Ligados às Máquinas
Ligados às máquinas

Amor Dimensional

Os Ligados às Máquinas são, provavelmente, a primeira orquestra de samples composta por músicos em cadeiras de rodas do mundo. Nascidos há uma década no seio da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, lançam finalmente, pela Omnichord Records, o seu impressionante disco de estreia, Amor Dimensional.

Ligados às Máquinas, Amor Dimensional

Ligados às Máquinas, Amor Dimensional

Cruzando diferentes géneros musicais e explorando novas fronteiras criativas, os Ligados às Máquinas têm ainda desenvolvido, com o musicoterapeuta Paulo Jacob, ferramentas e metodologias de trabalho inovadoras e promotoras da plena participação artística.

O processo criativo dos Ligados às Máquinas sempre se destacou pelo uso, adaptação e criação de soluções de hardware e software que permitem aos integrantes – músicos com alterações neuromotoras – ter controlo e autonomia para disparar samples em tempo real em dispositivos adaptados.

Nos primeiros anos, os elementos dos Ligados Às Máquinas foram convidados a partilhar, nas sessões de trabalho, as músicas e os sons mais importantes e significativos na sua vida. Com a utilização do hardware Makey Makey (que converte objetos do quotidiano – condutores de corrente elétrica – em controladores), deu-se a epifania:

“E que tal constituir uma “orquestra” de amostras musicais? Uma espécie de melting pot musical, onde cada um participa ativamente no processo criativo do coletivo, partilhando a sua identidade musical e cruzando-a com a dos outros?”

Aliando a paixão musical que une o colectivo à tecnologia, com muita cabelagem e controladores personalizados, é possível cada músico “disparar” um ou mais samples, culminando numa composição musical colectiva e inédita.

Em 2023, em colaboração com a Omnichord e numa residência artística para o Festival NASCENTES, o projeto iniciou um processo de colaboração direta com diversos músicos e compositores nacionais, que cederam excertos musicais inéditos, da sua voz ou dos seus instrumentos, que permitiram aos Ligados às Máquinas a criação de um arquivo sonoro que potenciaria novas composições feitas a muitas mãos, vozes e corações.

Entre os que aceitaram o convite estão nomes como Ana Deus, Bruno Pernadas, Cabrita, Carincur, Catarina Peixinho, Coro Ninfas do Lis, Dada Garbeck, Filipe Rocha, First Breath After Coma, Gala Drop, Gui Garrido, Joana Gama, Joana Guerra, João Doce, João Maneta, João Pedro Fonseca, José Valente, Lavoisier, Mano a Mano, Moullinex, Nuno Rancho, Orquestra e Coro da Gulbenkian, Pedro Marques, Retimbrar, Ricardo Martins, Rita Braga, Rita Redshoes, Salvador Sobral, Samuel Martins Coelho, Samuel Úria, Selma Uamusse, Senhor Vulcão, Surma e Vasco Silva.

O resultado acaba por ser uma fusão única de estilos musicais, do hip-hop ao Fado, do rock ao techno, do blues à world music e da Música Erudita à música concreta, culminando num disco que se traduz numa linguagem única.

Amor Dimensional é o resultado de uma década de trabalho e amadurecimento de um processo coletivo que começou a explorar o universo sonoro familiar dos seus elementos para depois conseguir explorar, interpretar e compor algo realmente novo e seu a partir da novidade e do desconhecido que lhes foi apresentado por mais de 30 artistas nacionais.

São nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um: do amanhecer ao acordar, da procrastinação à tensão, da obrigatoriedade à liberdade de escolha limitada, da melancolia confortável à refeição aconchegante até ao merecido descanso (enriquecido pela possibilidade de sonhar).

O grupo estreou-se em palco em 2014, a convite do Teatro Municipal da Guarda e, desde então, apesar da desafiante logística, tem vindo a apresentar-se ao vivo todos os anos e os seus espetáculos são muitas vezes descritos como um confronto de duas forças fundamentais opostas e complementares: a estaticidade física e o movimento musical.

Os Ligados Às Máquinas são Andreia Matos, Dora Martins, Fátima Pinho, Hélia Maia, Jorge Arromba, José Morgado, Luís Capela, Mariana Brás, Paulo Jacob, Pedro Falcão e Sérgio Felício.

