Miguel Guedes

Discografia

Miguel Guedes é autor, intérprete e vocalista dos Blind Zero, banda formada em 1994 e que, um ano depois, lançou um primeiro EP (“Recognize”) que esgotou em apenas nove dias e é hoje uma peça de coleção na história da edição discográfica portuguesa.

Os Blind Zero, que comemoraram 25 anos de percurso em 2019. Têm oito discos de originais, o último dos quais, “Often Trees”, foi editado em 2017.

Fonte: Media RTP

Miguel Guedes

NBC

Discografia

NBC, de nome Timóteo Deus Santos, é natural de São Tomé e Príncipe e tem uma carreira de mais de 20 anos desenvolvida em Portugal.

É um dos fundadores do Hip hop português, mas desde sempre se deixou influenciar também pelas vibrações do groove, pela energia do funk, pela irreverência do rock ou pela profundidade da música soul e dos blues.

Em 2021, o músico português edita um novo trabalho, “Epiderme”, criado em confinamento e no qual o cantor se fez guitarrista, percussionista, produtor, técnico de som e gravou, pela primeira vez, temas em inglês.

O EP “Epiderme” é “uma junção de vários sentimentos que estavam a acontecer” na altura do primeiro confinamento, no ano passado, e que NBC transformou numa história, “um relacionamento entre duas pessoas, em que uma está a tentar sempre pedir desculpa à outra e essa pessoa não lhe quer dar essa desculpa”. “O resultado final é a pessoa a fazer as pazes consigo própria, e este é o disco”, contou o músico Timóteo Santos (NBC), em entrevista à agência Lusa.

Mas este EP não era o plano que NBC tinha traçado para 2020. Antes de surgir a pandemia da COVID-19, estava preparar, com o músico Pedro Tatanka, o que ia ser um Conjunto de quatro discos, cada um representando uma estação do ano.

Na criação do novo EP, NBC resolveu levar à prática o que cantou no seu álbum mais recente, “Toda a gente pode ser tudo”, de 2016.

Gravar pela primeira vez, em mais de 20 anos de carreira, temas em inglês, acabou por ser também uma consequência do confinamento ditado pela pandemia e pelos acontecimentos nos Estados Unidos, na sequência da morte de George Floyd às mãos da polícia.

De álbuns que representam as quatro estações, passou para um EP “em que cada música representa uma cor, um estado de espírito, e todas juntas dão este último tema que se chama ‘Rainbow’ [‘Arco-íris’]”.

NBC

Paulo Pode

Discografia

Filho dos oitentas, Paulo Pode nasceu em Espinho e vive na Maia. Já foi MC de Hip hop e até baterista de uma banda de metal, mas trocou o rap pelo canto e a bateria pela guitarra, e começou a compor canções. Ganhou notoriedade enquanto líder dos doismileoito, e depois reinventou-se como S. Pedro.

O disco de apresentação como S. Pedro foi a sua resposta às muitas ideias soltas que se acumulavam no computador e no telemóvel e que tinham de ser concretizadas. Um Conjunto de canções que foi escrevendo, guardando, deixando crescer. Estavam presas como pássaros numa gaiola ou balões numa rede. E precisavam de voar. S. Pedro libertou-as. Construiu um estúdio analógico, uma oficina de artesão. E foi gravando com tempo, em fita magnética, aperfeiçoando arranjos, acrescentando instrumentos, e convidando amigos para colaborarem: Tó Barbot (baixista de uma banda mítica de funk da Maia, malta do funk), André Aires (que já tinha tocado nos doismileoito, na bateria) e Júnior Amaral (que já trabalhou em discos de Roberto Carlos nas teclas). Assim nasceu a banda S. Pedro e o álbum “O Fim”.

Tocou em palcos desde Pequim até à ilha de S. Jorge, nos Açores. Estreou-se no Festival da Canção em 2022.

Fonte: Media RTP

Rui Maia

Discografia

Rui Maia é um músico, produtor e DJ portuense. Em 2002 fundou com João Vieira e Fernando Sousa a banda pós-punk X-Wife na qual toca sintetizadores. Colecionador e amante de música, começou a apresentar DJ sets em 2004 mantendo uma agenda regular com atuações por todo o país.

Em 2009 surgiu o desafio de editar música em nome próprio. A estreia chegou com o EP “Cantonese Man” na editora Londrina Untracked Recordings.

Pela mesma altura o projeto Mirror People com a ideia de cruzar influências do disco-sound dos anos 70 à atualidade da pista de dança.

O álbum “Voyager” foi editado em 2015. Mais tarde foram lançados os EPs “Good Times” e “Is It All Over My Face”. Em nome próprio lançou depois, em 2016, “Fractured Music” LP, contando com nomes como James Murphy dos LCD Soundsystem.

Como produtor trabalhou com os Holy Nothing, os Happy Mess e o projeto Espirito, de Toli César Machado dos GNR. Como músico colaborou já em discos de David Fonseca, Rodrigo Leão, Diogo Piçarra, Thunder & Co. e Lúcia Moniz.

