Mariana Guimarães é uma cantautora lisboeta que apresentou em outubro de 2023 o seu álbum de estreia, Alguém me Leve,registo de canções de elogio às coisas simples e de gratidão por tudo o que há de bom, belo e verdadeiro na vida. O disco mistura influências da pop internacional, da Música Popular portuguesa, do Fado e da world music.
O seu primeiro disco foi chegando depois de um longo percurso a trabalhar em intervenção social e desenvolvimento pessoal que a levou a entregar-se por inteiro à arte como casa e como asas para explorar um mundo mais feliz. “Alguém me leve” é uma viagem às entranhas da alma e do ser humano. Um abrir de uma gaveta que afinal é porta, seguir em frente e deixar que os sonhos nos levem pela mão. Sem limites de idade, as canções, com influências pop, música portuguesa e do mundo, dão sentido ao que parece não ter, agradecem, celebram, e despertam para a substância da vida.
Influenciada musicalmente por nomes como John Mayer, Taylor Swift, Sara Bareilles, The Chicks (ex-Dixie Chicks) ou Maro, Nena começou a desenvolver a escrita de canções desde muito jovem, tendo escrito a primeira apenas com 12 anos. No processo de composição, à guitarra, onde letra e música nascem habitualmente em simultâneo, o amor é a temática mais recorrente.
Apesar da sua formação profissional ter sido na área da Comunicação, a paixão e devoção pela música assumiram o primeiro plano na sua vida e, desde 2019, que Nena se dedica profissionalmente mais a esta área.
Nena surgiu com estrondo em 2020, com um single que invadiu as playlists de algumas das maiores rádios nacionais, e que se tornou um êxito digital: “Portas do Sol”, no qual a jovem artista lisboeta relatava uma pequena história de amor.
Dois anos depois, “Portas do Sol” somava mais de cinco milhões e 200 mil visualizações no YouTube. No Spotify, eram mais de nove milhões e 200 mil plays.
Seguiram-se outros singles, como “Do Meu ao Teu Correio”, “Passo a Passo” ou “Segui”, que culminaram com a edição do álbum “Ao Fundo da Rua”. Inteiramente escrito e composto por Nena, é o seu primeiro disco.
Surma é Débora Umbelino, de Leiria. Domina as teclas, os samplers, as cordas, trabalha com vozes e com loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da electrónica para o noise e nos transportam para paragens mais ou menos incertas, em atmosferas desconhecidas…
Notada cedo entre os mais atentos aos universos alternativos, Surma foi conquistando público um pouco por todo o lado.
O single de estreia, “Maasai”, editado em 2016, indicava um caminho singular que o álbum “Antwerpen” (2017) veio a consolidar. “Hemma”, single e apresentação do álbum, foi nomeado para melhor canção nacional nos prémios da Sociedade Portuguesa de Autores em 2017.
Surma é uma figura com destaque entre os valores da nova música portuguesa, com provas dadas dentro e fora de portas e recentemente anunciada entre a programação da edição de 2019 do festival Primavera Sound. Participou no Festival da Canção.
alla
Depois de apresentar o single e o vídeo de ISLET, o novo disco “alla” foi revelado a 11 de novembro de 2022. “alla” é um desafio sem géneros ou barreiras, onde Surma se rodeia de músicos com diferentes linguagens para adensar e consolidar ainda mais o seu universo tão próprio.
Nos 10 temas do álbum, Surma mergulha na percepção de si mesma, na memória, na família, nos amigos, nas suas referências, e exalta a vida, com os seus altos e baixos, com as suas alegrias e os seus escapes. Fá-lo intensa e livremente, sem géneros ou estilos, celebrando o impulso e a certeza que sempre teve em assumir a sua identidade.
Em palco, pela primeira vez em formato Trio, Surma assume uma nova persona e faz-se acompanhar de João Hasselberg e Pedro Melo Alves, deixando portas abertas a mais amigos e convidados, como Rui Gaspar, Pedro Marques, Cabrita, Victor Torpedo, Selma Uamusse, Ana Deus, noiserv, Ecstasya, Joana Guerra e Angelica Salvi, que são, em “alla”, mais que convidados, inspiração essencial da prolífica compositora, intérprete, produtora e performer.
Fonte: Media RTP
Surma
Antwerpen
“Antwerpen” foi o disco de estreia de Surma, em 2017. Pelo meio um EP, muita estrada e muita experiência. Mais de 250 concertos em 18 países por 4 continentes. Bandas sonoras para dança e teatro, concertos para bebés, uma mão cheia de colaborações da música às artes visuais, uma vontade sempre de fazer mais e de fazer diferente.
Surma regressou em 2022 com “ISLET”, o single que anuncia a chegada do segundo disco, “alla”, e que derruba amarras de formatos, de preconceitos, de géneros e inspira a caminhada constante pelo que acreditamos, pelo que somos. Todos, ou “alla”, em sueco.
