Tag Archive for: rock XX

Blind Zero, band rock portuense
Blind Zero

Os Blind Zero são uma banda de rock originária do Porto, Portugal. Formada em 1994, a banda rapidamente ganhou destaque e tornou-se numa das mais importantes referências da música portuguesa. Os membros da banda são Miguel Guedes, Vasco Espinheira, Nuxo Espinheira, Pedro Guedes, Bruno Macedo, Jonny Abbey e Sérgio Alves1.

O seu primeiro EP, “Recognize”, lançado em 1995, esgotou em apenas nove dias, tornando-se uma peça de coleção. O álbum “Trigger” (1995), foi um dos primeiros discos de rock de uma banda portuguesa a atingir o galardão de disco de ouro.

A banda continuou a experimentar com diferentes estilos musicais ao longo dos anos, incluindo rock, hip-hop, industrial, trip-hop, e cabaret. Eles também foram reconhecidos por seu trabalho, ganhando o concurso SCYPE (“Song Contest for Youth Programs in Europe”) com um novo original, “My House”.

Bio produzida com IA

Courage and Doom

O novo álbum de originais dos Blind Zero, “Courage and Doom”, é editado em vinil dia 6 de Dezembro. Em contraste com o caráter orgânico do anterior, “Courage and Doom” começa com uma meticulosa exploração individual de sons e ambientes atmosféricos, com sintetizadores e programações a definirem paisagens sónicas para, posteriormente, serem transmutadas por rendilhados de instrumentos convencionais. Este novo ponto de partida, menos convencional, faz com que o plano de fundo seja o alicerce de toda a construção musical, tendo em consideração a sua influência e envolvência.

Blind Zero, Courage and Doom

Blind Zero, Courage and Doom

Gravado e produzido por Nuxo Espinheira, “Courage and Doom” está disponível em versão digital e em vinil – nas lojas FNAC. Composto por oito temas – “Invisible Fire”, “She Held Me To Breathe”, “I Only Miss You When I’m Breathing”, “All About Leaving Behind”, “Running Back To You”, “War And Grief”, “Isolation” e “We Are : Somewhere” –, o novo álbum dos Blind Zero tem sido o ponto da partida da digressão que os levou a percorrer o país, atuando na Casa da Música, Rock in Rio Lisboa, Rock à Moda do Porto e Viana Bate Forte, entre outros. É em palco que o quarteto surpreende com um espetáculo químico e intemporal, revelador da enorme criatividade e vitalidade.

Discografia

Blind Zero – Another One ‎(CD, Single, Promo) NS Promo 018/2000 2000
Blind Zero – Big Brother ‎(CD, Maxi, Ltd, Num, Promo) PROMO 001/96 1995
Blind Zero – My House ‎(CD, Single, Promo) NS Promo 004/97 1997
Blind Zero – One Silent Accident ‎(CD, Álbum) 560 5231 0086 2 4 2000
Blind Zero – One Silent Accident ‎(CD, Álbum, Dig) 560 5231 0085 2 5 2000
Blind Zero – RDCS ‎(CD, Promo, Smplr, Car) NS Promo 002/98 1998
Blind Zero – Recognize ‎(CD, Single) 7243 8 61043 2 8 1995
Blind Zero – Redcoast (Álbum) 2 versões 7243 4 93112 2 0 1997
Blind Zero – Redcoast ‎(Cass, Álbum) 7243 4 93112 4 4 1997
Blind Zero – Then You Wait ‎(CD, Single, Promo) NS PROMO 15/2000 2000
Blind Zero – Trace ‎(CD, Single, Promo) NS Promo 008/97 1997
Blind Zero – Transradio ‎(CDr, CD-ROM, EP, Enh) 7 243 8 55544 0 7 1996
Blind Zero – Trashing The Beauty ‎(CD, Single, Enh) 5231 0004 2 1996
Blind Zero – Trashing The Beauty ‎(CD, Single, Promo) NS Promo 04/98 1998
Blind Zero – Tree ‎(CD, Single, car) Promo 007/98 1998
Blind Zero – Trigger ‎(CD, Álbum + CD, EP + S/Edition) 7 243 8 37592 2 4 1996
Blind Zero – Trigger ‎(CD, Álbum) 7 243 8 36059 2 7 1995
Blind Zero & Mind da Gap – Flexogravity ‎(CD, EP) 7243 8 61058 2 0 1996

Fonte: Discogs

Blind Zero - Trigger 1995

Blind Zero – Trigger 1995

MIDUS Guerreiro, baixista
MIDUS

MIDUS (MIDUS Guerreiro) é uma baixista portuguesa que fez parte dos Roquivários e Coming Up Roses. Passou pelo Festival RTP da Canção, em 1988.

