Francisco Andrade
Francisco Andrade
Francisco Andrade tem um importante percurso enquanto saxofonista, pedagogo e divulgador do jazz na Madeira, sobretudo. É fundador e diretor musical da Orquestra de Jazz do Funchal e da Associação de Jazz da Madeira – Melro Preto, selo pelo qual o álbum é editado.
![Francisco Andrade, saxofonista madeirense](https://www.discorama.pt/wp-content/uploads/2024/12/francisco-andrade-sax-2024-300x300.jpg)
Francisco Andrade, saxofonista madeirense
O saxofonista madeirense gravou em 2024 o seu primeiro álbum de originais em nome próprio, “Linhas e Formas”. Com ele estiveram no Estúdio Paulo Ferraz, no Funchal, o pianista Javier Galeana e o baterista João Lencastre, mas também o trompetista Alexandre Andrade e o contrabaixista Ricardo Dias.
![Linhas e Formas, de Francisco Andrade, saxofonista madeirense](https://www.discorama.pt/wp-content/uploads/2024/12/francisco-andrade-linhas-e-formas-300x300.jpg)
Linhas e Formas, de Francisco Andrade, saxofonista madeirense
Do álbum escreveu Rui Eduardo Paes:
“Primeiro disco em nome próprio de Francisco Andrade, “Linhas e Formas” (Melro Preto) constitui para estes ouvidos não só uma das melhores ofertas da produção discográfica de 2024, como também uma das mais surpreendentes, pelo desalinho com as tendências geralmente perseguidas. De um álbum de jazz se trata, com todas as implicações que tal supõe em termos de identificação de estilo, mas a forma como esse mesmo jazz é entendido e tocado faz toda a diferença. Anuncia-se uma adesão para a desestabilizar, uma e outra vez, e não com o propósito de nos dar a entender que “depois daquilo” só pode vir “isto”, que a partir do passado se forja um futuro, um discurso tão comum quanto falso.
E de Rui Eduardo Paes disse Vítor Rua, músico e compositor: «A única pessoa que, em Portugal, conseguiu criar uma nova forma de escrever sobre música é Rui Eduardo Paes. REP não é apenas um especialista dentro da crítica musical. É um especialista generalista! E porquê? Porque é um expert em variegados estilos musicais: tem experiência e conhecimentos dentro da chamada improvisação total; controlo e poder de análise na área do jazz (do clássico ao presente) e em certa música clássica/contemporânea; aventura-se no art rock; revela pontaria ao apontar nomes que mais tarde se revelam como seminais. São inúmeros os músicos de diversos estilos musicais que muito têm a dever aos textos filosófico-analíticos de REP. Na actualidade, não existe no nosso país nenhum outro crítico musical com o seu eclectismo e a sua qualidade!»