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begin, de João Paulo Moreira
Discografia de João Paulo Moreira

begin é o disco de estreia do pianista. Com obras de Johann Sebastian Bach (Suite Francesa nº 5), Franz Shubert (Sonata D960) e Camille Saint-Saëns (Étude Op. 52), o álbum tem a etiqueta 9 Musas (2025). Teve o apoio do Município da Trofa, Antena 2, Amândio Silva Construções e Engenharia e Ronutex.

João Paulo Moreira nasceu em Santiago de Bougado, Trofa, em 1985. Iniciou os estudos musicais aos oitos anos com Antónia Maria Serra na Academia de Música de Santiago de Bougado. Participou em vários cursos de aperfeiçoamento musical com os professores Jaime Mota, Fátima Travanca, Tsiala Kvernadze, Miguel Borges Coelho, Helena Sá e Costa, Maria do Céu Camposinhos, Luís de Moura Castro, Jura Margulis, Vitaly Margulis, Jörg Demus, Pedro Burmester, Adriano Jordão, Claudio Martínez Mehner, Christopher Elton e Rixiang Huang.

Concluiu o 8.º grau com a classificação de 20 valores, na classe de Maria do Céu Camposinhos, no Centro de Cultura Musical, Caldas da Saúde.

Terminou em 2010 a licenciatura de piano na ESMAE (Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo) no Porto na classe de Sofia Lourenço.

Posteriormente estudou ainda com Luís Pipa e Sofia Lourenço no âmbito do mestrado em ensino. Concluiu com elevada classificação o Mestrado em Ensino da música na ESMAE e frequenta o Doutoramento em Música na Universidade de Aveiro, sendo dessa forma investigador do INET-MD. No âmbito do Doutoramento tem estudado com Fausto Neves e desenvolve neste momento o seu projeto de investigação sobre obras de J.S. Bach e os 24 Prelúdios para piano de Fernando Lopes-Graça.

Enquanto investigador participou na Research Summit 2023, e foi também selecionado para apresentação no XII ENIM, a realizar no Real Edifício de Mafra 2023.

Foi admitido para o ano letivo de 2023/2024 na prestigiada Musikhochschule de Münster, para o Zertifikatsstudienjahr, com especialização em piano, em preparação para o KonzertExamen na Musikhochschule Münster, onde tem a oportunidade estudar com o pianista e pedagogo Peter von Wienhardt.

Tem conciliado a docência com as apresentações públicas. Leciona a disciplina de Piano desde 2009, tendo já colaborado com várias escolas e conservatórios, percorrendo os diferentes regimes de ensino, tanto oficial como não oficial.

Tem feito várias apresentações em público com recitais a solo em numerosas localidades do país tais como: Universidade de Aveiro, Paço dos Duques em Guimarães, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Santo Tirso, Academia de Música de Fafe, Casa da Música de Óbidos, Museu do Porto – Extensão do Romantismo.

Fez em 2005, em Conjunto com o tenor Alberto Costa, a estreia da obra “Cecília Lieder” do jovem compositor Nuno Jacinto em dois concertos, o primeiro na ESMAE no Teatro Helena Sá e Costa, e o segundo no Teatro São Luiz em Lisboa, concerto transmitido pela Antena dois.

Apresentou-se a solo, em 2011, num recital dedicado a LISZT e CHOPIN, no Salão Nobre do Museu Nogueira da Silva, abrindo assim o ciclo de concertos deste mesmo museu. Abriu o ciclo de concertos do Ateneu Comercial do Porto com um recital a solo. No mesmo ano, realizou um recital no Pavilhão Centro de Portugal em Coimbra.

Em 2012, pelo segundo ano consecutivo, realizou perante uma sala lotada, novo recital no Museu Nogueira da Silva, e estreou-se como solista com a Orquestra ARTAVE, sob a direção do maestro Ernst Schelle, apresentando a obra “Totentanz” de Franz Liszt. Em 2015 participou com um recital a solo no programa EUROCLASSICAL, realizado e gravado no Teatro Helena Sá e Costa.

Fez colaborações com a Banda Musical da Póvoa de Varzim. Realizou várias apresentações na Universidade de Aveiro no âmbito do doutoramento e em 2022, recital a solo Inserido na 2º temporada dos Ciclos Lua Nova da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro.

