “Clandestino”
Remédio Santo – Banda Sonora (2011) com o tema “Passou Por Mim e Sorriu”
Sol de Inverno – Banda Sonora (2013) com o tema “Seja Agora”
Cave de Nuno Markl (2016) com a apresentação do novo álbum “Outras Histórias”.

Discografia

  • Dois selos e um carimbo, 2010.
  • Mundo pequenino, 2013.
  • Outras histórias, 2016.

Deolinda, Outras histórias, 2016.

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Pensão Flor
Pensão Flor

A Pensão Flor é formada por Vânia Couto (voz), Luís Pedro Madeira (piano), João Gentil (acordeão, bandoneón), Tiago Almeida (guitarra clássica), Hugo Gamboia (guitarra portuguesa), Ni Ferreirinha (Viola baixo).

O Caso da Pensão Flor resulta do encontro de músicos com diferentes percursos musicais e tem algumas das suas influên­cias nas músicas de outras latitudes, como o tango, a morna e a Música Popular brasileira, cruzando­-as com o Fado. A ideia do álbum passou por explorar um imaginário de várias histórias passadas numa pensão em lugar desconhecido.

A Pensão Flor estreou­-se em 2013 com a apresentação do disco em dois concertos esgotados, no Grande Auditório do Conservatório de Coimbra. A apresentação foi complementada com diversas participações em emissões televisivas nos quatro canais portugueses. Durante esse ano o disco foi também promovido na rádio pública como Disco Antena 1, e a antestreia do projecto aconteceu ao vivo no programa Viva a Música, de Armando Carvalheda, na RTP – Antena 1.

O Caso da Pensão Flor foi considerado um dos melhores álbuns de música portuguesa no ano de 2013 pela Antena 1, o que ajudou a promover a digressão de 2014 do projecto, com concertos em diversos palcos por todo o país. Foram realizadas duas edições do álbum, tendo chegado a 3.000 cópias vendidas.

Pensão Flor, Sul, 2016.

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Luís Represas
Luís Represas

Luís Represas foi desde cedo muito interessado pela música, tendo comprado aos 13 anos a primeira guitarra.

Em 1976 fundou os Trovante, com João Gil, João Nuno Represas, Manuel Faria e Artur Costa. A banda foi um grupo referência da Música Popular portuguesa do pós 25 de Abril e no qual se manteve como cantor até ao seu desmembramento. Em 1992, os Trovante separam-se e Luís Represas iniciou a sua carreira a solo.

Luís Represas refugiou-se em Havana, de forma a ganhar distância em relação ao seu passado e ao mesmo tempo viver novas experiências musicais, conquistando o seu espaço para compor músicas, com a colaboração do baixista português Nani Teixeira e dos cubanos Pablo Milanés e Miguel Nuñez. Assim nasceu o álbum Represas, totalmente gravado em Português e Castelhano, a fim de levar mais longe e a mais gente as suas canções através destas duas edições. Depois de se apresentar ao vivo em todo o país, Represas encheu por duas noites a sala mais popular de Lisboa, o Coliseu dos Recreios, concerto transmitido pela RTP.

Em 1995 iniciou a composição do seu segundo disco Cumplicidades, gravado em Lisboa, que conta com a colaboração do prestigiado pianista de Jazz português, Bernardo Sassetti, com carreira internacional e o grande mestre da “Villeann Pipes” e “Low Whistles”: Davy Spillane.

Depois de uma digressão bem sucedida, aceitou o desafio de se apresentar no grande Auditório do Centro Cultural de Belém, por quatro noites consecutivas, que daria origem a um CD duplo “Ao Vivo no CCB”, galardoado com dupla platina.

Em 1998 Luís Represas editou o quarto trabalho, A Hora do Lobo, onde se dá o seu reencontro com Miguel Nunez, do qual resulta um álbum cheio de melodias intensas e fascinantes. “A Hora do Lobo”, canção que dá título ao disco, conta com a participação de Pedro Guerra, músico espanhol extremamente popular no país vizinho.

O resultado traduziu-se em inúmeros espectáculos por todo o país e na participação especial num espectáculo memorável na EXPO 98, no dia em que estavam presentes 100.000 visitantes.

