Tag Archive for: fadistas XXI

Lina, fadista
Lina

Lina, nome artístico de Carolina Cardoso Rodrigues, é uma fadista portuguesa nascida na Alemanha a 12 de Abril de 1984. Anne Berthold, da Télérama, elogia a “voz quente e límpida” de Lina Rodrigues e o Le Monde coloca-a entre as das 12 personalidades a seguir em 2024.

Começou a cantar no Porto, no Círculo Portuense de Ópera. Na infância, as suas capacidades vocais e interpretativas assumiram grande destaque quando, com 10 anos, foi protagonista da ópera de Gian Carlo Menotti “Amahal e os Visitantes da Noite”. Posteriormente e ainda no Círculo Portuense de Ópera, participou também nas óperas “Carmen”, “L’Elixir d’Amore” e “La Bohème”.

Aos 15 anos iniciou o Curso de Canto no Conservatório de Música do Porto procurando conjugar os estudos à sua natural e já comprovada vocação.

Em 2005 Lina Rodrigues foi convidada por Filipe la Feria para protagonizar o papel de Amália Rodrigues no musical “Amália”, onde demonstrou o seu gosto e paixão pelo Fado. Subiu aos palcos em nova produção de La Feria, “A Canção de Lisboa”, onde se revelou no papel de Beatriz Costa.

O Fado passou a ser uma constante no seu crescimento como intérprete. O seu talento não passou despercebido a Mário Pacheco que a convidou para o elenco da sua casa, o Clube de Fado.

Também pela mão do conceituado guitarrista Mário Pacheco, Lina Rodrigues estreou-se em palcos internacionais, num espectáculo em Varsóvia. Seguiram-se actuações que incluem países como a Holanda, Espanha, Estados Unidos e Bélgica.

Em 2009, Lina Rodrigues integrou a programação apresentada pelo Museu do Fado no cruzeiro temático realizado em parceria com CIC International Cruises. Deu voz a temas compostos por Frederico Valério num espectáculo coordenado por José Pracana. No ano seguinte, a fadista voltou a apresentar-se na nova edição deste cruzeiro, mas desta vez para interpretar, para além dos temas de Frederico Valério, fados compostos por João Nobre, Frederico de Freitas e Raul Ferrão.

Em 2011 estreou-se, em Bruxelas, o filme “O Cônsul de Bordéus”, realizado por Francisco Manso e João Correa. Lina Rodrigues interpreta três temas musicados por Henri Seroka, apresentando num deles uma letra da sua autoria. Esta produção portuguesa constrói-se em torno das acções do diplomata Aristides de Sousa Mendes e as interpretações estão a cargo de grandes nomes do cinema nacional como Vitor Norte, Carlos Paulo ou Leonor Seixas.

O novo álbum da fadista Lina Rodrigues, “Fado Camões”, é lançado a 19 de janeiro, no dia em que Lina o apresenta no Der Aa-Theater, em Groningen, Países Baixos, no Festival Eurosonic. É o segundo disco em nome próprio da fadista, se estreia como autora de músicas e conta com a colaboração de Amélia Muge. A grande comemoração de 2024 em Portugal é o 5º centenário de Luís Vaz de Camões (1524-1580) um vulto da cultura e da poesia mundiais. Muitos são os músicos que se inspiraram no poeta, que foi cantado pela grande Amália Rodrigues.

Discografia

Carolina (CD, Álbum) Sony Music 2014

EnCantado 2017

Lina _ Raül Refree – Lina_Raül Refree 3 versões Glitterbeat 2020

Lina, fadista

Lina, fadista

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Mário Lundum, fadista
Mário Lundum

Mário Lundum nasceu em Lisboa a 31 de julho de 1973 e o seu amor pela música começou muito cedo, ao ouvir a mãe. O Fado entrou-lhe na alma desde criança. A música é uma constante na sua vida, quer pelas influências familiares (o seu tio “Guto”, Augusto Matos, sempre tocou e cantou nos eventos da família e ofereceu-lhe um dia o tal livro de Eurico Cebolo, por onde aprendeu a tocar Viola).

Nos anos 90, começou a cantar em algumas das mais emblemáticas casas de Fado como o “Arreda” em Cascais e “A Tasca do Chico” em Lisboa.

Durante os tempos de Universidade, no Instituto Superior Técnico, dedicou-se de corpo e alma à música, através sobretudo da TUIST – tuna Universitária do IST, que ajudou a fundar a 20 de Março de 1993 e que permitiu ganhar experiência e reconhecimento como solista nas salas mais emblemáticas de Portugal, desde os Coliseus aos teatros de todas as capitais de distrito do país.

