Luísa Sobral

Luísa Sobral, Luísa
Luísa Sobral

Quando se apresentou ao público, em 2011, trazia consigo o disco de estreia ‘The Cherry On My Cake’. Era o reflexo de quatro anos de emigração da sua autora, distinta aluna e licenciada em 2009 pelo Berklee College of Music.

Luísa Sobral teve necessidade de tocar e cantar muitas vezes em restaurantes e bares americanos, para ajudar a cobrir as despesas, o que representou uma formação acrescida e em tempo real, decisiva na carreira de um músico: a dos palcos – alguns maiores, outros mínimos e muitas vezes com poucas condições técnicas.

Já em Portugal, lançaram-lhe o desafio a que aspirava: gravar as suas próprias canções. Com resultados imediatos e com sabor especial para um disco de estreia: a marca de Platina, em época de crise extrema nas vendas; o aplauso consensual de críticos e público; o caminho aberto para a realização de mais de cem concertos.

Foram sobretudo os espectáculos, as participações televisivas especiais, como a que assegurou no programa de Jools Holland, na BBC, e as actuações de suporte a importantes artistas da mesma área, como Melody Gardot, que mais impulsionaram o seu percurso dentro e além-fronteiras. Espanha, França, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Marrocos, China, Namíbia, Zimbabwe e África do Sul já figuram entre as escalas de Luísa.

Seguiu-se um novo disco em 2013: “There’s A Flower In My Bedroom”, com 17 canções, todas da sua autoria e com convidados de grande notoriedade, como Jamie Cullum e os portugueses António Zambujo e Mário Laginha.

No ano seguinte foi lançado o terceiro álbum “Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa”, em que Luísa expande o seu universo para fora dos limites estéticos dos dois primeiros discos.

Em 2016 Luísa Sobral gravou o seu quarto álbum intitulado “Luísa”. O disco foi gravado em Los Angeles, no mítico United Recording Studios, por onde já passaram nomes históricos como Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Jay-Z, Radiohead ou U2. Ao leme da produção esteve Joe Henry, vencedor de 3 Grammy Awards, que para além de uma sólida carreira em nome próprio assina trabalhos de músicos como Elvis Costello, Solomon Burke, Beck ou Madonna.

Em “Luisa” estreitam-se a cumplicidade e os laços afectivos com quem ouve, em novas canções e letras tocantes, que revelam que a artista entrou num novo patamar de maturidade criativa, uma vez mais e como sempre, à frente da sua idade.

Luísa Sobral, Luísa

Partilhe
Share on facebook
Facebook