Em 12 de Maio de 1999, a convite do Presidente da República Dr. Jorge Sampaio, Represas reúne-se com os Trovante para um espectáculo memorável no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Este emocionante reencontro deu origem a um cd duplo, ao vivo, intitulado “Uma Noite Só”, que atinge o galardão de dupla platina. Também em 1999, Represas aceitou o convite para ser a voz, na versão portuguesa, dos temas originais de Phil Collins, para a banda sonora do filme de animação Tarzan, da Disney.

Na sequência da luta pela causa Timorense, Luís Represas foi convidado pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a deslocar-se a Timor, em visita oficial, levando na bagagem o tema que se tornou num hino à independência e paz do território, Timor. Regressou ao país, desta vez a convite de Xanana Gusmão, para participar nas comemorações do primeiro aniversário do referendo que decidiu pela via da independência do território.

Em Abril de 2000 deslocou-se ao Brasil para dois concertos no Rio de Janeiro e São Paulo, onde dividiu o palco com Daniela Mercury.

Em 2001 Luís Represas gravou o seu quarto disco em Espanha e comemorou 25 anos de carreira, celebrando-os com concertos no Pavilhão Atlântico e no Coliseu do Porto, onde contou com presenças muito especiais como João Gil, Manuel Faria e Bernardo Sasseti. Em Setembro começou o seu novo projecto Reserva Especial, depois de passar por Praga e gravar com a Orquestra Sinfónica da República Checa.

O novo disco reunia 21 grandes canções intemporais, numa colectânea com arranjos de José Calvário, e participações especiais de outros músicos. Em 2002 compôs, a convite da Swatch, o tema Quero uma Casa deste Tamanho, editado em disco com duas gravações inéditas do concerto “25 Anos de Música” no Pavilhão Atlântico, cujas receitas reverteram a favor da instituição de solidariedade Ajuda de Berço.

Em 2003 Luís Represas apresentou o seu novo álbum de originais, um disco gravado entre Portugal, República Checa e Cuba que contou com a participação de músicos que já se conheciam entre si há muitos anos, como Luis Fernando, Miguel Nunez ou Osmany Sánchez.

Já em 2004, no Verão, sobe ao palco Mundo do Rock In Rio Lisboa, onde milhares de fãs assistiram a uma actuação memorável.

Em 2005, no dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi condecorado com a Ordem de Mérito Presidente da República, Jorge Sampaio. Em 2006, lançou o álbum “A história Toda”, que resume em CD e DVD um extenso repertório de sucesso. Trata-se da gravação do seu espectáculo comemorativo de 30 anos de carreira, que esgota rapidamente o Coliseu do Porto e mais uma vez o Palco do Grande Auditório do CCB, por duas noites consecutivas. Luís Represas sobiu mais uma vez ao palco do Pavilhão Atlântico, ao lado do Maestro José Cura, a propósito da III Gala da Associação Portuguesa Contra a Leucemia, no dia 25 de Janeiro de 2007, tendo participado nos anos anteriores em 2002 e 2007, assim como outros artistas como Rui Veloso, Ala dos Namorados, Mariza, Carlos do Carmo, Jorge Palma, entre outros.

Em 2007, deu início ao projecto Luís Represas e João Gil. Após 13 anos do fim dos Trovante, os dois músicos sentaram-se novamente em palco para partilhar com o público muitas histórias conjuntas, espectáculo que percorreu várias cidades do país, sendo considerado um enorme êxito.

Olhos nos olhos, o seu nono disco a solo, lançado em 2008 foi integralmente gravado em Cuba, contando com a participação especial da brasileira Simone, dos cubanos Pablo Milanés e Liuba Maria Hévia, entre outros.

O álbum é constituído por 12 temas, 11 deles originais e uma nova versão de Colibri. Represas assina a maioria das composições e letras, fazendo parcerias com Ana Vidal, João Monge, João Gil e Margarida Pinto Correia. A Tour, nesse ano, conta com uma série de espectáculos por todo o país e, já em 2009, a apresentação do álbum dá-se em duas noites muito especiais. O Campo Pequeno e o Coliseu do Porto foram as salas de prestígio escolhidas para comemorar o sucesso da edição do disco, em espectáculos que contam com as participações especiais de Simone, João Pedro Pais e Miguel Nunez. Assim nasceu o trabalho Luís Represas – Ao Vivo no Campo Pequeno – editado em 2010. Um registo de um desses espectáculos, que resulta num verdadeiro “best-of” do artista que é uma referência da música nacional.