Em 2023 realizou o concerto “Tons de primavera” na sua terra natal e realiza, novamente com lotação esgotada, recital a solo no Museu Nogueira da Silva em Braga. Participou na 3ª edição do Piano Concerto Festival 2023, em Faro, onde foi selecionado para tocar a solo com a Orquestra do Algarve, sob a orientação do maestro italiano Maurizio Colasanti e realizou novo recital a solo no Museu do Porto – Extensão do Romantismo. Foi galardoado com o 2º Prémio no CALABRIA INTERNATIONAL PIANO COMPETITION 2023.

begin, de João Paulo Moreira

begin, de João Paulo Moreira

João Carlos Camacho, compositor
João Camacho

Nascido em Angola (Luanda) a 11 de Janeiro de 1972, João Camacho iniciou os estudos musicais na Academia de Amadores de Música de Lisboa.

Completou o curso complementar de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa, na classe de José Bon de Sousa.

É Bacharel do curso de Composição da ESML onde trabalhou com professores como Cristopher Bochmman, António Pinho Vargas ou Sérgio Azevedo e é licenciado em direcção de Orquestra pela ANSO onde trabalhou com o maestro Jean-Marc Burfin.

Ganhou vários prémios de composição, incluindo o “Pixel Boy Award” (2006), a 2ª edição do concurso “Lopes-Graça, Cidade de Tomar” (2007), e o concurso “D. Dinis” (2011).

Foi membro do Coro de Câmara de Lisboa, dirigido pela sua Professora e amiga Teresita Marques entre 1992 e 2000.

O seu 1º CD monográfico, João Camacho – Canções Vol. 1 (CD encontra-se disponível nas plataformas digitais). Celebrou um contrato com a AVA Edições para a edição das suas partituras.

É professor de ATC (Análise e Técnicas de Composição) e Coro/música de Câmara no Conservatório Regional de Palmela.

Apresenta de forma regular as suas partituras e actividades musicais no sítio www.joaocamacho.net

Discografia

A ideia de um disco com as suas canções surgiu em 2018. Nessa altura João Camacho dava aulas na Escola Artística do Instituto Gregoriano de Lisboa, e durante a semana aberta da escola, uma semana de concertos dados pelos professores e alunos da instituição e abertos à comunidade, surgiu a ideia de dar um concerto com as suas canções, as que estavam escritas na altura. Cantaram nesse dia Armando Possante e Elsa Cortez, e tocaram quase todos os professores de piano da escola. O concerto foi um sucesso e a vontade de passar a música para CD ficou, mas nunca se concretizou.

Em 2023 João Camacho tomou conhecimento do apoio que a Sociedade Portuguesa de Autores estava a conceder aos seus associados, através do seu Fundo Cultural. Preparou uma candidatura e o apoio foi concedido. A partir daí, a azáfama foi grande: contactar os músicos que escolheu, contactar entidades para apoio à logística (local de gravação, concerto de lançamento), escrever as músicas que faltavam, realizar as gravações, tratar do lançamento nas plataformas de streaming, tratar dos direitos de autor de todos os poemas, escolher a empresa para a produção física do CD. Surgiram vinte e três canções com textos de poetas maravilhosos (na sua grande maioria portugueses), compostas ao longo de trinta e cinco anos de carreira, e o primeiro disco monográfico de João Camacho.

João Carlos Camacho, Canções Vol.1

João Carlos Camacho, Canções Vol.1

João Camacho: Canções (vol. 1)

Três Canções para Piano e Voz Grave (1994)

1. A Rosa
2. Paira à Tona de Água
3. Quando Ela Passa

Duas Canções de Eugénio de Andrade (1998)

4. Canção escrita nas areias de Laga
5. Lisboa

Seis Canções Populares Portuguesas (1999)

6. Lira
7. Tintim
8. Moleirinha
9. Foi na Loja do Mestre André
10. A Palavra Saudade
11. Canção da Vindima

De Eugénio de Andrade (2006)

12. Espera

Two poems of Percy Shelley (2023)

13. A Widow Bird
14. A Lament

Canções do Douro (2013)

15, Douro
16. S. Leonardo de Galafura

Três Canções em Tons de Azul (2023)

17. Canção
18. Horas Rubras
19. De Longe Te Hei-de Amar

Três Poemas de David Mourão Ferreira (2024)

20. Nocturno
21. Tocata e Fuga
22. Praia do Paraíso

De Afonso Lopes Vieira (2024)

23. Cantiga das Flores do Monte

beOMNI Expression
beOMNI Expression

Discografia

“Oração à Luz” é o primeiro trabalho discográfico da plataforma beOMNI Expression.