Em 2022 estreou-se no Festival da Canção.

Fonte: Media RTP

Rui Maia

Surma

Surma é Débora Umbelino, de Leiria. Domina as teclas, os samplers, as cordas, trabalha com vozes e com loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da electrónica para o noise e nos transportam para paragens mais ou menos incertas, em atmosferas desconhecidas…

Notada cedo entre os mais atentos aos universos alternativos, Surma foi conquistando público um pouco por todo o lado.

O single de estreia, “Maasai”, editado em 2016, indicava um caminho singular que o álbum “Antwerpen” (2017) veio a consolidar. “Hemma”, single e apresentação do álbum, foi nomeado para melhor canção nacional nos prémios da Sociedade Portuguesa de Autores em 2017.

Surma é uma figura com destaque entre os valores da nova música portuguesa, com provas dadas dentro e fora de portas e recentemente anunciada entre a programação da edição de 2019 do festival Primavera Sound. Participou no Festival da Canção.

alla

Depois de apresentar o single e o vídeo de ISLET, o novo disco “alla” foi revelado a 11 de novembro de 2022. “alla” é um desafio sem géneros ou barreiras, onde Surma se rodeia de músicos com diferentes linguagens para adensar e consolidar ainda mais o seu universo tão próprio.

Nos 10 temas do álbum, Surma mergulha na percepção de si mesma, na memória, na família, nos amigos, nas suas referências, e exalta a vida, com os seus altos e baixos, com as suas alegrias e os seus escapes. Fá-lo intensa e livremente, sem géneros ou estilos, celebrando o impulso e a certeza que sempre teve em assumir a sua identidade.

Em palco, pela primeira vez em formato Trio, Surma assume uma nova persona e faz-se acompanhar de João Hasselberg e Pedro Melo Alves, deixando portas abertas a mais amigos e convidados, como Rui Gaspar, Pedro Marques, Cabrita, Victor Torpedo, Selma Uamusse, Ana Deus, noiserv, Ecstasya, Joana Guerra e Angelica Salvi, que são, em “alla”, mais que convidados, inspiração essencial da prolífica compositora, intérprete, produtora e performer.

Fonte: Media RTP

Surma

Antwerpen

“Antwerpen”  foi o disco de estreia de Surma, em 2017. Pelo meio um EP, muita estrada e muita experiência. Mais de 250 concertos em 18 países por 4 continentes. Bandas sonoras para dança e teatro, concertos para bebés, uma mão cheia de colaborações da música às artes visuais, uma vontade sempre de fazer mais e de fazer diferente.

Surma regressou em 2022 com “ISLET”, o single que anuncia a chegada do segundo disco, “alla”, e que derruba amarras de formatos, de preconceitos, de géneros e inspira a caminhada constante pelo que acreditamos, pelo que somos. Todos, ou “alla”, em sueco.

ISLET conta ainda com um vídeo épico realizado pela Casota Collective, onde Surma assume a personagem determinada a ultrapassar os fantasmas do seu passado rumo a uma nova etapa, de afirmação pessoal e artística.

Surma cresceu a associar a memória do Natal com a obra de Ryuichi Sakamoto e, no primeiro Natal sem ele, partilha essas memórias em forma de música.

if i’m not home: i’m not far away

1. yügen

2. polite sleeper

3. firgun

4. colette

5. impermanence

6. m.auve

7. étoile

8. inside a metaphorical world

9. héloïse

“if i’m not home: i’m not far away” é uma viagem que começa com notas de piano e acaba a evocar o encontro e o encanto.

A imprevisibilidade e a magia de Surma numa delicada surpresa onde nos deixa o espírito do Natal que sempre a acompanhou.

António Avelar de Pinho

Discografia

Autor, produtor musical e de televisão, escritor de livros e de canções, António Avelar de Pinho nasceu no Entroncamento a 27 de maio de 1947.

Foi membro fundador da Filarmónica Fraude (grupo que editou o álbum “Epopeia” em 1969) e integrou a Banda do Casaco até 1980, assinado as letras e partilhando com Nuno Rodrigues o trabalho na produção.

Na década de 80 trabalhou como A&R na Valentim de Carvalho e, depois, Polygram. Nesse período assinou trabalhos de escrita e/ou produção para artistas como Gabriela Schaaf, Concha, Lara Li, Marco Paulo, António Mourão, Tonicha, Rão Kyao, Heróis do Mar, Doce, Da Vinci ou José Cid.

Foi também na década de 80 que começou a escrever textos humorísticos para programas de Herman José na rádio e televisão.

Em 1990 fundou a empresa “Companhia das Ideias, audiovisuais” com vista à criação e produção de projetos para televisão e música. Desenvolveu também trabalho para o público infantojuvenil tanto na música como na edição livreira.

É autor de letras de várias canções em diversas etapas da história do Festival da Canção. Em 2018 integrou o Júri das semifinais do concurso.

