Francisco Lopes
Francisco Lopes
Nascido na Ilha da Madeira, Portugal, Francisco Lopes é um guitarrista premiado em competições internacionais. Começou aos 9 anos a tocar guitarra no Gabinete Coordenador de Educação Artística tendo sido aluno do professor Jose António. Quando percebeu que queria seguir uma carreira profissional inscreveu-se no Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira Eng. Luiz Peter Clode tendo sido aluno de Luciano Lombardi. Por influência deste inscreveu-se na faculdade em Itália – Conservatório “G.B. Pergolesi” com o Maestro Cláudio Marcotulli – onde tirou a Licenciatura.
No último ano da licenciatura e através do programa Erasmus esteve em Katowice na Karol Szymanowski Academy of Music com o Maestro Marcin Dylla e como gostou da experiência mudou-se para a Polónia onde fez o Mestrado e de seguida um pós-graduação.
Frequentou por quatro vezes os cursos de verão da conceituada Academia Chigiana em Itália com o Maestro Oscar Ghilia.
Francisco Lopes é um intérprete ativo no palco, participa em várias competições, classes de aperfeiçoamento e é o fundador da New Classic – Associação de Eventos Culturais da Madeira.
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Este projeto resulta de uma reflexão de autoconhecimento artístico e pessoal do músico Francisco Lopes, baseado no conceito da Associação New Classic, por si fundada em 2020, que visa aproximar a música contemplativa e a música de entretenimento, através da exploração e recriação de diversos estilos musicais.
O título deste seu primeiro trabalho discográfico, aparentemente enigmático, é uma alegoria à música na sua essência. Os números 3 e 4 representam as principais unidades de tempo, que, quando somados, resultam nas sete notas principais e, quando multiplicados, traduzem-se nas doze notas musicais. Por sua vez, estes quatro algarismos estão presentes em diversos acontecimentos simbólicos da história da humanidade.
A invocação da música e a sua ligação ao mundo surge, neste projeto, como um manifesto da sua inquietação acerca do futuro da humanidade, centrada na problemática do aquecimento global. Na sua ótica, só o ser humano possui capacidade inata de unificar os seus semelhantes em prol em busca de um propósito comum: a veneração e a salvaguarda do Planeta.
Este pensamento está na essência de um repertório diversificado, porém encadeado, onde as peças se vão entrelaçando umas nas outras numa fusão, como seria desejável que acontecesse entre os povos e culturas de todo o mundo, para que a humanidade pudesse viver unida na sua diversidade.
Esta coletânea apresenta três abordagens distintas da guitarra clássica: a primeira evoca a Música Erudita baseada em partitura escrita; a segunda, de cariz mais popular, conduz a uma viagem por diversos lugares, culturas, países, histórias e estilos musicais; e a terceira enaltece a fusão do instrumento com a voz, numa alusão ao entretenimento.