Lisboa String Trio

Lisboa String Trio

Lisboa String Trio

Os LST – Lisboa String Trio são um Trio português constituído pelo guitarrista José Peixoto, o guitarra portuguesa Bernardo Couto e o contrabaixista Carlos Barretto. Juntos desde 2013, editaram o primeiro álbum “Matéria” em 2014 e com este primeiro registo ganharam o Prémio Carlos Paredes atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Em 2016 editam “Lisboa” e com este trabalho para além de continuarem a atuar um pouco por todo o país e em alguns festivais no estrangeiro, são nomeados para Melhor Disco – Prémio Autores 2017, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Admitindo que estas duas palavras/conceitos podem existir sem sobressaltos, “jazz” e “português”, este Trio atreve-se a construir a sua música nesse contexto poético e subjectivo do que pode ser essa expressão em português ou dentro daquilo que se pode (se se puder) definir como o seu sentir. Jazz português? Se Fado fosse…

Carlos Barretto é uma referência no panorama jazzístico português como contrabaixista e compositor. É natural de Lisboa onde reside. Viveu em Viena, Paris e Madrid. Tocou por toda a Europa, China, África e América do Sul. Combina a actividade musical com as artes plásticas (pintura). Gravou 10 álbuns como líder e mais de 50 como sideman. Entre outros trabalhou com: Lee Konitz, Steve Grossman, Steve Lacy, Art Farmer, Louis Sclavis, Mal Waldron, Brad Mehldau, Kirk Lightsey, Bernardo Sassetti, George Cables, Barry Altschul.

Bernardo Couto, nascido a 19 de Dezembro de 1979,começou a aprender guitarra portuguesa aos 14 anos, com o guitarrista Carlos Gonçalves. Na Escola de Música do Conservatório Nacional completou o 7º grau dos cursos de Guitarra Portuguesa e Formação Musical, tendo ainda feito as cadeiras de Analise e Técnicas de Composição (1,2 e 3), História da Musica, Acústica e Musica de Câmara. Estudou também com Pedro Caldeira Cabral, Ricardo Rocha e Paulo Parreira. Só anos mais tarde começou a tocar profissionalmente na Mesa de Frades, tendo, a partir daí iniciado um percurso como acompanhador, tocando com Raquel Tavares, Camané e mais recentemente Cristina Branco e António Zambujo. Trabalhou ainda com alguns nomes fora do contexto do Fado como Júlio Pereira, grupo Mestisay e Olga Cerpa e o Ensemble Modern.

José Peixoto (n. 1960) é um músico, compositor, arranjador e produtor. Estudou Guitarra Clássica na Academia de Amadores de Música de Lisboa, e frequentou o Conservatório Nacional e a Escola Superior de Belas Artes (Arquitectura) na mesma cidade. Tem desenvolvido intensa actividade quer em projectos de outros autores e grupos (José Mário Branco, Maria João, Madredeus, Janita Salomé, Carlos Zíngaro, João Monge, Maria Berasarte) quer nos seus próprios projectos que contam com 18 CD gravados em nome próprio. Mantém regular actividade de concertos estando actualmente a trabalhar com projecto Aduf (em parceria com José Salgueiro), com Quinteto Lisboa (com João Gil e João Monge), com a cantora espanhola Maria Berasarte e com seu grupo de música instrumental (jazz português) El Fad que com o CD Lunar, da JACC Records foi galardoado com o Prémio Carlos Paredes 2011. Em 2012 lançou o CD “Volta”, novo projecto em Duo com o contrabaixista António Quintino. Em 2014 saiu, com apoio concedido pela GDA, um CD de um novo Trio LST – Lisboa String Trio (com Bernardo Couto – guitarra portuguesa e Carlos Barretto – contrabaixo), grupo do qual é fundador.

Discografia

Lisboa String Trio

Lisboa String Trio, Aqui e Ali

Depois de três discos editados – “Matéria” (2014), galardoado em 2015 com o prémio Carlos Paredes, “Lisboa” (2016), nomeado para a categoria de Melhor disco de 2016 pela Sociedade Portuguesa de Autores e “Aqui e Ali” (2020), com uma das canções “Ai mas ai de mim” (Tiago Torres da Silva/José Peixoto) interpretada por Cristina Branco a ser galardoada com um prémio atribuído pelos IPMA (International Portuguese Music Awards) na categoria “Best Fado performance”, o LST-Lisboa String Trio iniciou um novo ciclo, com uma formação renovada.

Na inquieta continuação da exploração de uma linguagem que foi definindo e criou raízes, o grupo prepara um novo reportório e um novo disco para 2023.

Da formação anterior mantêm-se dois músicos, José Peixoto (guitarra) e Carlos Barretto (contrabaixo). E a estes juntam-se o músico catalão Marc Planells (alaúdes, sitar e percussão) e, como convidada, Sofia Vitória (voz), na sequência de gratificantes colaborações anteriores com outras vozes (Cristina Branco, Maria Berasarte e Ricardo Ribeiro).

A sonoridade do grupo ganha novas matizes, explora novas direções e, sem perder de vista a matriz instrumental que caracteriza a sua música, para além das canções, conta com a capacidade de Sofia Vitória poder usar a voz como se de um instrumento se tratasse, graças ao seu background ligado ao jazz.

Novos territórios se abrem para acolher o novo futuro deste original grupo.

José Peixoto – guitarra
Marc Planells – alaúdes, sitar e percussão
Carlos Barretto – contrabaixo
Sofia Vitória – voz

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