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Rui Veloso, Ao vivo
Rui Veloso

Nascido em Lisboa, em 1957, mas criado desde os três meses de idade no Porto, Rui Veloso é filho do engenheiro Aureliano Capelo Veloso, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto. É igualmente sobrinho paterno do General Pires Veloso.

Começou muito novo a tocar harmónica. Com 23 anos lançou o álbum Ar de Rock gravado com Ramon Galarza e Zé Nabo e que contou com Carlos Tê e António Pinho na escrita das letras em português. No disco destaca-se o tema Chico Fininho, que foi um marco na música rock cantada em português.

Em 1981 foi editado o single Um Café e Um Bagaço. Verifica-se uma mudança na banda sonora com a saída de Zé Nabo e a entrada de António Pinho Vargas e Mano Zé. O álbum “Fora de Moda” foi editado em 1982. Contém temas como Estrela de Rock And Roll, A Minha Namorada até Fala Estrangeiro, A gente Não Lê e Sayago Blues.

O álbum Guardador de Margens de 1983 tem o seu maior sucesso no tema Máquina Zero. O tema título e A Ilha são outros temas marcantes deste disco. Gravou o single “Rock da Liberdade” de apoio à eleição de Mário Soares.

Em 1986 foi lançado o álbum homónimo, que esteve para se chamar Os Vês pelos Bês, com temas como Porto Covo, Beirã, Negro do Rádio de Pilhas e Porto Sentido. O disco tornou-se um grande sucesso. Em 1988 foi editado o duplo álbum Ao Vivo.

1990 é o ano de Mingos & Os Samurais com temas como Não Há Estrelas No Céu, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola) e Baile da Paróquia. O disco vendeu mais de 140.000 cópias. A seguir novo duplo-álbum com Auto da Pimenta, desta vez em comemoração dos descobrimentos portugueses.

A 10 de Junho de 1992 Rui Veloso foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente Mário Soares.

Ainda em 1992 gravou o single Maubere, de apoio ao povo de Timor, gravado com Carlos Paredes, Nuno Bettencourt, Rão Kyao, Paulo Gonzo e Isabel Campelo. Em 1995 foi editado o álbum Lado Lunar cujo tema principal é o tema que dá nome ao disco.

Ainda na década de 1990 integrou os Rio Grande, formado por Tim, João Gil, Jorge Palma e Vitorino, num estilo de Música Popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade. Dessa experiência resultariam três discos, um de originais em 1996, um outro ao vivo, em 1998, e posteriormente um de grandes êxitos, em 2013.

No ano de 1998 foi editado o álbum Avenidas com temas como Todo O Tempo do Mundo e Jura. Fez ainda o tema principal do filme Jaime de António Pedro Vasconcelos, Não Me Mintas.

Em 2000 lançou a compilação O Melhor de Rui Veloso – 20 anos depois. Foi também editado um disco de tributo: 20 anos depois – Ar de Rock.

Em 2002, a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar, dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola, entre elas O Primeiro Beijo e A Seita Tem Um Radar.

O Concerto Acústico, de 2003, foi editado nos formatos CD e DVD.

Rui Veloso regressou aos discos de originais, em 2005, com A Espuma das Canções.

Rui Veloso foi elevado a Comendador da Ordem do Infante D. Henrique a 30 de Janeiro de 2006 pelo Presidente Jorge Sampaio.

Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters. No mesmo ano comemorou vinte e cinco anos de carreira, ocasião brindada com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico.

Em 2007 foi editado o livro Os Vês Pelos Bês, de Ana Mesquita, com a biografia de Rui Veloso e um Songook com 30 das suas melhores canções.

Em 2008 colaborou com a banda Per7ume no tema Intervalo, que foi um sucesso radiofónico. Em 2009 lançou o álbum Rui Veloso Ao Vivo no Pavilhão Atlântico. No ano de 2010 comemorou 30 anos de carreira com concertos no Coliseu de Lisboa e no Coliseu do Porto.

Como empresário abriu o seu próprio estúdio, o Estúdio de Vale de Lobos, situado em Vale de Lobos, perto de Belas, e fundou também a editora Maria Records, que acabou por fechar.

Em 2012 lançou Rui Veloso e Amigos que contou com a colaboração de nomes como Jorge Palma, Camané, Luís Represas, Expensive Soul, Carlos do Carmo, Dany Silva, entre outros.

O cantor anunciou em Agosto de 2014 que iria suspender a sua carreira, por considerar “difícil (…) aceitar a realidade do país”.

A 6 de novembro de 2015 comemorou os 35 anos de carreira com um concerto na MEO Arena, onde Rui Veloso estreou uma canção chamada Do Meu País com letra do poeta moçambicano Eduardo Costly-White. Do Meu País e Romeu e Juliana são os dois temas inéditos da compilação O Melhor de Rui Veloso lançada ainda em 2015.

Rui Veloso, A ilha

Rui Veloso, Ao vivo

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