ISLET conta ainda com um vídeo épico realizado pela Casota Collective, onde Surma assume a personagem determinada a ultrapassar os fantasmas do seu passado rumo a uma nova etapa, de afirmação pessoal e artística.
Surma cresceu a associar a memória do Natal com a obra de Ryuichi Sakamoto e, no primeiro Natal sem ele, partilha essas memórias em forma de música.
if i’m not home: i’m not far away
1. yügen
2. polite sleeper
3. firgun
4. colette
5. impermanence
6. m.auve
7. étoile
8. inside a metaphorical world
9. héloïse
“if i’m not home: i’m not far away” é uma viagem que começa com notas de piano e acaba a evocar o encontro e o encanto.
A imprevisibilidade e a magia de Surma numa delicada surpresa onde nos deixa o espírito do Natal que sempre a acompanhou.
A Garota Não é o projeto da cantautora Cátia Mazari Oliveira. Sempre viveu rodeada de música: no rádio de casa, nos passeios de carro, no prédio onde cresceu. No seu bairro os vizinhos ouviam música alta. De Gipsy Kings a música eletrónica, e pelo meio das escadas os ritmos endiabrados de quem matava as saudades de África. O seu prédio era um verdadeiro território intercultural.
As mulheres da família sempre tiveram o hábito de cantar. Talvez ajudasse a tornar os dias mais leves. Cantavam na lida e cantavam a vida. O seu meu irmão sempre levou para casa o bom hábito de ouvir música. E o pai, que trazia da geração Zeca Afonso o sonho da democracia e as suas canções de justiça, paz e liberdade.
Por volta dos 10 anos aprendeu um pouco de piano numa escola de música. Pouco depois veio a guitarra e as primeiras composições com amigos. E as palavras que sempre me tinham dançado soltas no lápis e na cabeça, ganhavam pela primeira vez um espaço para se reunirem num significado maior: deixavam de ser ideias soltas e passavam a ser histórias, protestos, catarses, canções. Toca guitarra, piano e percussões. Gosta de cantar e sobretudo gosta de escrever.
(A Garota Não, adaptado)
“Apesar de às vezes escrever no masculino, faço questão de escrever para mulheres e sobre assuntos relacionados com mulheres. Quando canto: ‘já caminho descalço para ninguém me ouvir’, não estou a pensar que sou um rapaz. Sou um ser a viver uma história. Acho que não escrevia ‘A Mulher Batida’ com a mesma propriedade se não fosse mulher”, acredita.
(Entrevista ao Expresso, 15 de janeiro de 2023)
Discografia
Álbuns
Rua das Marimbas N. 7 2 versões A Garota Não 2020
2 de Abril (CD, Álbum) A Garota Não 01CD 2022
Márcia iniciou-se na música em 2009 com o EP “A Pele que Há em Mim”, seguindo-se os álbuns “Dá”, “Casulo”, “Quarto Crescente” e “Vai e Vem”. Em 2019 venceu o prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores, e ao longo destes anos conta com três nomeações para os Globos de Ouro da SIC/Caras, com os temas “Tempestade”, “Insatisfação” e “A pele que há em mim (Quando o dia entardeceu)”, este último em dueto com J.P. Simões.
Depois de uma estreia em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, Márcia dedicou-se à edição do seu primeiro livro – “As estradas são para ir” – uma combinação de ilustrações suas, letras de canções, crónicas e partilha de pensamentos, tendo sido premiada com este livro pela aRitmar (Galiza) e prémios Bertrand. Paralelamente participou com os seus textos em várias publicações, destacando entre elas as crónicas semanais no JN, durante o estado de calamidade decretado pela pandemia de 2020.
Em 2022, após uma pausa por motivos de saúde, produz inteiramente e lança Picos e Vales.
A solo ou com os seus companheiros de banda, Márcia tem percorrido todo o país com um espectáculo sempre emotivo, íntimo e ao mesmo tempo impactante, em que as suas canções são pautadas por uma narrativa de luz personalizada.
Márcia, cantautora portuguesa
Márcia é um exemplo raro de consistência artística destacando-se pela sua música cuidada, as suas letras e a voz que nos fala ao mais íntimo segredo em cada um de nós, o que a já consolidou como um dos talentos maiores da composição em língua portuguesa.
Discografia
Álbuns
Dá 3 versões Pataca Discos 2010
Quarto Crescente (CD, Álbum) Warner Music Portugal 25646009670 2015
Casulo 2 versões Warner Music Portugal 2013
Vai e Vem (CD, Álbum) Warner Music Portugal 0190295573645 2018
Picos e Vales (CD, Álbum, Dig + CD, Álbum) Arruada ARR002 2022
Picos e Vales (LP, Ltd, Tra) Arruada ARR003 2022
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