Luís Represas colaborou ainda em 2010 com a cantora baiana Margareth Menezes, juntos interpretaram o tema Um Caso a Mais no DVD da brasileira, aqui com novo arranjo e direcção musical de Marco Mazzola, produtor de referência da MPB. Participaram também neste DVD outros artistas fundamentais da música brasileira, como Gilberto Gil e Carlinhos Brown.

No final de 2011, Luís Represas surpreende e junta-se a João Gil para trabalharem num disco de originais.

Na altura em que ambos celebraram 35 anos de carreira, desde o fim dos Trovante, Luís Represas e João Gil assinaram um álbum em Conjunto.

Luís Represas

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Samuel Úria, Canções do pós-guerra
Samuel Úria

Samuel Úria (Tondela, 18 de Setembro de 1979) é um músico português, membro do movimento FlorCaveira (que teve a sua origem em 1999) fundado por Tiago Guillul.

Celebrizado nos últimos anos pelos seus trabalhos a solo, Samuel Úria é líder dos Samuel Úria & As Velhas Glórias, Participa ainda no supergrupo da FlorCaveira “Os Ninivitas” e supõe-se ter integrado, com um alter-ego, o projecto Maria Clementina. Desde 2013, é  um dos rostos e vozes do colectivo XNC, com Tiago Guillul, Alex D’Alva Teixeira, Martim Torres e outros.

O EP Em Bruto e o álbum Nem Lhe Tocava captaram a atenção da imprensa portuguesa, com a crítica a ser consensual na consideração de Samuel Úria como um dos mais importantes escritores de canções da actualidade.

No dia 10 de Junho de 2009, Úria escreveu e gravou, num só dia, um disco inteiro em sua casa. A composição e registo das músicas foi filmada e transmitida em directo pela internet, enquanto os espectadores forneciam sugestões via email. O resultado foi o disco “A Descondecoração de Samuel Úria”, lançado um ano depois.

Surgiu na longa-metragem O Que Há De Novo No Amor? representando-se a si próprio, dando um concerto onde toca duas canções suas, Barbarella e Barba Rala e Não Arrastes o Meu Caixão.

Editou em 2013 o seu 3º LP, intitulado “Grande Medo do Pequeno Mundo”, bem acolhido pela crítica e pelo público. Destacam-se no disco as participações de cantores como Manel Cruz, Márcia, António Zambujo ou Gonçalo Gonçalves.

Samuel Úria ganhou, em 2014, o prémio para a melhor canção do ano da SPA, como o tema “Lenço Enxuto”.

Apesar de ainda ser conotado à Música Alternativa e um fenómeno emergente das editoras indie portuguesas, a carreira de Samuel Uria passa pela escrita de canções e letras para nomes de primeira água da música lusa, como Ana Moura, António Zambujo, Clã ou Kátia Guerreiro.

Lança em 2016 o álbum “Carga de Ombro”, produzido por Miguel Ferreira e aclamado pela crítica.

Discografia

2003 – O Caminho Ferroviário Estreito
2005 – Samuel Úria & As Velhas Glórias
2008 – Samuel Úria em Bruto
2009 – Nem Lhe Tocava
2010 – A Descondecoração
2013 – Grande Medo do Pequeno Mundo
2016 – Carga de Ombro
2018 – Marcha Atroz
2020 – Canções do Pós-Guerra
2021 – Canções do Pós-Guerra – Solo

Ninivitas

2005 – A Sessão de Água de Madeiros

Colectâneas

2006 – 5 Subsídios para o Panque-Roque do Senhor
2007 – A FlorCaveira em Frequência Modulada
2008 – Novos Talentos Fnac
2008 – A FlorCaveira Apresenta O Advento
2009 – Novos Talentos FNAC 2009

Fonte: Wikipédia, adapt. AJF

Samuel Úria, Canções do pós-guerra

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Sérgio Godinho, Salão de festas, 1984.
Sérgio Godinho

Sérgio Godinho nasceu no Porto a 31 de agosto de 1945. Cantor, compositor, escritor (para adultos e crianças), actor (de teatro e cinema), realizador, Sérgio Godinho é, para citar uma das suas canções clássicas, o verdadeiro “homem dos sete instrumentos”. Mas, numa carreira artística de invejável longevidade, foi o seu trabalho enquanto cantor-compositor que o tornou num ícone capaz de reunir à volta das suas canções gerações de diferentes idades, vivências e aspirações.

No início dos anos 70, Sérgio Godinho participou como actor durante quase dois anos na produção parisiense do musical Hair e em 2008 estreia Onde Vamos Morar de José Maria Vieira Mendes, que esteve em cena em Lisboa e depois percorreu o país em digressão.