Álbums

Minhas Canções Meus Amigos ‎(CD, Album) Midusmusic none 2023

Singles & EPs

Lá Longe ‎(7″, Single) Polydor 883 083-7 1985
Midus & Banda Amazónia – Amazónia ‎(7″, Single) Polygram 887503-7 1988

MIDUS Guerreiro, baixista

MIDUS Guerreiro, baixista

Albaluna, créditos Fernando Branquinho
Albaluna

Albaluna é uma banda portuguesa de folk e ethnic rock. Este colectivo tem actuado em festivais de folk, world music, rock, e festivais generalistas um pouco por todo o mundo desde 1990. Mais do que uma banda, os Albaluna são um conceito. Através de uma fusão entre a música e a poesia, inspirada nas culturas ancestrais das Rotas da Seda e do Mar Mediterrâneo, e a contemporaneidade do rock progressivo, surge a originalidade deste projeto. Os Albaluna, através da sua arte, assumem fundamentada luta contra o preconceito e a intolerância entre culturas, ao mesmo tempo que promovem a cultura ibérica, actuando com instrumentos da Península, como a sanfona e a gaita-de-fole. Para além disso, a palavra poética portuguesa assume um papel muito importante como veículo da sua forte mensagem, assente na dança entre a nostalgia e o protesto.

Discografia

2014 – Alvorada da Lua

2016 – Nau dos Corvos

2019 – Amor, Ira & Desgosto

2020 – Rotas Romani

2021 – Heptad

2024 – (a revelar em Março)

Albaluna, créditos Fernando Branquinho

Albaluna, créditos Fernando Branquinho

Com cinco discos na sua discografia, a banda abraça um já vasto currículo nacional e internacional, tendo actuado em vários países europeus, bem como em Marrocos, Egipto, Índia e China.

O single “Mercador de Ilusão” é uma mistura de elementos musicais ancestrais e modernos, de oriente a ocidente, elevando aqueles que dedicaram a sua existência à busca do conhecimento e do progresso, mesmo que para isso arriscassem a própria vida. A banda lança novo álbum em 2024.

Albaluna, Alvorada da Lua, 2014.

José Cid
José Cid

Nascido na Chamusca em 1942, José Cid integrou na segunda metade dos anos 1950 aquela que é considerada a primeira banda de rock portuguesa: os Babies.

Passou ainda por grupos como o Conjunto Orfeão, o Trio Los Dos e Os Claves antes de fundar o Quarteto 1111 com o qual gravou os seus primeiros discos. Nos anos 70 integrou os Green Windows, mas numa altura em que desenvolvia já uma carreira a solo iniciada em 1971 com o álbum “José Cid” (que recentemente foi reeditado em vinil pela Armoniz).

A sua discografia integra, entre muitos títulos, o álbum “Dez Mil Anos Depois Entre Vénus e Marte” (1978) que se tornou uma referência nos universos do rock progressivo e que recentemente teve expressão em palco e surgiu em 2016 num disco ao vivo.

José Cid participou pela primeira vez no Festival da Canção em 1968 com “Balada para D. Inês”. Regressou por diversas vezes como autor e intérprete, tendo representado Portugal na Eurovisão em 1980 com “Um Grande Grande Amor”. Em 1998 integrou os Alma Lusa, que levaram à Eurovisão o tema “Se Eu Te Pudesse Abraçar”, da sua autoria.

