Silly
Silly

Maria Bentes é SILLY. Nasceu nos Açores, cresceu no Alentejo, vive em Lisboa. A música sempre fez parte da sua vida – estudou guitarra e piano, mais tarde apaixonou-se por Hip hop, jazz e bossa nova.

Começámos a ouvir falar dela em 2020, com canções como “Além” e “Intencionalmente”.

Em 2021, lançou o EP de estreia, “Viver Sensivelmente”.

No final de 2022, surgiu com uma nova canção: “Água Doce” e este ano com “Coisas Fracas” e “Cavalo à Solta”. Neste período colaborou nos álbuns de Papillon e NAPA. Fez as suas primeiras apresentações ao vivo, passando por salas como Musicbox, Teatro de São Luiz, Maus Hábitos, MouCo, pelos festivais NOS Alive, Super Bock em Stock, MIL LISBON, Noites na Nora e, mais recentemente, porque a palavra é um dom que lhe assiste, participou no MAP – Mostra de Artes da Palavra, em Oeiras.

Os seus temas, simultaneamente delicados e complexos, estão algures entre a pop mais intimista e o R&B mais futurista e atmosférico.

Depois do sucesso do EP “Viver Sensivelmente”, Silly voltou com um novo single. “Água Doce” estreou em 2022 acompanhado de um videoclipe, que nos leva a conhecer a artista mais de perto, numa viagem às profundezas de São Miguel, Açores, onde nasceu.

Silly apresentou-se ao mundo com 5 faixas em novembro de 2021 e, desde aí, somos embalados por temas tão leves quanto intensos, repletos de metáforas que nos mostram o mundo pelos olhos da artista, numa mescla perfeita de instrumentos, como o piano e a guitarra, abraçados por sonoridades eletrónicas, de forma muito orgânica e experimental.

SILLY apresenta em 2024 o seu novo disco “Miguela” com concerto de estreia no pequeno auditório do CCB no dia 10 de Fevereiro de 2024; o álbum é editado no mesmo mês. Em formato Duo, o palco é partilhado, frente a frente com o produtor de “Miguela”, Fred; sustentado essencialmente pela eletrónica de SPDS’s, MPC e teclados propõe-se uma performance repleta de novos ambientes musicais para as palavras de Silly.

Silly, Viver Sensivelmente

Viver Sensivelmente

“Viver Sensivelmente” viu a luz do palco pela primeira vez em Lisboa e no Porto, no Musicbox e no Maus Hábitos, respectivamente, e abriu caminho para um verão cheio de apresentações. A artista participou na edição de “No Princípio era o Verso” do Festival 5L, juntamente com Selma Uamusse, Tristany, EU.CLIDES, Mazarin, Mynda Guevara e TNT no Teatro de São Luiz.

Seguiram-se as atuações no Suite Music Festival e ainda três festivais de verão: NOS Alive (Algés), Noites na Nora (Serpa) e Azores Burning Summer (Açores).

“Água Doce” nasce no meio dos trilhos e do verde dos Açores, fruto de uma viagem à terra onde se sente verdadeiramente em casa. O novo single transporta a artista às suas raízes: “apesar de ter vivido lá pouco tempo da minha vida, sinto essa energia vulcânica e insular muito presente em mim”. Ainda sobre o single, “Água Doce descreve a sensação de estar só comigo, no meio do nada, onde fica mais fácil mergulhar e questionar algumas coisas que sinto”, explica Silly “É tudo eu e tudo Açores ali”.

Durante um ensaio, com uma melodia e um trautear ao piano, Silly começou a escrever o tema e a ele juntaram-se Eduardo Cardinho no synth, Diogo Alexandre no loop de bateria que abre o tema (os dois elementos da sua banda), e ainda Fred, produtor e baterista de bandas como Orelha Negra e Banda do Mar, para alinhar a produção de todo o tema que, segundo a artista “sem dúvida, o levou para um sítio ainda mais bonito”. Já o videoclipe, personifica as suas raízes na natureza, na calma e pureza dos Açores. Uma viagem tão íntima captada pelas câmaras de Diogo Lopes e Dani K. Monteiro.

“Miguela” é o álbum de estreia de Silly

Quase três anos depois do primeiro EP, “Viver Sensivelmente”, Silly entrega delicadamente o álbum de estreia repleto de texturas musicais e uma maturidade singular. O disco está disponível em todas as plataformas digitais. A voz delicada pode levar a crer que flutua, mas a profundidade da sua partilha leva-nos num mergulho pela música de Silly. O nome artístico não esconde, mas revela: Silly é Maria Bentes, em toda a sua escrita francamente autobiográfica. Com uma história pessoal feita de mudanças, a artista nasceu nos Açores, mudou-se para Serpa e assentou em Lisboa.

Entre a pop intimista e R&B mais atmosférico e futurista, a sua composição assenta nos alicerces do ensino clássico do piano e da guitarra, mas o gosto de Silly pelo Hip hop está bem presente nos arranjos, na cadência e nos jogos de palavras mais pulsantes. Todas estas referências estão bem vincadas em “Solitude” mas Silly não gosta de se prender a sítios nem géneros. Encontra ainda referências no jazz de forma bem declarada em “Herança” e na Bossa Nova em “Vento Forte”, a fechar em comovente beleza. Entre processos eletrónicos e uma forte componente orquestral, bem como a própria maturidade e evolução de Silly resultam num disco elaborado e profundamente honesto.

“Miguela” conta ainda com a exímia produção de Fred Ferreira em estúdio e com a sua mestria em palco.

Texto baseado em declarações de Ana Markl.

Fonte: Mediasounds

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