Na área infantil, compôs temas para séries televisivas (Os Amigos de Gaspar, Árvore dos Patafúrdios) e escreveu a peça de teatro Eu, tu ele nós vós eles em 1980.

O cantautor também se revelou na escrita, não só de obras infanto-juvenis como caixa e O Pequeno Livro dos Medos (cujas ilustrações também lhe pertencem), como na poesia com a edição em 2009 de O Sangue Por Um Fio. É de destacar ainda a edição de 60 Canções de Sérgio Godinho e a sua biografia musical, Retrovisor, escrita por Nuno Galopim.

Em 2009, juntou-se a José Mário Branco e Fausto Bordalo Dias para Três Cantos. Foram quatro noites com lotação esgotada no Campo Pequeno e Coliseu do Porto. Este reencontro ficou registado em CD e DVD com a edição de Três Cantos ao Vivo, que atingiu o Galardão de Ouro na sua semana de edição.

Mútuo Consentimento foi lançado em 2011 e entrou directamente para o n.º 1 do Top Nacional de Vendas, revelando algumas parcerias inéditas: Bernardo Sassetti, Noiserv, Francisca Cortesão (aka Minta), o percussionista António Serginho (Foge Foge Bandido) e a Roda de Choro de Lisboa são alguns dos que se juntaram à banda que tem acompanhado Sérgio Godinho nos últimos anos – “Os Assessores”. A par desta publicação, a comemoração dos 40 anos de actividade musical foi ainda celebrada pela edição do livro Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações, onde as suas letras são “revistas” por outros tantos ilustradores; e, já em 2012, o livro de crónicas Caríssimas 40 Canções, centrado na “canções dos outros”, num olhar pessoal e rememorativo dos intérpretes e autores que marcaram o seu percurso.

Em 2013, foi galardoado com o Prémio Tenco, promovido pela associação cultural italiana Cosi Di Amilcare. Tendo como ponto de partida o livro de crónicas, concebeu e apresentou no Centro Cultural de Belém e na Casa da Música o espectáculo Caríssimas Canções, cuja gravação foi editada em CD no final de 2013.

A propósito da celebração do 40º aniversário do 25 de Abril de 1974, o São Luiz Teatro Municipal convida o “escritor de canções” para a concepção de um espectáculo de cariz especial. Liberdade é o título que Sérgio Godinho encontra dentro do seu próprio repertório, socorrendo-se da canção publicada em 1974 no álbum À Queima-Roupa. Depois de três apresentações lotadas no São Luiz, o espectáculo partiu em digressão, dando origem a mais um registo ao vivo.

Ainda em 2014, Sérgio Godinho publicou Vidadupla, a sua primeira publicação na área do conto, sucedendo assim às edições de poesia e infanto-juvenis.

Irrequieto e aventureiro, Sérgio Godinho guardou para 2015 algo que há muito projectava viesse a suceder – a partilha de palco com Jorge Palma. JUNTOS foi o nome dado ao projecto que “juntou” em palco dois nomes maiores da música nacional e que foi fixado para a posteridade no CD+DVD captado no Theatro Circo em Braga, divulgado ao grande público no final de 2015. A par deste projecto, Sérgio Godinho apresentou o espectáculo Liberdade por todo o país a ainda fora de fronteiras, em Macau e em Espanha, no âmbito da Mostra Portuguesa realizada no país vizinho.

Sérgio Godinho, Salão de festas, 1984.

Sérgio Godinho, Pano cru, 1978

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Rogério Charraz, Espelho
Rogério Charraz

Rogério Charraz (Lisboa, 1978) é um cantor português. Ainda no Liceu de Queluz, em 1994, formou com o amigo Rogério Oliveira a banda União de Loucos que em 1999, prestes a editar o álbum Madrigal, mudou de nome para Boémia. Em 2003 foi lançado o segundo álbum, Semente, com as participações especiais de Luis Represas, Luís Pastor e Fausto Bordalo Dias.

Fausto acaba por convidá-los a participar na gravação de A ópera mágica do cantor maldito. Charraz terminou a ligação aos Boémia, em 2007, e formou o Rogério Charraz Trio com Paulo Monteiro e Rui Cabral. Criaram versões próprias de grandes temas da música portuguesa, brasileira e africana. Com a saída de Paulo Monteiro para França refizeram a banda passando a contar com João Coelho e Luis Pinto. Participaram na II edição do Festival Cantar Abril, com os originais Liberdade e A dita dura.