A partir do poema-livro homónimo de Guerra Junqueiro, o compositor Alfredo Teixeira compôs um Ciclo de 10 Canções para Voz e Piano.

A interpretação, captação, edição, masterização e design gráfico têm a marca beOMNI Expression (Joana Moreira e Miguel Maduro-Dias).

beOMNI Expression, Oração à Luz

beOMNI Expression, Oração à Luz

O Prefácio é de Henrique Manuel Pereira, Doutor em Cultura, argumentista, produtor, realizador, coordenador do mestrado em Gestão de Indústrias Criativas, professor da Escola das Artes Católica Porto e especialista em Guerra Junqueiro com tese de doutoramento, artigos, exposições, conferências e mais de 20 livros sobre o poeta de “Os Simples”.

Miguel Maduro-Dias

Através da plataforma beOMNI, Miguel Maduro-Dias já criou e apresentou múltiplos projectos, num “diálogo que cruze várias formas de expressão, para levar ao público visões renovadas de obras já criadas e obras que estejam para nascer”. Todo o processo é de co-criação, desde a concepção até à performance. Foi seleccionado para apresentar o seu projecto-criação A água que temos e a água que nos falta (Graciosa), pela candidatura de Ponta Delgada a Capital Europeia da Cultura (Azores 2027). O projecto multidisciplinar envolveu coros, grupos folclóricos, escolas, grupos de teatro, e vários outros artistas amadores e profissionais, realizando uma tertúlia, um workshop de Acústica e um espectáculo.

Joana Moreira

Joana Moreira colaborou em “A Música de Junqueiro” (livro e CD duplo), sob a coordenação e direção científica de Henrique Manuel Pereira, com direção artística de António Salgado.

Tem nas suas mãos o trabalho de trazer à luz do dia a Vida e Obra do compositor e pianista Gabriel Morais de Sousa.

Estreou a obra “2 Canções de André Heller” de António Victorino d’Almeida, as 3 primeiras canções do ciclo “Oração à Luz” de Alfredo Teixeira, e “aMoria” de Carlos Brito Dias.

Alfredo Teixeira

Alfredo Teixeira desenvolve uma atividade continuada de composição e direção coral, articulada com diversos projetos de programação musical. A sua música é marcada por um impulso eclético – uma poética musical desenhada entre mundos. Esses mundos podem ser microclimas diversos que habitam um mesmo espaço: idiomas pré-tonais, apontamentos atonais, estruturas modais, diálogos inesperados entre a música de tradição oral e o arquivo da música escrita, etc. O seu catálogo é, de alguma forma, um itinerário pessoal pela poesia portuguesa.

A sua proximidade à literatura levou-o a privilegiar o trabalho sobre a voz humana, muitas vezes em diálogo com instrumentos solistas ou formações instrumentais, investindo no refinamento da condução melódica e no caráter suspensivo das arquiteturas harmónicas.

Rui Lopes, Close Encounters
Rui Lopes

Nota biográfica

Premiado em várias ocasiões, entre elas o 1º prémio no Concurso de Interpretação do Estoril 2008, o fagotista Rui Lopes participa habitualmente em Festivais de Música como os de Schleswig-Holstein, Alemanha; Bohuslav Martinu, República Checa; Crusell, Finlândia; Sonoro, Roménia e Davos e Lucerna, Suíça, tocando com Trio Tecchler, Quarteto Casal, Konstantin Lifschitz, Patricia Kopatchinskaja, Alina Pogostkina, Nabil Shehata, Marcelo Nisinman, Juliette Hurel, Nicholas Daniel, Sebastian Manz, Paolo Beltramini e Dimitri Ashkenazy.

Gravou um CD a solo para a DRS2, Rádio Clássica Suíça, e apresentou-se como solista com as Orquestras do Algarve, Sinfónica Portuguesa, da Ópera Nacional Finlandesa, Sinfónica de Zurique, Sinfónica de Basel, de Câmara Kremlin, de Câmara Checa, entre outras. Foi Primeiro Fagote Solo da Ópera Nacional Finlandesa (2002-2004) e posteriormente Fagote Solista do Ensemble Nacional Espanhol de Música Contemporânea em Madrid (2005-2006).

O disco Close Encounters foi nomeado para o prémio International Classical Music Awards 2024.

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Rui Lopes, Close Encounters

Rui Lopes, Close Encounters