Fonte: Media RTP

António Avelar de Pinho

Blasted Mechanism

Discografia

Os Blasted Mechanismurgiram em 1995 e editam discos desde 1997 (data de então um EP de apresentação), tendo lançado em 1999 o álbum de estreia “Plasma”.

Desde cedo deixaram clara a expressão de uma identidade demarcada quer no som quer no modo de trabalhar uma imagem diferente, sobretudo nas atuações ao vivo.

Ao álbum de 1999 seguiram-se títulos como o de “Namaste” (2003), “Avatara” (2005), “Sound In Light” (2007) ou, mais recentemente “Egotronic” (2018), entre outros mais.

Ao longo dos anos foram assumindo física e musicalmente diversas mutações. Colheram várias nomeações para os prémios da MTV e receberam prémios. O disco de 2018 corresponde ao início de uma nova etapa na vida da banda. A entrada de Riic Wolf e outras movimentações na formação foi revelada numa atuação no NOS Alive, da qual nasceu o filme concerto “New Militia”.

A banda é movida por uma vontade em expressar, pela música, ideias que possam garantir o futuro da humanidade. Acreditam na ação direta para lá de ideias políticas e na força das comunidades.

Fonte: Media RTP

Blasted Mechanism, Blasted Generation

Cláudio Franck

Discografia

Cláudio Francisco António nasceu em Luanda, numa família com algumas ligações com a música. Emigrou para à procura de oportunidades e melhores condições de vida. O sonho de uma vida da música começou a ganhar forma, já em Portugal, através de uma participação no programa “Masterclass” da Antena 1, destinado a músicos ainda sem contratos editoriais e até mesmo fonogramas editados.

Acontece que, todos os anos, desde a edição de 2018, o Festival da Canção tem acolhido entre o grupo de autores um artista escolhido pelo programa “Masterclass”. E a escolha do programa, para o Festival da Canção 2020, apontou precisamente a Cláudio Frank.

Fonte: Media RTP

Cláudio Franck

Elisa Rodrigues

Discografia

Elisa Rodrigues gravou o seu álbum de estreia, “Heart Mouth Dialogues”, em 2011. E logo aí refletia uma linguagem personalizada que traduzia o gosto de múltiplas referências e uma aprendizagem com influências distintas, em especial aquela que lhe valeu, sobretudo no meio musical, passar a ser identificada como uma voz do jazz.

Foi pouco tempo depois recrutada para gravar com a banda britânica These New Puritans no álbum “Field Of Reeds”, de 2013, acabando por integrar depois a digressão intercontinental do grupo. Deixou a sua impressão digital em palcos internacionais de grande visibilidade como o do Barbican (em Londres) ou do mítico Hollywood Bowl, em Los Angeles.

Em Portugal marcou presença em diversos festivais como o Vodafone Mexefest, Cool Jazz, MED, Douro Jazz.

Em 2018, Elisa Rodrigues lançou “As Blue As Red” o seu segundo disco de longa-duração, no qual colaboraram nomes que já passaram pelo Festival da Canção nas edições dos últimos anos como Luísa Sobral, Joana Espadinha ou Pedro da Silva Martins.

Fonte: Media RTP

Elisa Rodrigues

Filipe Sambado

Discografia

Álbuns

Vida Salgada ‎(Cass, Álbum) Spring Toast Records SPT002 2016
Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo ‎(CD, Álbum) NorteSul 0639-2 2018
Revezo ‎(CD, Album) Edições Valentim de Carvalho 0837-2 2020

Singles & EPs

Filipe Sambado / Vaiapraia – O Bardo ‎(2xFile, MP3, Single, 320) Gentle Records (3) GR042 2015
Vaiapraia / Filipe Sambado – Panelei Punx ‎(2xFile, MP3, Single, 320) Gentle Records (3) GR051 2016

Perfil

Filipe Sambado deu os primeiros passos do seu percurso musical em 2012 com o lançamento do EP “Isto Não É Coisa Pra Voltar a Acontecer”.

Logo a seguir a sua obra em disco teve continuidade em “1,2,3,4” e “Ups… Fiz Isto Outra Vez”, títulos que abriram caminho para “Vida Salgada”, o seu primeiro álbum, que foi lançado em 2016 e teve edição não apenas em suporte digital mas também em cassete.

Sucedeu-se “Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo” editado em 2018 em suporte digital e em CD. Este álbum foi acompanhado por uma série de telediscos que ajudaram a sublinhar a criação de uma identidade artística. Aclamado pela crítica especializada e pelo público, foi considerado o melhor disco nacional do ano pela Antena 3, Radar, Vodafone FM, entre outras publicações, e nomeado para os Prémios SPA 2019 na categoria de Música – Melhor Trabalho de Música Popular.

Em 2020 Filipe Sambado participa no Festival da Canção e prepara a edição de “Revezo”, novo álbum de originais.

Fonte: Media RTP

Filipe Sambado