Rogério Charraz conheceu Silvia Nazário e Cláudio Kumar e formaram o projecto Sotaques e levam o espectáculo a várias salas.

Em 2009 actuou nas caves da empresa José Maria da Fonseca, na presença de altas figuras da sociedade portuguesa. É autor do hino da sociedade Ecopilhas e do tema da Benfica Telecom (sociedade entre o SL Benfica e a TMN). Em 2010 iniciou a gravação do seu primeiro disco a solo e participou também nas Festas do Mar, em Cascais.

Em 2011 voltou a participar no Festival Cantar Abril onde venceu o prémio Ary dos Santos com o tema Pára, olha, escuta e avança. Participa no novo disco de Fausto Bordalo Dias, cantando Por altas serras de montanhas ao lado de Luis Represas, José Mário Branco, Jorge Palma, Jorge Fernando, João Pedro Pais ou João Afonso.

Em 2011 foi lançado o álbum de estreia, “A Chave”, com 11 canções originais e duetos com Ana Laíns, José Mário Branco e Rui Veloso. Quatro temas integraram a banda sonora de Pai à Força e o “Grito Vagabundo” fez parte da banda sonora de Louco Amor, telenovela da TVI.

Gravou com Ricardo Carriço uma nova versão de Um pouco mais, que faz parte da novela Sol de Inverno, da SIC.

Em 2014 foi lançado o segundo disco “Espelho” que contou com nomes como Sensi, Luanda Cozetti, Dany Silva e Miguel Calhaz. Colaborou depois com Rui Pregal da Cunha numa nova versão de Se me perguntas a mim.

Em 2016 editou Não tenhas medo do escuro, que voltou a contar com o selo da Antena 1 e foi financiado por uma campanha bem sucedida de angariação de fundos. Põe de lado o GPS é a canção que mais roda nas rádios, mas destacam-se também SMS, com a participação de Katia Guerreiro e de Marta Pereira da Costa, a moda Chuva nos Beirados, com os cantadores Buba Espinho, Eduardo Espinho e António Caixeiro a puxarem ainda mais a canção para o Alentejo (o pai de Rogério Charraz é alentejano) e a canção Meu Amor Eterno, feita em parceria com o pianista Júlio Resende e dedicada à mãe do cantautor.

Neste disco nasceu a parceria com José Fialho Gouveia, autor de cinco das onze letras.

No mesmo ano foi editado o primeiro disco da guitarrista Marta Pereira da Costa, onde aparece o tema Encontro que conta como convidado muito especial Richard Bona, baixista de origem camaronesa e um dos nomes mais conceituados do Jazz mundial. O tema, da autoria de Rogério Charraz, foi escolhido para genérico do programa Em nome do ouvinte da Antena 1.

Em 2017 foi lançada uma edição especial do disco Não tenhas medo do escuro, onde são recuperados os temas Porto de Abrigo e Sempre que o amor nos acontece, que fazem parte da banda sonora da série bi-diária da RTP O Sábio.

Em 2018, Rogério Charraz completou 40 anos de vida e decide comemorar no palco do Cinema São Jorge, em Lisboa, concerto que ficou registado em disco (o seu primeiro ao vivo) e foi transmitido no ano seguinte pela RTP.

“4.0” é o quarto disco do músico e tem no alinhamento quatro temas de cada um dos seus discos anteriores, quatro temas inéditos e quatro convidados muito especiais: o fadista Ricardo Ribeiro, o pianista Júlio Resende, Jorge Benvinda (dos Virgem Suta) e o cantador António Caixeiro. Entre os inéditos destacam-se mais duas letras de José Fialho Gouveia e o tema “O melhor de mim”, feito por Rogério para o seu primeiro filho, nascido há pouco mais de um ano…

Em 2019 Rogério Charraz & Os Irrevogáveis (Jaume Pradas, Luís Pinto, Paulo Loureiro, João Rato e Carlos Lopes) percorreram o país de norte a sul, de Vila do Conde a Tavira, de Castelo Branco à Marinha Grande, ganhando finalmente uma dimensão nacional.