Ligados às Máquinas

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Pedro Gonçalves (1970-2021), contrabaixista
Pedro Gonçalves

Nascido em 1970, Pedro Gonçalves (1970-2021) foi contrabaixista e mestre da guitarra eléctrica, com formação em jazz, no Hot Clube, em Lisboa. Teve experiências múltiplas no mundo da música: foi produtor, tendo trabalhado, por exemplo, com Aldina Duarte e Mazgani; fez parte do grupo Ladrões do Tempo, liderado pelo guitarrista Zé Pedro. Actuou com Ana Deus e Alexandre Soares. Gravou para Rita Redshoes e Soaked Lamb. Trabalhou com Sérgio Godinho, entre outros músicos.

Pedro Gonçalves foi um dos fundadores dos Dead Combo, grupo que criou em 2003 com o guitarrista Tó Trips, oriundo do universo do rock. Os dois começaram a ensaiar juntos, depois de se terem cruzado no final de um concerto do músico Howe Gelb, em Lisboa, em 2001.

Em 2003 gravaram uma música, “Paredes Ambience”, para uma compilação dedicada a Carlos Paredes, e perceberam que a amizade poderia gerar frutos musicais. Assumiram duas personagens, um cangalheiro e um gangster, para criar uma identidade própria.

Associando géneros como o Fado, o rock, o universo das bandas sonoras, sobretudo westerns, e outras sonoridades associadas à world music, os Dead Combo foram crescendo em importância. Começaram com apresentações pequenas e intimistas e chegaram a participar de grandes festivais como o Vodafone Paredes de Coura, em 2018. No total, lançaram seis álbuns. O último foi em 2018, com o título Odeon Hotel.

Internacionalmente, a sua carreira foi projectada com a participação num episódio do programa de Anthony Bourdain, “No Reservations”, filmado em Lisboa em 2012; no mesmo ano entram no top 10 do iTunes americano.

Em 2015, ganharam o Globo de Melhor Grupo nos Globos de Ouro, com o álbum Bunch of Meninos.

O fim dos Dead Combo foi anunciado em Outubro de 2019, com a promessa de uma digressão de despedida nos meses seguintes. Foi nessa mesma altura que os Dead Combo procuraram editar dois songbooks, Partituras para uma Lisboa desaparecida, projecto entretanto acolhido pelo MPMP.

Pedro Gonçalves (1970-2021), contrabaixista

Pedro Gonçalves (1970-2021), contrabaixista

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Wet Bed Gang
Wet Bed Gang

Resultante da junção dos grupos BNCD+ e Bang Stars, a Wet Bed Gang foi fundada em 2014 por João Rossi e Pizzy, em Vialonga (V-Block), Lisboa. Os Wet Bed Gang são formados por: Gson, Kroa, Zizzy Jr e Zara G.

Discografia

Filhos do Rossi ‎(CD, EP) WBG Records B0737XBG5R 2017
Wet Bed Gang “Edição Especial Angola” ‎(CD, EP) LS Republicano # 2019

Fonte: Discogs

Wet Bed Gang

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Carmen Souza, cantora luso-cabo-verdiana
Carmen Souza

“Interconnectedness” é o décimo álbum da cantora luso-caboverdiana, apresentado ao vivo, a 31 de março, no Museu do Oriente, em Lisboa. Os concertos continuam numa digressão entre fevereiro e julho.

Após apresentar o seu novo álbum, “Interconnectedness”, na Alemanha e em França, Carmen Souza lançou o disco em Portugal, o país que a viu nascer, a 27 de janeiro, onde a artista expõe as vulnerabilidades trazidas pela pandemia e explorando a forma como estamos todos interconectados.

“Esta música é o resultado de tudo o que aconteceu comigo nos últimos quatro anos e com o mundo nos últimos dois. A experiência da perda mudou a minha perspetiva da vida e, consequentemente, a minha música”, diz Carmen Souza sobre a sua nova obra.