O seu primeiro álbum “Há Fado”, lançado em 2005 sob o nome “Mário & Lundum” foi uma abordagem que me permitiu estruturar uma partilha musical entre o Fado e algumas das suas influências históricas. Desde então, passou a ser conhecido como Mário Lundum.

Discografia

(h)á Fado ‎(CD) EMI-Valentim de Carvalho, Música Lda. 7243 860751 2 3 2005

Singles & EPs

Há muito quem Cante o Fado ‎(CD, Single, Car) EMI 0946 3 30988 2 4

Mário Lundum, Imaterial

Mário Lundum, Imaterial

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Rodrigo Costa Félix, Tempo
Rodrigo Costa Félix

Fadista profissional desde os 17 anos, Rodrigo Costa Félix tem mantido uma carreira artística multifacetada, atuando em casas de Fado, concertos em Portugal e no estrangeiro, participando em programas de TV e documentários, ou ainda em importantes projetos discográficos e grandes eventos do Fado.

Desses eventos podemos destacar as atuações nos espetáculos de homenagem a Amália em Lisboa, Porto, Café Luso e Panteão Nacional; o espetáculo “Sol y Luna – Flamenco y Fado”, da Compañia de Danza del Siglo XXI – Madrid, com o qual efetuou digressões pela Europa em 2000 e 2001; ou o espetáculo do guitarrista Mário Pacheco no Palácio de Queluz em 2005, onde cantou ao lado de Mariza, Camané e Ana Sofia Varela, de que resultou a gravação de um CD/DVD editado mundialmente pela World Connection e premiado pela revista Songlines como o melhor do ano no campo da World Music, tendo atuado em Haia e Madrid juntamente com Mariza para o seu lançamento internacional.

Apesar de ter participado na gravação daquele que será porventura o primeiro registo da chamada nova geração do Fado, o CD “Alma Nova” em 1994, Rodrigo Costa Félix lançou apenas o seu primeiro CD a solo, “Fados D’Alma”, catorze anos depois em 2008. Neste álbum, produzido por Mário Pacheco, com uma dedicatória e nota introdutória de Adriana Calcanhotto, Rodrigo canta poetas como Fernando Pessoa ou Vinícius de Moraes (o vídeo do tema “Soneto da Fidelidade”, gravado no Palácio de Queluz, tem mais de 50 mil visionamentos no youtube), clássicos como “Vendaval”, “Guitarra Triste” ou “Digam”, ou fados originais de Mário Pacheco e Fontes Rocha como “Asa no Espaço” ou “Balada ao Meu Amor”, entre outros.

Três anos depois, o novo CD de fados de Rodrigo Costa Félix, “Fados de Amor”, lançado pela editora discográfica Farol Música a 21 de maio, é já um disco diametralmente diferente do anterior. Com efeito, onde “Fados D’Alma” era interrogação e a exploração de diferentes caminhos e “estados de alma” dentro do Fado, com recurso a várias interpretações do repertório clássico do Fado, o novo CD “Fados de Amor” é já um álbum pleno de maturidade, a que corresponde também uma pesquisa poética mais arriscada, mas principalmente um registo onde a temática que o envolve – o amor – se fixa de forma incontornável e plenamente assumida.

“Fados de Amor” é o primeiro CD da história do Fado onde Guitarra Portuguesa é integralmente gravada por uma mulher, a mulher de Rodrigo Costa Félix, Marta da Costa Pereira. “Fados de Amor” é um disco que tem o amor na ponta das palavras, e nas próprias palavras de Rodrigo Costa Félix, “dedicado à mulher”. “Fados de Amor” é também um disco de fados feito com tempo, inspiração e emotividade, e conta com vários temas originais, revisitações de fados conhecidos, colaborações especiais e duetos.

Como letristas podemos destacar o próprio Rodrigo que escreve (e compõe) dois fados, Tiago Torres da Silva que assina dois poemas bem como a nota introdutória do CD, e ainda o recurso a poemas de Fernando Pessoa, Guerra Junqueiro (em “Morena”) ou Pedro Homem de Melo (em “Fonte”) entre outros. Nas versões de Fados há novas interpretações do clássico “Rosinha dos Limões” de Max, de “Como Te Quis e Te Quero” de Manuel de Almeida ou “O Teu Olhar” de Carlos Ramos. Entre os vários originais uma menção especial para o primeiro single do CD, “Amigo Aprendiz” de Tiago Bettencourt, eleito pela revista americana “The Atlantic” como uma das melhores baladas de 2012 a nível mundial. No capítulo dos duetos existem parcerias com a fadista Katia Guerreiro (em “Morena”) e com a nova e emergente artista angolana Aline Frazão em “Fado Contido”, aquele que será o segundo single do álbum.