Em 2020 foram lançados os primeiros temas que anunciam o novo disco, que seria editado no ano seguinte. Abaladiça é uma das vinte canções escolhidas para a coletânea Inéditos Vodafone, ao lado de nomes como D`Alva, MOMO ou Rita Onofre. Lançada em plena pandemia, a iniciativa fazia parte do movimento Portugal Entra em Cena que desafiava os músicos nacionais a comporem uma canção original, nunca antes editada ou divulgada e contou com mais de 400 candidaturas.

Mas foi o segundo tema que traz finalmente o reconhecimento público e da crítica. Quando nós formos velhinhos foi lançado em 2020 e emocionou o país com um vídeo gravado no palco do Teatro da Trindade, interpretado por dois dos nomes maiores do teatro nacional: Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho.

Pela primeira vez uma canção de Rogério Charraz chegou à playlist da Rádio Comercial, curiosamente depois de uma polémica pública entre o músico e Pedro Ribeiro, diretor da rádio, a propósito do aumento da quota mínima obrigatória de música portuguesa nas rádios de 25 para 30%. Quando nós formos velhinhos esteve várias semanas no TNT, top de preferências dos ouvintes da rádio, chegando mesmo ao primeiro lugar.

Em 2021 foi finalmente editado “O Coreto”, disco conceptual com todas as letras escritas por José Fialho Gouveia e que conta com a produção musical de Luísa Sobral. Em treze canções a dupla de compositores conta a história de um personagem que, farto da vida na cintura da grande cidade, decide ir viver para a aldeia do pai, onde se apaixona, no dia da romaria, junto ao coreto. Uma história de amor que tem como pano de fundo a desigualdade entre as grandes cidades e o resto do país e que conta como convidada com Sara Cruz, jovem açoriana a despontar no panorama musical português.

Foram ainda lançados os vídeos de Um dia no Coreto (vídeo de animação com ilustrações de Ana Luísa Farinha e produzido pela COLA – Colectivo Audiovisual), “Feita deste chão” (gravado com o apoio do Turismo do Porto e Norte na paisagem deslumbrante de cinco municípios: Montalegre, Vila Verde, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Monção) e A Romaria (gravado na Romaria da Senhora do Almurtão, Idanha-a-Nova).

Em 2023 é lançado novo disco da parceria Rogério Charraz/José Fialho Gouveia, com o título Reunião de Condomínio. O primeiro tema apresenta a personagem “Vitorino”, o hipocondríaco administrador do condomínio representado pela voz do inesperado convidado: Quim Barreiros. O vídeo volta a contar com a realização de Daniel Mota, responsável pelos vídeos de Quando nós formos velhinhos, Abaladiça e Feita deste chão.

Discografia

Álbuns

A Chave (2011)
Espelho (2014)
Não Tenhas Medo do Escuro (2016)
4.0 (2018)
O Coreto (2021)

Discografia com os Boémia

Madrigal (1999) – com os Boémia
Semente (2003) – com os Boémia

Colaborações

2015 – Artistas pela Casa dos Rapazes – Os Rapazes
2011 – Pára, olha, escuta e avança (Pedro Branco / Rogério Charraz).
Por altas serras de montanhas (Com Luís Represas, José Mário Branco, Jorge Palma, Jorge Fernando, João Pedro Pais e João Afonso)
O meu tempo é agora (para a TMN 65)
Projecto Sotaques

Fonte: Wikipédia

Rogério Charraz, O coreto

Rogério Charraz, Espelho

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Paulo de Carvalho, cantautor
Paulo de Carvalho

Paulo de Carvalho é um dos monstros sagrados da canção em Portugal. Integrou os famosos Sheiks e projectos fugazes mas ousados como a Banda 4 e o Fluido. Completou 75 anos no dia 22 de outubro de 2022.

O seu primeiro disco de Fado, “Desculpem Qualquer Coisinha”, provoca grande polémica no meio musical português, mas constitui o maior êxito de vendas da sua carreira.

Aos 30 anos de profissão foi homenageado pela Casa da Imprensa na Grande Noite do Fado. Gravou um CD de fados antigos com a participação da Orquestra Filarmónica de Londres, título “Alma”, que considera um disco de estudo na área do Fado para o futuro.

Como autor-compositor tem mais de 300 canções escritas, e é membro da S.P.A.

Colaborou com poetas, escritores e músicos como J.C. Ary dos Santos, F. Assis Pacheco, Ivan Lins, Dulce Pontes, Joaquim Pessoa, Virgílio Massingue, Mafalda Veiga, Maria Barroso, Ana Zanatti, Simone de Oliveira, Alda Lara, Né Ladeiras, Isabel Ruth, Maria Rosa Colaço entre outros.