A artista relata histórias reais, mergulha na melancolia, mas também brilha com gosto pela vida. A sua voz jazzística e singular está imersa de melodias refinadas, cruzando as linhas do jazz com as sonoridades tradicionais de Cabo Verde. São canções ao mesmo tempo familiares e com um rasgo criativo de vanguarda. A Downbeat Magazine considerou mesmo que a sua assinatura sonora é a “receita para o sucesso artístico”.

Carmen Souza criou “Interconnectedness” com Theo Pascal, seu compositor e produtor de longa data, entre o seu estúdio analógico em Lisboa (This is Sessions) e a sua base em Londres. O novo capítulo desta jornada musical conjunta foi moldado por um enorme sentimento inspirador de gratidão. Já se conhece o single “Kuadro Pintado” e também está disponível um pequeno documentário sobre o álbum.

Perfil

Carmen Souza nasceu em Lisboa em 1981, numa família de cabo-verdianos. Desde muito cedo que sentiu o espírito intrínseco de “Sodade” graças ao trabalho do seu pai no mar, que o obrigava a estar ausente durante longas temporadas. Cresceu a falar crioulo e português com toda a naturalidade. Foi Theo Pascal que, descobrindo o seu talento, a levou a explorar as linguagens do jazz e da soul. O seu primeiro disco, “Ess ê nha Cabo Verde”, chegou em 2005. Desde então lançou múltiplos álbuns, incluindo “Verdade”, “Protegid”, “Kachupada”, “Epistola”, “Creology” e “The Silver Messengers”. Desde o início que construiu uma carreira internacional e é hoje uma artista multipremiada e reputada em diversos circuitos.

Carmen Souza, cantora luso-cabo-verdiana

Carmen Souza, cantora luso-cabo-verdiana

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Mind da Gap - Tilhas? São sapatilhas ‎(CD, Single) NS 05/2006 2006
Mind da Gap

Os Mind da Gap foram um grupo de hip-hop do Porto constituída por três elementos: Ace, Presto (rappers) e Serial (produtor).

Discografia

Mind da Gap – A verdade ‎(2xCD, Álbum) 560 5231 0064 2 2 2000
Mind da Gap – A verdade ‎(CD, Álbum, RE) 560 5231 0066 2 0 2000
Mind da Gap – Atitude construtiva ‎(CD, Single, Promo) Promo NS 06/2003 2003
Mind da Gap – Bazamos ou ficamos ‎(CD, Single, Promo) Promo NS 002/2002 2002
Mind da Gap – Dedicatória ‎(CD, Single, Promo) NS Promo 005/97 1997
Mind da Gap – Dedicatória ‎(CD, Single, Promo) VSL 1188 7 1997
Mind da Gap – Despedidas ‎(CD, Single, Promo) PROMO NS 004/2001 2001
Mind da Gap – Edição ilimitada ‎(CD, Álbum) 560 5231 01442 7 2006
Mind da Gap – Falsos amigos ‎(CD, Single, Promo) Promo 013/98 1998
Mind da Gap – Matéria prima (1997-2007) (1997-2007) ‎(CD, Comp) VSL 1188 2 2007
Mind da Gap – Mind da Gap ‎(CD, EP) 724383606023 1995
Mind da Gap – Mind da Gap ‎(CD, EP, RE, RM) 7 243 8 36060 2 3 2003
Mind da Gap – Não stresses ‎(CD, Single, Promo) PROMO NS 04/2006 2006
Mind da Gap – Sem cerimónias ‎(CD, Álbum) 7243 8 21273 2 1 1997
Mind da Gap – Sem cerimónias ‎(CD, Álbum) UDO 002 1998
Mind da Gap – Senso comum ‎(CD, Single, Promo) Promo NS 019/2000 2000
Mind da Gap – Socializar por aí ‎(CD, Single, Promo) PROMO NS 004/2002 2002
Mind da Gap – Suspeitos do costume – Sampler ‎(CD, Promo, Smplr) Promo NS 001/2002 2002
Mind da Gap – Suspeitos do costume ‎(CD, Álbum) 560 5231 0107 26 2002
Mind da Gap – Suspeitos do costume ‎(CD, Álbum) 560 5231 0108 25 2002
Mind da Gap – Tilhas? São sapatilhas ‎(CD, Single, Promo) Promo NS 05/2006 2006
Mind da Gap – Todos gordos ‎(CD, Single, Promo) Promo 002/2000 2000
Mind da Gap, Kika – Dar o máximo ‎(CD, Single, Promo) VSL 1253 7 2008