Discografia

Rodrigo Costa Félix, Tempo

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Mariana Abrunheiro, fadista, créditos Mário Príncipe
Mariana Abrunheiro

Pós-graduada em Etnomusicologia, Mariana Abrunheiro é cantora e atriz. Trabalhou com Jaques Morelenbaum, António Victorino d’Almeida, Pedro Ayres Magalhães no Madredeus, Maria do Céu Guerra, Júlio Pereira, Amélia Muge, José Medeiros, Pompeu José. Gravou álbuns a solo e de outros. Fez digressões à Alemanha, França, Eslováquia, Espanha, EUA, Moçambique, Polónia, Inglaterra e Brasil.

Discografia

  • Mariana, 2013.
  • Cantar Paredes, 2015.

Mariana Abrunheiro, Cantar Paredes

Mariana Abrunheiro, Mariana, 2013

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Portuguesa (CD, Álbum) Maria Music/Warner Music 2023
Carminho

Carminho, nome artístico de Maria do Carmo Carvalho Rebelo de Andrade, é cantora portuguesa de Fado. Nasceu a 20 de agosto de 1984 em Lisboa, Portugal.

“Praticar o Fado é a única maneira de se chegar a lugares diferentes. O Fado é uma língua que está viva e não um exercício de memória.” (Carminho, ao DN, 2023)

Discografia

Ao DN, Carminho disse a 09 de abril de 2023 em entrevista a propósito do seu último trabalho:

“O Fado vive sempre num pulsar. Em altos e baixos, não relacionado com os artistas mas com o que o público está a ouvir. Sempre se falou da morte do Fado, e o Fado está sempre a morrer… Já esteve mais em voga, mas de alguma maneira representa também o entusiamo de outras áreas pela essência do Fado. A pop, a verdadeira pop, vive disso, e vai-se contaminando com algumas coisas mais experimentais. Por outro lado, o Fado vai ser sempre uma fonte de inspiração para outros géneros. O próprio Fado não tem outra maneira de ser praticado. Na altura em que lancei o meu primeiro disco, o Fado estava no topo das músicas nacionais, era a pop da altura. Hoje em dia há outros géneros mais populares como os ritmos africanos e o Hip hop que estão a contaminar a pop.”

Carminho, Portuguesa

Álbuns

Fado 2 versões EMI Music Portugal, Capitol Records, Mundo Records 2009
Alma 7 versões EMI Music Portugal 2012
Canto 3 versões Warner Music Portugal, Parlophone 2014
Carminho Canta Tom Jobim 6 versões Warner Music Portugal, Parlophone 2016
Maria 3 versões Warner Music Portugal, Parlophone 2018
Maria ‎(CD, Álbum) Warner Music Portugal, Parlophone, WARNER MUSIC BRASIL LTDA., MP,B 0190295509873 2021
Portuguesa (CD, Álbum) Maria Music/Warner Music 2023

Singles & EPs

Carminho E Ney Matogrosso – Pirilampo Mágico 25 Anos – Ser Feliz ‎(CD, Single) Pirilampo Mágico 2011

Carminho, Maria, 2018.

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Sara Correia, + do coração
Sara Correia

Criada em Marvila, Sara Correia nasceu numa família fadista e foi, desde muito cedo, presença habitual nas melhores casas de Fado de Lisboa. Em 2018, editou o seu álbum de estreia, o homónimo “Sara Correia”.

Houve um momento particularmente marcante no início de percurso e que a levou a decidir que se ia dedicar por inteiro ao Fado: quando venceu a Grande Noite do Fado de Lisboa.

Sara Correia tinha apenas 13 anos quando se consagrou vencedora da Grande Noite do Fado e, logo de seguida, foi convidada para cantar numa das casas de Fado mais míticas da cidade, a Casa de Linhares. Aí teve o privilégio de cantar e aprender ao lado de grandes nomes do Fado, nomeadamente Celeste Rodrigues, Jorge Fernando, Maria da Nazaré, entre outros.

