Tag Archive for: cantautores XXI

Mazgani, créditos Joana Linda
Mazgani

Shahryar Mazgani é um escritor de canções, cantor e guitarrista, natural do Irão, mas radicado em Portugal, desde a Revolução Iraniana de 1979. A sua família veio para Portugal como refugiada, porque eram bahá’ís que eram perseguidos pelo novo regime fundamentalista de Ruhollah Khomeini. (Wikipédia)

Mazgani deu início à carreira com a edição do álbum “Song of the New Heart” no final de 2007. Uma estreia aclamada pela crítica especializada nacional e estrangeira: a revista “Les Inrockuptibles”, em França, considera Mazgani um dos 20 melhores novos artistas musicais da Europa. No final de 2008, o International Songwriting Competition, onde figuram nomes como Tom Waits e Jerry Lee Lewis no painel de juízes, premiou com o terceiro lugar o tema “Somewhere Beneath The Sky, numa competição entre 16 000 artistas de todo o mundo.

Em 2009 lançou o EP “Tell the People”, uma edição Optimus Discos, e a edição internacional “Ladies and Gentleman, Introducing Mazgani”. Esta última, uma colectânea que reúne os 5 temas do EP “Tell the People” e 5 temas do primeiro álbum, bem como o tema inédito “Slaughterhouse of Love”. Em seguida fez várias digressões pelo BeNeLux e Escandinávia, incluindo um showcase no Festival Eurosonic em 2010.

Em 2010, Mazgani lançou o segundo disco de originais “Song of Distance”, que entrou para o top 20 de vendas do chart da AFP. Mazgani passou a dedicar -se à estrada, actuou pelo país e na Europa (Holanda, Escandinávia, Europavox em França). O disco foi recomendado em várias listas dos melhores do ano no final de 2010.

Ainda em 2010, Mazgani escreveu a música e fez a direcção musical da peça “O Sr. Puntila e o seu Criado Matti”, de Bertolt Brecht, levada a cena pelo Teatro Aberto, e vencedora do Globo de Ouro de Melhor Peça do mesmo ano.

Mazgani iniciou 2011 com uma digressão internacional por Espanha, França e Holanda, regressando a casa com um concerto esgotado no Teatro Aberto em Lisboa. A digressão foi documentada para um “road movie” de Rui Pedro Tendinha, “Estrada para Mazgani”, com estreia no Festival de Cinema Indie Lisboa. No final de 2011, “Song of Distance” foi reeditado no mercado alemão.

Lançou o seu terceiro disco em 2013, “Common Ground”, produzido por John Parish (PJ Harvey, Eels) com a colaboração de Mick Harvey (Nick Cave & The Bad Seeds), integralmente gravado e misturado em Bristol, Inglaterra.

Em 2015 lançou “Lifeboat”, reinterpretando temas de PJ Harvey, Leonard Cohen, Elvis Presley, Cole Porter, Lee Hazelwood, entre outros. Esta releitura muito pessoal de Mazgani da obra de figuras marcantes no seu percurso musical, e na sua vida, foi co-produzida por Mazgani e Hélder Nelson.

“The Poet’s Death”, o seu quinto álbum de originais, foi lançado em 2017, co-produzido por Mazgani e Peixe (Ornatos Violeta). Para além de aclamado pela crítica, e a entrada directa no Top Nacional de Vendas, a digressão que promoveu este trabalho tem vindo a esgotar salas por todo o país. Em 2020 editou “The Gambler Song”.

2024 promete ser um ano marcante para Mazgani, que está de regresso às edições, mas desta feita com um disco em que pela primeira vez na carreira, todas as canções foram escritas e cantadas em português.

Mazgani, créditos Joana Linda

Mazgani, créditos Joana Linda

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Aníbal Raposo, Falas & Afetos, EMT CD 310
Aníbal Raposo

Aníbal Raposo é um cantautor micaelense com 45 anos de percurso profissional no mundo da música. Em 1978, foi um dos elementos fundadores do grupo Construção, que enriqueceu o património musical/fonográfico português com o soberbo álbum “Há Qualquer Coisa…”, editado em 1982). Muito mais do que um bom artista dos Açores: é um excelente artista de Portugal e da Lusofonia. Atesta-o fundamentalmente a sua discografia em nome próprio – “Maré Cheia” (1999), “A Palavra e o Canto” (2006), “Rocha da Relva” (2013), “Mar de Capelo” (2017) e “Falas e Afetos (2020)” – a qual, além de repertório inteiramente da sua autoria, contempla poesia de vultos tão proeminentes da Língua Portuguesa como Mário de Sá-Carneiro, Natália Correia, Vinicius de Moraes e Mia Couto.

Fonte: A Nossa Rádio

Em dezembro de 2022, Aníbal Raposo editou mais um trabalho, o CD Luz do tempo com mais 17 originais que, para além de poemas meus inclui outros de Paulo Leminsky (Brasil), Natália Correia e Maria Isabel Fidalgo (Braga). A 03 de abril de 2023 estava a gravar novo álbum ainda sem nome. O trabalho está nas plataformas habituais: Spotify e Youtube.

Álbuns

Maré Cheia ‎(CD, Álbum) MM Music MFCD99074 1999
A Palavra e o Canto ‎(CD, Álbum) Açor EMTCD103/05 2005
Rocha da Relva ‎(CD, Álbum, Dig) Globalpoint Music 2013 2013
Mar de Capelo ‎(CD, Álbum, Dig) Açor EMTCD228/17 2017
Fala & Afetos ‎(CD, Dig) Açor EMTCD310/20 2020

Aníbal Raposo, Falas & Afetos, 2020

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