Fonte: Discogs

Mind da Gap - Tilhas? São sapatilhas ‎(CD, Single) NS 05/2006 2006

Mind da Gap – Tilhas? São sapatilhas ‎(CD, Single) NS 05/2006 2006

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Cool Hipnoise - Nascer do Soul ‎(CD, Álbum) 1995
Cool Hipnoise

Grupo formado em Lisboa, Portugal, em 1994 por Tiago Santos (guitarra), João Gomes (teclados), Paulo Muiños (saxofones), Nuno Reis (trompete), Francisco Rebelo (baixo) e Melo D (voz). Nuno Reis e Melo D deixaram o grupo no ano 2000.

Discografia

Cool Hipnoise – Ela era o meu estilo ‎(12″) NS12″001/96 1996
Cool Hipnoise – Ela era o meu estilo ‎(CD, Single) 7243 8 61050 2 8 1996
Cool Hipnoise – Ela era o meu estilo ‎(CD, Single, Promo) PROMO 003/96 1996
Cool Hipnoise – Exotica Part II And Other Versões (CD, Dig) 560 5231 0075 2 8 2001
Cool Hipnoise – Groove Junkies 1995 > 2005 ‎(2xCD, Comp, Ltd) 7243 4 74417 2 1 2005
Cool Hipnoise – Groove Junkies 1995 > 2005 ‎(CD, Comp) 2005
Cool Hipnoise – Groove Junkies 1995 2003 ‎(CD, Comp) 560 5231 0115 2 5 2003
Cool Hipnoise – Kama Kove ‎(CD, Single, Promo) NS PROMO20/2000 2000
Cool Hipnoise – ME FRTV ‎(CD, Álbum) 560 5231 0073 2 0 2000
Cool Hipnoise – Missão Groove ‎(2xCD, Álbum, Ltd) 560 5231 0008 2 6 1998
Cool Hipnoise – Missão Groove ‎(CD, Álbum) 7 243 8 59227 2 5 1997
Cool Hipnoise – Nascer do Soul ‎(2xCD, Álbum, Ltd) 7243 8 53675 2 6 1996
Cool Hipnoise – Nascer do Soul ‎(CD, Álbum) 7243 8 36301 2 7 1995
Cool Hipnoise – Ponto sem Retorno ‎(CD, Maxi, Promo) NS Promo 006/97 1997
Cool Hipnoise – Remar Remar ‎(CD, Single) NS PROMO 05/98 1998
Cool Hipnoise – Remixes ‎(12″, Single, Promo) NS12″001/96 1996
Cool Hipnoise e Simone de Oliveira – Sem Plano ‎(CD, Single, Promo) NS PROMO 10/2000 2000

Cool Hipnoise - Nascer do Soul ‎(CD, Álbum) 1995

Cool Hipnoise – Nascer do Soul ‎(CD, Álbum) 1995

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Boss AC
Boss AC

Considerado um dos pioneiros do Hip hop português, Boss AC, nome artístico de Ângelo César do Rosário Firmino (nascido no Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde, a 3 de janeiro de 1975), é um rapper e cantor português.

Discografia

Boss AC – Anda cá ao Papá ‎(CD, Single, Promo) 011/98 1998
Boss AC – Baza, Baza (Hoje não quero saber) ‎(CD, Single, Promo) PROMO NS005/2002 2002
Boss AC – Boa Vibe ‎(CD, Sin) 5605231013628 2005
Boss AC – Boa Vibe ‎(CD, Single, Promo) PROMO 04/05 2005
Boss AC – Hip hop (Sou eu e és Tu) ‎(CD, Single, Promo) PROMO NS02/2005 2005
Boss AC – Lena (A culpa não é tua) ‎(CD, Single, Promo) Promo NS03/04 2002
Boss AC – Levanta-te (Stand Up) ‎(CD, Single, Promo) Promo IPV 1292 7 2008
Boss AC – Mandachuva ‎(CD, Álbum) 5605231002424 1998
Boss AC – Princesa (Beija-me outra vez) ‎(CD, Single, Promo) Promo NS01/06 2006
Boss AC – Que Deus ‎(CD, Single, Promo) Promo VSL 1010-7 2005
Boss AC – Quieres dinero ‎(CD, Single, Promo) PROMO NS01|03 2002
Boss AC – Rimar Contra A Maré… (Álbum) 2 versões 5 605 231 01 1020 2002
Boss AC – Ritmo, Amor e Palavras ‎(CD, Álbum, Copy Prot.) 560 523101302 4 2005