Sara Correia cresceu e aprendeu a ouvir Amália Rodrigues, “fadista inteira” que tanto a inspirou no caminho que traçou até hoje, em todas as suas vertentes, mas tem também como referências outras grandes vozes como Fernanda Maria, Beatriz da Conceição e Hermínia Silva.

Em 2018, o seu talento captou a atenção do realizador francês Joel Santoni, que a convidou a cantar o “Grito”, de Amália Rodrigues, para a sua série “Une famille formidable”.

Foi convidada por Diogo Varela Silva a participar no seu filme, “Alfama em Si”, retratando a Severa, personagem histórica que é um verdadeiro símbolo do Fado, integrando um elenco composto por alguns dos melhores artistas portugueses.

“Sara Correia”, o primeiro álbum editado com o selo da Universal Music Portugal, foi criado em parceria com o produtor Diogo Clemente. Participaram nele músicos como Ângelo Freire, o mestre Marino de Freitas no baixo, Vicky Marques nas percussões e Ruben Alves no piano.

Em Portugal a critica celebrou a estreia de Sara Correia e aplaudiram unanimemente aquela a quem chamaram a “grande voz da nova geração”. O álbum valeu-lhe, em 2019, duas nomeações na primeira edição dos prémios Play, os Prémios da Música Portuguesa, nas categorias “Melhor Álbum de Fado” e “Artista Revelação”, o Prémio Revelação da Rádio Festival, mais de 30 concertos e plateias rendidas em países como Espanha, Coreia do Sul, Noruega, Itália, Áustria, Ilhas Reunião, Índia, Bélgica, Holanda e Chile.

Em 2020 foi editado o segundo álbum de estúdio, “Do Coração”, de novo produzido e concebido em parceria com Diogo Clemente. Com o Fado Tradicional, onde imprime o seu poder como ninguém, convivem temas escritos e compostos para a sua voz, tornando-os também Fados. É disso exemplo aquele que será o primeiro single do disco, “Chegou Tão Tarde”, com letra e música da jovem compositora Joana Espadinha. Carolina Deslandes, Luísa Sobral, António Zambujo – com quem canta em dueto no álbum – Jorge Cruz e o já citado Diogo Clemente são disso exemplo.

O álbum ganhou o prémio PLAY da Música Portuguesa, na categoria “Melhor Álbum de Fado”. Em 2021, o mesmo álbum foi indicado para o Grammy Latino de melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa

Fonte: Universal Music

Discografia

Sara Correia, Do coração

Sara Correia, + do coração

Do coração, 2020.

Sara Correia

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Jorge Baptista da Silva

Jorge André Baptista da Silva Figueiredo (Jorge Batista da Silva, Cascais, 28 de Fevereiro de 1987) é um fadista português.

Jorge Batista da Silva nasceu em Cascais, mas viveu em Carcavelos, onde começou a cantar Fado aos 11 anos. Iniciou-se também nesta altura no teatro na sua freguesia pela mão de Maria Odete Morgado.

Em 2001 cantou a convite de Carlos Zel no Wonderbar do Casino Estoril nas míticas quartas-feiras de Fado ao lado de Beatriz da Conceição. Ainda nesse ano venceu o primeiro prémio num concurso de fados organizado pela junta de freguesia de São Domingos de Rana. No júri estavam, Carlos Zel, Maria Mendes, Nuno de Aguiar, Mila Soares, Fernando Soares, António Frazão (pai de Carlos Zel) que lhe ofereceu vários poemas da sua autoria para cantar e o maestro Augusto Mendonça, com quem mais tarde veio a ter lições de música e escreveu para a sua voz fados e canções. Cantou ainda nesse ano ao lado de Carlos Zel, Ana Sofia Varela e Rodrigo.

Em 2002 cantou no Café Café de Herman José ao lado de Mila Soares, Fernando Soares, Fernando Maurício, Maria Amélia Proença e Mariza para o actor francês Gérard Depardieu.

Em 2003 ganhou o primeiro lugar no concurso de Fado organizado pelas festas do mar em Cascais. Cantou para a cantora brasileira Gal Costa aquando da sua actuação nas festas do mar em Cascais. 2004 é marcado pela sua estreia internacional nos palcos franceses. Por influência do amigo de família Luiz Goes começou a cantar a Canção de Coimbra.

Aos 17 anos gravou o seu 1º CD “Imagem Verdadeira”. Estudou solfejo com Madalena Sá Pessoa.