Compõe canções para muitos companheiros de profissão: Carlos do Carmo, Simone de Oliveira, Sara Tavares, Martinho da Vila, Anabela, Vasco Rafael, Lena D’Água, Mariza.

Produziu e compôs o primeiro disco de Adelaide Ferreira, aquando de uma experiência como A.R. Nacional numa editora independente, “A Nova”.

Como cidadão e músico tem colaborado na dignificação da sua profissão, participando em centenas de eventos de solidariedade, desde campanhas de angariação de fundos ou chamadas públicas de atenção: Timor, Moçambique, Angola, até às CERCIS, de cujo grupo já faz parte desde a formação.

Esteve também na fundação de cooperativas como a “Toma Lá Disco” (produção discográfica), ou fez parte da “Cantar Abril”, “U.P.A.V.” (Produção Artística).

“Sida Aparecida”, é a primeira canção que em Portugal fala directamente deste flagelo que atingiu a humanidade. Os direitos autorais foram oferecidos à Comissão Nacional da Luta Contra a Sida. Espectáculos para suprimir as necessidades mais prementes de cidadãos carenciados ou de organizações dos mais variados tipos, também fazem parte da sua vida: corporações de bombeiros, hospitais, organizações de doentes específicos.

Teve uma participação muito activa na consolidação da democracia em Portugal. Foi aliás, uma canção cantada por si, “E Depois do Adeus”, que serviu como primeira senha no 25 de Abril de 1974, Revolução dos Cravos. Paulo de Carvalho.

Discografia

  • E depois do adeus, 1974.
  • Até me dava jeito, 1980.
  • Abracadabra, 1981.
  • Cabra cega, 1982.
  • Desculpem qualquer coisinha…, 1985.
  • Homem português, 1986.
  • Duetos, 2017.

Paulo de Carvalho, Desculpem qualquer coisinha…, 1985.

Paulo de Carvalho

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Fausto Bordalo Dias, Madrugada dos trapeiros
Fausto Bordalo Dias

Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias nasceu em 26 de Novembro de 1948, em pleno oceano Atlântico, a bordo de um navio chamado “Pátria” que viajava de Portugal para Angola. Foi nesta antiga colónia portuguesa que passou a infância e adolescência e começou a interessar-se por música. Filho de beirões, assimilou os ritmos africanos a que juntaria, mais tarde, os das suas origens lusas.

O primeiro grupo de que fez parte chamava-se Os Rebeldes e cultivava a música pop da altura. Em 1968, com 20 anos, fixou-se em Lisboa para iniciar os estudos universitários (é licenciado em Ciências Sócio-Políticas e frequentou um mestrado em Relações Internacionais) e foi no âmbito do movimento associativo que se revelou como cantor, aproximando-se rapidamente do movimento que já integrava então nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire ou Vieira da Silva – juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio – e que teve um importante papel político e cultural na resistência aos últimos anos do fascismo e no processo revolucionário iniciado com o 25 de Abril de 1974.

É impossível dissociar o seu nome de discos tão fundamentais da música portuguesa contemporânea como Por Este Rio AcimaO Despertar dos AlquimistasPara Além das CordilheirasA Preto e Branco ou Crónicas da Terra Ardente.

Com Fausto, é toda uma viagem pelo universo dos sons, da memória colectiva, do sentir mais profundo que nos une enquanto comunidade(s).

Discografia

Álbuns de originais

Fausto (1970)
P’ró Que Der e Vier (1974)
Um Beco com saída (1975)
Madrugada dos Trapeiros (1977)
Histórias de Viageiros (1979)
Por Este Rio Acima (1982)
O despertar dos alquimistas (1985)
Para além das cordilheiras (1987)
A preto e branco (1988)
Crónicas da terra ardente (1994)
A Ópera Mágica do Cantor Maldito (2003)
Em Busca das Montanhas Azuis (2011)

Singles e EPs

Fausto (1º EP, 1969)
Llora, Amigo, Llora (1970)
África / Ó Pastor Que Choras (1970)
Venha Cá Sr. Burguês (1974)
Marcolino (1975)
Uns Vão Bem E Outros Mal (1977)
Se Tu Fores Ver O Mar (1978)
Guerra do Mirandum (Single, 1984)
O Coça-Barriga (1985)
O Despertar Dos Alquimistas (1985)
Navegar, Navegar (1986)