Fonte: Discogs

Boss AC

Boss AC

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Coldfinger
Coldfinger

Coldfinger é uma banda portuguesa de trip hop formada pela vocalista Margarida Pinto e Miguel Cardona.

Discografia

Álbuns

Lefthand ‎(CD) NorteSul 560 5231 0071 2 2 2000
Return To Lefthand ‎(CD) NorteSul 560 5231 0100 23 2001
Sweet Moods And Interludes ‎(CD, Album, Copy Prot.) Zona Música, Lisbon City Records ZM00066, LCR 0001 2002
Deluxe Box Set ‎(2xCD, Dlx, S/Edition) Zona Música LCR 0005 2004
Supafacial 2 versions Lisbon City Records 2007
Live Coda – Ao vivo na Antena 3 ‎(CD, Álbum, Liv) Zona Música, Lisbon City Records ZM00149, LCR005 2011
The Seconds ‎(CD, Álbum, Dig) Lisbon City Records LM13001 2013

Singles & EPs

EP, 01 ‎(CD, Maxi) NorteSul 560 5231 0065 2 1 1999
Beauty Of You ‎(CD, Single) NorteSul 5 605231 008723 2000
Multimedia Promo ‎(CD, Single, Enh, Promo) NorteSul NS PROMO 003/2001 2001
It’s Too Late For The Future ‎(CD, Single, Promo, Car) iPlay IP3857 2008
Tó Ricciardi Feat. Coldfinger – Night Flowers ‎(3xFile, MP3, EP, 320) Wolf Music (5) WOLF003 2009
Coldfinger & Friends ‎(6xFile, MP3, EP, 320) Optimus Discos 2009
Easy M ‎(CD, Single, Promo) Zona Música ZMPROMO030

Compilações

Now In Stock ‎(CD, Comp) iPlay IP 1454 2 2008

Perfil

Miguel Cardona e Margarida Pinto são a cara do projecto Coldfinger, que em 1998 apresentou as primeiras maquetas à editora NorteSul. O músico tinha acabado de deixar os Blasted Mechanism e viu nos Coldfinger uma possibilidade de dar azo à sua criatividade, e o resultado foi a produção de sonoridades que podem ser definidas, acima de tudo, como diferentes.

O Conjunto de músicas em carteira foi aumentando, e quando o repertório adquiriu uma extensão considerável o grupo partiu para a estrada, tendo passado pelos festivais do Sudoeste e Vilar de Mouros, pelas Noites Ritual Rock, Hard Club, e ainda pelo Lux, onde fizeram a abertura do espectáculo para Goldie, no decorrer de 1999. Com o tempo, o número de seguidores da banda foi aumentando consideravelmente, ao que se juntou o apoio incondicional da crítica, que louvou sobretudo a originalidade do projecto.

Ainda em 1999, os Coldfinger entraram em estúdio e deram início às gravações do seu registo de estreia, intitulado “EP 01”, que incluiu os temas “Contratempo”, Shapeless”, “Plummy”, “Scrubber” e “Punch’ In”. Miguel Cardona ao falar dos temas dos Coldfinger, comenta que “as músicas reflectem um enorme grau de intimidade e andam sempre à volta de sentimentos”. Sentimentos transmitidos na voz de Margarida, uma espécie de elemento unificador entre toda a tecnologia presente nos registos.

Para a gravação de “Lefthand” (2000), o primeiro longa-duração, Miguel Cardona e Margarida Pinto contaram com a colaboração de Adriano no contrabaixo, Francisco Rebelo (Cool Hipnoise) no baixo e contrabaixo, Alexandre Frazão na bateria e DJ Cruzfader no scratch e sampling, e participações especiais dos Lisbon City Rockers e Arkham Hi-Fi.