Em 2004 cantou ao lado da cantora brasileira Ângela Maria e do cantor Roberto Leal.

Foi pela mão de José Manuel Araújo, professor de voz e de Carlos Avilez, professor de artes cénicas, que deu vida ao personagem Aeneas da Ópera “Dido and Aeneas” de Purcell, levada a cena no Teatro Nacional de São Carlos.

Em 2010 participou no programa “Nasci para o Fado” da RTP e foi convidado por Filipe La Féria para integrar no elenco “Fado – História de um povo” que ficou mais de um ano em cena no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

Em 2011 estudou com a soprano Montserrat Caballé em Zaragoza e em Londres com Susan Waters.

Foi um dos fadistas da casa “Povo” onde gravou o seu 2º CD intitulado “Povo”. Tem ainda uma participação no CD de homenagem a Carlos Paião (De mão em mão com o Fado no coração), onde canta o tema “Discoteca”.

Inaugurou em 2012 a Escola de Fado do Grupo Desportivo da Mouraria no Palácio dos Távoras. Cantou no Coliseu dos Recreios na homenagem ao rei da morna Bana (transmitido em directo para a RTP Africa). Ainda nesse ano a convite de Pilar del Rio cantou nos 90 anos de José Saramago evocando Domenico Scarlatti na apresentação em teatro do Memorial do Convento na fundação José Saramago.

Em 2013 tem uma participação no CD “Elegia” de Sidónio Pereira e Jorge Fernando onde canta “Quero arrancar-te do peito”.

Foi convidado por João Balula Cid para gravar o seu 3º CD “No melhor piano cai o Fado”, com textos de José Barata Moura, José Fanha, Nuno Nazareth Fernandes e Nuno Gomes dos Santos. O CD foi apresentado no Palácio Foz (2014).

Cantou com a fadista Maria Mendes “Sucessos da Diva do Fado” (uma homenagem a Amália Rodrigues) que deu origem a mais uma gravação, o seu 4º CD “Sucessos da Diva do Fado”.

Integrou o elenco das casas de Fado Páteo de Alfama, Fado em Si e Real Fado. Foi durante alguns anos fadista residente da Casa de Linhares onde cantou ao lado de Maria da Nazaré, Celeste Rodrigues, Cidália Moreira e Jorge Fernando. Fez também parte do elenco da Parreirinha de Alfama.

Em 2016 gravou também com João Balula Cid o seu 5º CD “Fados, Tangos e Boleros” com textos de Vítor de Sousa e Nuno Nazareth Fernandes.

Canta com João Balula Cid e Luísa Amaro para o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa na Inauguração da Sede da Associação “Amigas do Peito”. Cantou para o ex. Presidente da República Jorge Sampaio no Martinho da Arcada numa evocação sobre Fernando Pessoa. Foi convidado pela médica da Voz Dra. Clara Capucho para actuar no teatro Ibérico juntamente com vários nomes do espectáculo português. Cantou ainda nesse ano para o presidente Marcelo Rebelo de Sousa no Teatro Armando Cortez no dia mundial da música. Cantou com Natalia Kuznietsova ao piano e Carlos Alberto Moniz.

Participou nos musicais “Memórias do cinema português” e “As cantigas do cinema português”.

Gravou “Nella Fantasia” o seu 6º CD que mostra a sua vertente lírica com a soprano Ana Madalena Moreira e piano Natalia Kuznietsova. “Nella Fantasia” tem textos de Helena Ramos e Eládio Clímaco. Faz várias apresentações no museu da música.

Conta com várias aparições nas televisões e nas rádios.

Depois de várias actuações nos E.U.A., em 2017 foi lá homenageado.

É convidado pela FadoTV para fazer entrevistas de vida a figuras públicas. O programa chama-se “JBS Conversas com Arte”.

Em 2019 fez parte do projecto a “Ópera vai à rua”. Cantou no Capitólio no dia mundial da Voz ao lado de vários nomes do meio artístico português.

É uma das vozes juntamente com a soprano Teresa Cardoso Menezes do “Hino do movimento da mensagem de Fátima” que depois da gravação em CD, cantam ao vivo no palco do repleto, Centro pastoral Paulo VI, acompanhados ao piano pela sua compositora Leonor Leitão Cadete.

É licenciado em Ciências Musicais pela FCSH.

Gravou o seu 7º CD “Anema e Core”. Um CD duplo de canções napolitanas com Natalia Kuznietsova.

Juntamente com Maria Mendes formam o espectáculo “Amália, Fado e Saudade” que percorreu o país.