Fonte: Media RTP

Discografia

Orfeu

José Cid – 10.000 Anos depois entre Vénus e Marte ‎(8-Trk) none
José Cid – 10.000 Anos depois Entre Vénus e Marte ‎(Cass, Álbum) FPATCAS 6001 1979
José Cid – 10.000 Anos depois entre Vénus e Marte ‎(CD, Álbum, RE) MOV 30.399 1999
José Cid – 10.000 Anos depois entre Vénus e Marte ‎(LP, Álbum) FPAT 6001 1978
José Cid – 10.000 Anos Depois entre Vénus e Marte Live in Lisbon ‎(LP, Álbum, RE, Blu + CD + DVD-V, Multichannel + Dl) LP Álbum 2016
José Cid – A Anita não é bonita ‎(7″, Single) KSAT 581 1977
José Cid – A minha música / Branca flor ‎(7″, Single) KSAT 646 1978
José Cid – Amar como Jesus amou ‎(7″, Single) SINP 3 1983
José Cid – Amar como Jesus amou ‎(Cass, Comp) SBN 11031 1983
José Cid – Aqui fica uma canção ‎(7″, Single) KSAT 619 1978
José Cid – Bem-me-quer, mal-me-quer, muito, pouco e nada ‎(7″, Single) YSAT 5104 1980
José Cid – Como o macaco gosta de banana (Single) 2 versões TSAT 303 1982
José Cid – Grandes êxitos N.º 2 ‎(2xLP, Comp) EFPAT 7002 1981
José Cid – José Cid canta coisas suas (Álbum) 3 versões FPAT 6006 1979
José Cid – Magia (LP, Álbum) FPAT 6020 1982
José Cid – Morrer de amor Por Ti ‎(7″, Single) YSAT 5108 1981
José Cid – Moura Encantada (Single) 2 versões SINP 18 1984
José Cid – My Music (LP, Álbum) 6009 1980
José Cid – Noites de Luar / Sonhador (Single) 2 versões SINP 31 1985
José Cid – O Largo do Coreto ‎(7″, Single) KSAT 620 1978
José Cid – O meu piano ‎(7″, Single) KSAT 618 1978
José Cid – O meu piano ‎(LP, Álbum) STAT 058 1978
José Cid – Os grandes, grandes êxitos de… ‎(2xLP, Comp) EFPAT 7001 1980
José Cid – Porquê ‎(7″, Single) KSAT 621 1978
José Cid – Portugal Portugal Portugal / Olinda A Cigana ‎(7″) 101267 1979
José Cid – Portuguesa Bonita ‎(7″, Single) TSAT 325 1983
José Cid – Portuguesa Bonita ‎(LP, Comp) FP 6022 1983
José Cid – Romântico mas não trôpego ‎(7″, Single) 45.OR.140337 1977
José Cid – Romântico mas não trôpego ‎(7″, Single) KSAT 594 1977
José Cid – Saudades de ti (Single) 2 versões SINP 47 1985
José Cid – Tia Anita ‎(7″, Single) KSAT 607 1977
José Cid – Um grande, grande amor ‎(7″, EP, Promo) none 1980
José Cid – Um grande, grande amor ‎(7″, Single) YSAT 5100 1980
José Cid – Um grande, grande amor (Single) 3 versões 101312 1980
José Cid – Um rock dos bons velhos tempos ‎(7″, Single) GSAT 9002 1981
José Cid – Un grand, grand amour (Version Française) ‎(7″) 101318 1980
José Cid – Verdes trigais em flor (7″, Single) KSAT 673 1979
José Cid / Mercês da Cunha Rego / Florência / António Moreira da Silva – Fado de Nossa Senhora (Fado Cigano) ‎(LP, Comp) SB-1249
José Cid, Bric-À-Brac, Florência – Uma Cancăo Portuguesa – Eurovisăo 78 (LP, Comp) STAT-057 1978

José Cid

José Cid e Amigos, Camões, as Descobertas… e Nós

Aníbal Miranda
Aníbal Miranda

Aníbal Miranda (1951-2024) foi um músico e produtor. “Com uma carreira de cerca de 50 anos, gravou um primeiro disco em 1971: o EP “I’ve Got My Problems, You’ve Got Yours”, uma rara incursão folk no universo dos cantautores portugueses de então. Estabelecendo-se pouco depois em Inglaterra, aí escreveu a canção “Ooh La La”, que viria a ser editado com algum sucesso em vários mercados na voz de Dave MacTavish (ex-vocalista dos psicadélicos Tintern Abbey).

Mas seria já na década de 80 que o Portugal musical passou a conhecer melhor o trabalho de Aníbal Miranda, quer através dos seus três singles editados na Polygram entre 1980 e 1982 quer pela co-produção do primeiro álbum dos Taxi (que, em 1981, alcançou o primeiro disco de ouro para o rock português).

Em 2006, João Carlos Callixto escreveu as notas para o CD “Connect/Everytime”, que juntava essas canções antigas a um lote de inéditos bem inspirados. E, já estabelecido nos E.U.A.., Aníbal Miranda não deixou de gravar novo material, quase sempre assinando como Southsea Music Society, ao lado da sua mulher Nan Winter-Miranda.

João Carlos Callixto

Discografia

Aníbal Miranda

Álbuns

Connect/Everytime
(CD, Álbum)
Universal Music Portugal
0 06025 1705771 5
2006

Singles & EPs

I’ve Got My Problems, You’ve Got Your’s
(7″, EP)
Roda, RPE 1089, 1971

Don’t Shoot
(7″, Single)
Polygram, 6031175, 1980

7 In The Morning
(7″, Single)
Philips, 6031152, 1980

Aníbal Miranda, Grupo Martinis – Mini-Saia
(7″, Single)
Philips 6031 204, 1982