Ao longo das quinze faixas que dão forma a “Lefthand”, cruzam-se os caminhos do Hip hop, do drum n’ bass e do breakbeat, sempre orientados pela voz condutora de Margarida Pinto. Para além de “Beauty Of You”, o primeiro cartão de visita do álbum, que serviu inclusivamente de banda sonora a uma campanha publicitária da Telecel, fazem parte do registo temas como “The Tree And The Bird” e “Para Um Poema”, cuja letra inclui excertos do poema “Adiamento”, de Álvaro de Campos.

Alguns dos temas do álbum de estreia foram, posteriormente, remisturados e deram origem a um EP, que foi sucedido em Julho de 2002 por novo álbum de originais, intitulado “Sweet Moods and Interludes”.

Cinco anos depois do sublime “Sweet Moods and Interludes” (Lisbon City Records, Zona Música, 2002) e com nova formação (Margarida Pinto, Miguel Cardona, Nuno e Ruca), os Coldfinger assumem-se descaradamente como uma banda pop-rock; um rock desenfreado e amarrado na pressão fortíssima da electrónica que jorra por todo o “Supafacial”.

Coldfinger

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Folk 2
Folk 2

Folk em Portugal

“Corria o ano de 1966 quando este Duo constituído por Vasco Luís e Rui Manuel gravou o primeiro disco nacional moldado à imagem das linguagens folk norte-americanas. Era também o início de um novo selo discográfico, a Aquila, que logo depois se viria a especializar no Fado lisboeta.” (João Carlos Callixto)

Folk 2

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D. Elvira ‎(7", EP) Alvorada AEP 60 882 1966
O Fabuloso Alex

Perfil

Francisco António Alexandre Rodrigues, conhecido artisticamente como Alex, ou Alex, o Fabuloso, nasceu em Portimão e começou a sua atividade na década de 1960. Atuou pela 1ª vez em África, nomeadamente Moçambique, Angola, África do Sul e Zimbabwe. Regressado a Portugal atuou no Teatro ABC, na revista “Vinho Novo”, levada a cena pelo grande empresário José Miguel. Ficou conhecido como Fabuloso Alex e em 1965 estava em Luanda com ensaios na Buate Tamar e actuações no Chá das 6, Cine Restauração. Faleceu em 2023 em Setúbal. Era a voz da canção ‘Mr. Gay’.

Álbuns

Fly bird be free… ‎(LP, Álbum) Gallo ACP 565 1973
Hear me calling ‎(LP) Ovação OV-LP-2013 1987
Este mundo é de nós dois ‎(LP, Álbum) Dualsom LP 035 1990
Adeus África Adeus ‎(LP, Álbum) Dualsom LP.-078 1992
Ida e volta baby ‎(CD, Álbum) Dualsom CD – 096 1997
Renascer ‎(CD, Álbum) OneRecords OR10001 2005
Voar nas asas Do Tempo ‎(CD, Álbum) One Records OR10031 2008
Canta Algarve ‎(CD, Álbum)
Mister gay ‎(CD, Álbum) Mediamusica mm005
O fabuloso Alex ‎(LP, Álbum) Big (5) 1.011

Singles & EPs

D. Elvira ‎(7″, EP) Alvorada AEP 60 882 1966
Vem quente que estou fervendo ‎(7″, EP) Orfeu ATEP 6241 1968
Alex canta na Torralta ‎(7″, EP) RR RREP 0058 1969
Sinfonia dos cabelos compridos ‎(7″, EP) Orfeu ATEP 6311 1969
Passo palavra ‎(7″, EP) N’Gola NGAE 509 1970
Fabuloso Alex e os seus reactores – Mon ami, mon père ‎(7″, EP) RR RREP 0074 1970
Mon Ami, mon père ‎(7″, EP) RR RREP 0074 1970
Pára de gritar meu grito ‎(7″, Single) N’Gola NGAE 510 1970
Ressurreição do meu país ‎(7″, EP) Vitória VEP 0022 1975

D. Elvira ‎(7", EP) Alvorada AEP 60 882 1966

D. Elvira ‎(7″, EP) Alvorada AEP 60 882 1966

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