Foi Gleb Vaganov no musical “Anastácia”.

Foi Fernando Farinha no musical ” O miúdo da Bica” sobre a sua vida e obra.

É o jovem António Calvário no musical “Calvário uma vida de canções” com o próprio António Calvário.

Grava o seu 8º CD “Íntimo”, um CD de Fado com texto de apreciação de Nicola di Bari.

Gravou o seu 9º CD – “Natal português”, com parceria com o santuário do Cristo-Rei.

Desloca-se com regularidade ao estrangeiro para actuações.

Discografia

Jorge Baptista da Silva, Íntimo

Discografia

• 2005 – “Imagem Verdadeira”
• 2012 – “Povo”
• 2014 – “No melhor piano cai o Fado
• 2015 – “Sucessos da diva do Fado
• 2016 – “Fados, Tangos e Boleros”
• 2017 – “Nella Fantasia”
• 2019 – “Anema e Core”
• 2021 – “Íntimo”
• 2021 – “Natal Português”

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Joana Rios

Joana Rios nasceu em Lisboa e começou a cantar profissionalmente aos 16 anos. A primeira vez que cantou Fado foi aos 19 anos para Fernando Maurício que a incitou a perseguir uma carreira como fadista. No entanto, os estudos musicais levaram-na a percorrer vários géneros que fizeram parte da sua formação. Da música clássica ao jazz, passando pela composição, Joana Rios teve um percurso eclético até regressar ao Fado.

Foi pela mão do mestre da guitarra portuguesa, António Parreira, que se deu esse reencontro que marcou a sua carreira.

É a fadista residente do “Páteo Alfacinha”.

Fado de Cada Um foi o disco de estreia de Joana Rios como fadista. Marca definitivamente uma fase de mudança na carreira da artista que encontrou no Fado o seu caminho de maturidade e expressão artística plena.

Joana Rios canta à guitarra e à Viola Fado tradicional, Fado-canção e ainda composições que, sendo originais, respeitam a estrutura do Fado tradicional.

No disco de estreia canta poetas como José Luís Gordo, Carlos Conde, João Barreiros, Rosário Alçada Araújo, João de Bragança ou ainda Carlos Heitor da Fonseca que assina também as composições originais.

“Fado de Cada Um” é um disco que nos fala da condição de ser fadista, do Fado enquanto destino, do amor e, claro está, de Lisboa como cenário de uma bela história de encantamento entre a fadista e o Fado. Neste disco de apresentação Joana Rios é acompanhada à guitarra portuguesa por Eurico Machado e à Viola de Fado por Pedro Pinhal e Carlos Fonseca. Fado de Cada Um é uma edição Andorinha Fadista com distribuição digital Altafonte e distribuição internacional Xango Music.

Discografia

Álbuns

Sings Ella Fitzgerald (Live At The Hot Club) ‎(CD, Álbum) Tone Of A Pitch TOAP010 2005
Universos Paralelos ‎(CD, Álbum, Tri) Música das Esferas MDE001CD 2007
3 Desejos ‎(CD, Álbum) Música das Esferas MDE005CD 2009

Miscelâneas

Fado de Cada Um ‎(CD) Andorinha Fadista AF 1601 2016

Joana Rios, Fado de cada um

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Joana Amendoeira

Joana Amendoeira nasceu em Santarém e sente o Fado desde muito jovem. Estreou-se aos 11 anos na Grande Noite do Fado realizada no Porto. Joana Amendoeira regressou ao concurso que venceu no ano seguinte na categoria de interpretação feminina. Entre as actuações de fins-de-semana no restaurante O Castiço e o apelo, cada vez mais presente, de cantar Fado, Joana Amendoeira conheceu outros fadistas e músicos, fundamentais na redefinição do seu próprio género.

Fixou-se em Lisboa aos 18 anos, altura em que integrou o elenco do Clube de Fado, uma das mais emblemáticas casas de Fado de Lisboa. Simultaneamente inscreveu-se na Academia de Amadores de Música ao que se segue a entrada no curso de Antropologia. Nunca se desligando do Fado, Joana Amendoeira apresentou, em palcos nacionais e estrangeiros, o seu primeiro álbum “Olhos Marotos” (1997). Destaque para as actuações em Budapeste, por ocasião do evento “Dias de Portugal”, organizado pelo ICEP e em Paris, no auditório da Rádio Alfa que Joana partilhou com Carlos do Carmo.