Coletâneas

O Melhor dos Melhores (1994)
Atrás dos Tempos Vêm Tempos (1996)
Grande Grande É a Viagem (ao vivo) (1999)
18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto (2007)

Álbuns em colaboração

cantigas De Ida E Volta (1975), em Conjunto com Sérgio Godinho, Vitorino e Sheila Charlesworth
A Confederação (1978), em Conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
Três Cantos: Ao Vivo (2009), em Conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco

Prémios e Condecorações

1969 – Prémio Revelação, atribuído pela Rádio Renascença
1988 – Prémio José Afonso
1994 – Oficial da Ordem da Liberdade (9 de Junho)
2012 – Melhor Álbum – Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, “Em Busca das Montanhas Azuis”[19]
2012 – Melhor Canção – Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, “E Fomos pela Água do Rio”
2017 – Prémio Carlos Paredes (Carreira)

Fonte: Wikipédia

Fausto Bordalo Dias, Madrugada dos trapeiros

Fausto, História de Viageiros

Fausto, História de Viageiros

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Joana Alegre, Centro
Joana Alegre

Discografia

Álbuns

Joan And The White Harts ‎(CD, Álbum) Universal Music B01HSNE7Q4 2016
Centro ‎(CD, Álbum) Sony Music G010004691750F 2021

Joana Alegre, Centro

Perfil

Joana Alegre é uma cantautora indie folk/ baroque pop com formação clássica e que passou também pelo jazz na Academia Duarte Costa, Hot Club de Portugal, SummerSchool  New  School  NY e na Meredith MonkHouse Foundation.

Iniciou os  estudos na Orquestra de Câmara do Colégio Moderno e em guitarra clássica na Academia Duarte Costa e alguns anos mais tarde começou por cantar recreativamente.

A sua primeira colaboração enquanto vocalista foi com a produtora Joana de Melo.  Entrou no meio profissional como vocalista dos The Pulse, que editaram o álbum homónimo e o single “No Match” em 2010. 

Estreou-se num concerto dos seus originais no TheShrine com a participação especial da cantora e baixista AdelineMichéle.  No regresso a Portugal, Joana participou no musical “O Fantasma de Chico Morto” e integrou o Coro Gospel Collective como solista e vocal coach.

Retomou as parcerias e colaborações com músicos do jazz e da pop nacionais, entre os quais Mikkel Solnado com quem faria o dueto “E Agora?” e que viria a produzir o seu primeiro disco, “Joan & TheWhiteHarts”.

Trabalha como compositora, letrista e vocal coach na produtora Great Dane Studios. Foi finalista do TheVoice Portugal.  Grava o seu segundo álbum de originais com produção de Luísa Sobral. 

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Rita Redshoes, Lado bom
Rita Redshoes

ita Redshoes, nome artístico de Rita Pereira (Lisboa, 10 de Julho de 1981), é uma cantora, compositora, multi instrumentista, arranjadora e letrista portuguesa.

A história da portuguesa Rita Redshoes no universo musical começou a desenhar-se em 1996. Na altura a cantora era conhecida como Rita Pereira e desempenhava o papel de baterista no grupo de músicos que fazia parte do grupo teatro “Ita Vero”, da Escola Secundária de José Afonso, Loures.

Um ano depois passou a cantar a tocar e teclas nos Atomic Bees que lançaram uma versão de ‘Perfect’ dos Fairground Attraction, incluída na colectânea “Optimus 2000 – Novos Talentos” e que em 2001 editaram o álbum “Love.noises.and.kisses”.

Mais tarde tocou baixo no grupo Rebel Red Dog, e tocou piano e cantou no projecto Photographs. Este último, funcionou como uma espécie de embrião do que a cantora apresentou depois enquanto Rita Redshoes.

A partir de 2003 foi convidada para teclista de serviço da banda de suporte de David Fonseca, com quem interpretou o tema ‘Hold Still’, do álbum “Our Hearts Will Beat As One”.

Em 2007, o imaginário do filme “O Feiticeiro de Oz” e do clássico ‘Let’s Dance ‘, de David Bowie, inspiraram-na a adoptar o nome de Rita Redshoes. Na mesma altura começa a preparar o seu primeiro álbum tendo por avanço o single ‘Dream On Girl’, incluído na colectânea “Novos Talentos – FNAC 2007”.

Fonte: Wikipedia

Rita Redshoes, Lado bom

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