Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins
A principal valência da Associação Cultural de Plectro é a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB) que tem contribuído para uma verdadeira revolução no meio associado à Guitarra e ao bandolim, com dezenas de concertos em Portugal e no estrangeiro.
Foi criada em 2007 e surge da vontade de António de Sousa Vieira e Sérgio Dinis, então membros da Orquestra Europeia de Bandolins e Guitarra da Juventude (EGMYO). A OPGB mantém-se fiel ao seu princípio, servindo-se de um repertório baseado em obras originais para a música de plectro, obtendo dessa forma um carácter original da sua sonoridade e um rigor interpretativo, motivo pelo qual tem recebido os mais rasgados elogios.
No pleno da sua atividade, a OPGB começou a estrear obras que lhe foram dedicadas, de diversos compositores nacionais e internacionais, revelando o prestígio e a confiança que já alcançou. Tal foi feito com a preciosa ajuda de diversos Maestros e solistas convidados Estas peças culminam com gravação do seu primeiro trabalho discográfico, uma obra intitulada “Pleiades”, em Dezembro de 2015.
A Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins conta neste momento com 19 músicos efetivos e diversos reforços que asseguram a programação de cada concerto. A Direção Artística está a cargo de António de Sousa Vieira. O Maestro Titular é Hélder Magalhães.
Discografia
“Romàntico – Felix de Santos / Obras de concierto, vol.2” | Jordi Sanz e Maria Abad
Canções do outro lado da rua | Fernando C. Lapa | OPGB Integral para orquestra de guitarras e bandolins
Jordi Sanz e Antonio Morant | “Felix de Santos / Obras de concierto”
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins | “Pleiades”
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, Fernando C. Lapa, Canções do outro lado da rua
SOBRE O DISCO
A Pleiades Editions, selo editorial da Associação Cultural de Plectro, lançou em junho de 2022 o novo disco da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins: Canções do outro lado da rua, que contém a integral das obras para orquestra de guitarras e bandolins do compositor Fernando C. Lapa (Vila Real, 1950), inteiramente dedicadas e estreadas pela Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB). Um disco onde se pode usufruir não apenas da versatilidade interpretativa da OPGB, da sua sonoridade tão peculiar quanto surpreendente, bem como da vitalidade da escrita contemporânea para este género de formação. Entre texturas mais tradicionais (Folias e Polifonias), de escrita mais programática (Canções do outro lado da rua) ou mais abstrata (Brisas e Neblinas) este disco pretende igualmente mostrar a atual qualidade da OPGB.
Neste CD “se reúnem três obras diferentes, que compus nos últimos anos para uma singularíssima e maravilhosa formação – a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB). Elas resultam de pedidos e encomendas da orquestra e ilustram três faces bastante distintas do meu ofício de compôr: melodias de canções que escrevi para momentos muito diferentes; tratamentos orquestrais de melodias populares, num prazer reiterado de uma viagem pela musica das nossas raízes; e até a experiência mais aberta e plural de registos, texturas e sonoridades, numa construção que retrata o meu fascínio pela sonoridade única de todos estes instrumentos.”
Fernando C. Lapa, Compositor
“A ideia de a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB) gravar um disco só com autores portugueses era algo que ambicionava desde a fundação. A grande conquista, que foi a profissionalização da OPGB, permitiu tornar as encomendas bastante regulares. Da minha admiração pela música do Professor Fernando Lapa, fruto essencialmente da experiência em grupos corais, surgiu a encomenda de Canções do outro lado da Rua para estreia no Centenário do Conservatório de Música do Porto. A empatia da OPGB com esta peça levou a que o Professor Fernando Lapa, com a sua habitual simpatia e generosidade, continuasse a acudir aos meus pedidos, que agora se materializam neste disco. Obrigado, Professor Fernando C. Lapa!”
António de Sousa Vieira, Diretor Artístico.