Joana Amendoeira tornara-se uma das mais jovens intérpretes de Fado que num curto espaço de tempo vê editados dois álbuns, o segundo intitulado “Aquela Rua” (2000), contou com a produção de Jorge Fernando e os músicos Custódio Castelo (guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (Viola), Marino de Freitas (Viola baixo) e Ricardo Cruz (contrabaixo). Nesta fase, Joana Amendoeira apresenta-se em espectáculos em praticamente todo o mundo – saliente-se a sua actuação em São Paulo no âmbito das comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil, para além das regulares actuações no Clube de Fado, despertando a atenção de uma crítica cada vez mais elogiosa.

Cantou na Holanda (Kleine Komedie), Itália (Instituto Português de Santo Agostinho), Alemanha (Festival de Canções de Verão), Hungria (a convite do ICEP), Brasil (Hotel Vila Galé), U.S.A. (Comunidade Portuguesa de São José da Califórnia) e França (Comunidade Portuguesa de Lyon). Com o reconhecimento internacional foi convidada a ir ao Japão, para uma digressão de 23 dias. Actuou na prestigiada sala Muziekcentrum Vredenburg, em Utrecht (Holanda), na Sale Jacques Brel, em Fontenay (França) e no Centro Cultural Dom em Moscovo”.

“Joana Amendoeira” (2003) é o título homónimo para o seu terceiro álbum editado pela CNM. Na altura do seu lançamento reconheceu-se que “Este disco vem provar à exaustão que Joana Amendoeira tem um estilo próprio, uma voz sua, um repertório seu e uma qualidade que poucas têm: a capacidade de interpretar os textos, de os dizer com uma dicção impecável, em que se percebem cada palavra e cada inflexão, sem ornatos desnecessários, nem pretensiosas exibições de canto.” (“Público”, 07 de Março de 2003). Joana Amendoeira explora neste seu disco, para além dos acompanhamentos da guitarra portuguesa, da Viola e Viola-baixo, o som do violoncelo no bonito tema “Amor mais perfeito” (Fontes Rocha / Mário Raínho).

A par da produção e dos concertos agendados, Joana Amendoeira é presença confirmada nas colecções “Novas Vozes, Novos Fados”, “Nova Biografia do Fado”, vindo também a integrar o disco de homenagem a um dos maiores autores de Fado, Mário Moniz Pereira.

Indicativo do êxito entretanto alcançado pela jovem fadista, foi a distinção em 2004 com o Prémio Revelação atribuído pela Casa da Imprensa. No seguimento deste reconhecimento, Joana Amendoeira editou “Ao vivo em Lisboa”, (2005) gravado no Teatro de São Luiz em Lisboa.

Depois de ter participado no disco de homenagem a Carlos do Carmo “O Novo Homem na Cidade” (2003), ao que se seguiram dois espectáculos ao lado do fadista, em Viena e Amesterdão, Joana Amendoeira integra o cartaz de dois eventos de World Music, o “Mercat de Musica Viva” (2003) e “Strictly Mundial” (2005), realizados em Espanha e Canadá respectivamente. Joana Amendoeira voltou a protagonizar uma extraordinária evolução na sua carreira musical, quer a nível nacional como internacional, estruturada a partir da sua sensibilidade criativa e do excelente leque de músicos que a acompanham.

Com Hélder Moutinho apresentou-se no “Festival Atlantic Waves” (2005) realizado em Londres, numa iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, e que juntou outros artistas portugueses para concertos de promoção e divulgação da música portuguesa.

“À Flor da Pele” surgiu em 2006 e “retrata um envolvimento intenso e cheio de verdade”. Com Pedro Amendoeira na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na Viola de Fado e Paulo Paz no contrabaixo e baixo acústico, a fadista ampliou a longa lista de espectáculos, com digressões pela Europa, garantido também o reconhecimento cada vez mais notório dentro do género.

Em 2007 a fadista protagoniza um concerto único com a Orquestra do Algarve e que teve lugar no Auditório Municipal de Portimão. Dirigida pelo maestro Cesário Costa, Joana Amendoeira apresentou um repertório de Fado numa junção com a música clássica. “Joana Amendoeira & Mar Ensemble” (2008), em formato CD e DVD, surge na linha do espectáculo com a Orquestra do Algarve e revela-nos para além do quarteto de acompanhamento ao Fado – guitarra portuguesa, Viola de Fado, contrabaixo e acordeão, um quarteto de cordas e um quarteto de sopro. Este trabalho, apresentado e gravado no Castelo de S. Jorge, no âmbito da programação “Festa do Fado/Festas de Lisboa 2008”, tem vindo a constituir-se como um fenómeno de grande êxito no percurso de Joana Amendoeira.

A discografia de Joana Amendoeira é vasta e sempre com raízes muito assentes no Fado Tradicional: “Sétimo Fado” (2010), “Amor mais que perfeito” (2012), um tributo a Fontes Rocha, e “Muito depois” (2016) foram os álbuns que se seguiram. O seu décimo trabalho, “Na volta da maré” (2020), é, talvez, o mais maduro de todos e conta com a colaboração de Pedro Amendoeira, na guitarra portuguesa, João Filipe, na Viola de Fado, Carlos Menezes, no contrabaixo, Ruca Rebordão, na percussão e Nilson Dourado, na Viola caipira, clarinete e Cavaquinho, bem como Fred Martins.

Álbuns

Olhos Garotos ‎(CD, Álbum) Espacial CD 3200224 1998
Aquela Rua ‎(CD, Álbum) Espacial 3200506 2000
Joana Amendoeira ‎(CD, Álbum) CNM CNM103CD 2003
Ao Vivo em Lisboa ‎(CD, Álbum, Dig) Companhia Nacional de Música CNM158CD 2005
A Flor Da Pele 2 versões HM Música 2006
Magia do Fado ‎(CD, Álbum, Enh, Dig) Espacial 3200783 2006
Joana Amendoeira & Mar Ensemble – Joana Amendoeira & Mar Ensemble 2 versões HM Música 2008
Sétimo Fado 2 versões Nosso Fado 2010
Amor Mais Perfeito 2 versões Companhia Nacional de Música 2012
Muito Depois ‎(CD, Álbum) Companhia Nacional de Música CNM533CD 2016

Compilações

Αφιέρωμα Στην Amalia Rodrigues – Fado Gala — Joana Amendoeira
Celeste Rodrigues, Cristina Branco, Maria Amélia Proença, Joana Amendoeira – Αφιέρωμα Στην Amalia Rodrigues – Fado Gala ‎(CDr, Comp, Promo) Lycabettus Theatre 2004

Joana Amendoeira, À flor da pele

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Conjunto Helder Reis
Helder Moutinho

Helder Moutinho nasceu em Oeiras, em 1969 e tanto o mar como o Fado estiveram sempre presentes na sua vida. No final da adolescência, depois de também se identificar com outros estilos musicais, o Fado começou a ganhar uma importância cada vez maior.

Começou a cantar no Nónó, no Bairro Alto, em 1994, ano em que participa no Ciclo de Fados da Mãe d’Água no âmbito de Lisboa Capital Europeia da Cultura e integrou o elenco da Taverna do Embuçado.

A “vontade de fazer acontecer” levou-o à produção e ao management, primeiro na HM Música e depois na MWF – Music Without Frontiers. E o seu nome está intimamente ligado ao nascimento de algumas das Noites de Fado mais emblemáticas de Lisboa, da abertura da Mesa de Frades em 2003 até à mais recente recuperação da mítica Casa da Severa na Rua do Capelão.

Desde a sua estreia discográfica em 1999 com o álbum “Sete Fados e Alguns Cantos”, editou mais quatro discos: “Luz de Lisboa” (2004), que lhe valeu o Prémio Amália Rodrigues, “Que Fado É Este Que Trago” (2008), “1987” (2013) e o recente, editado em 2016, “O Manual do Coração”.

Em 2018 recebeu o Prémio Prestígio na 2ª Gala do Fado da Voz do Operário, em Lisboa.

Fonte: Media RTP

Álbuns

Sete Fados e Alguns Cantos ‎(CD, Álbum) Ocarina OCA 001 1999
Luz De Lisboa ‎(CD, Álbum, Dig) Ocarina OCA 010 2004 2004
Que Fado É Este Que Trago? 4 versões Farol 2008
1987 ‎(CD, Álbum) HM Música HM016CD 2013
O Manual do Coração ‎(CD, Álbum, Dig) HM Música HM 0018CD 2016

Compilações

Mitch Woods And His Rocket 88’s / Hamiet Bluiett Group Feat. John Hicks / Celeste Rodrigues & Helder Moutinho –  Helder Moutinho ‎(CDr, Comp, Ltd, Promo) Half Note Jazz Club 2004

Helder Moutinho, Que Fado é este que trago?

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