Vozes Livres

Discografia

Vozes Livres

Artista: Vozes Livres
Discográfica: Roda
Formato: EP
Ano: 1974

Alinhamento

  • Avante camarada avante
  • O liberdade
  • Grândola Vila Morena
  • Paz e amor
Paula Ribas

Paula Ribas, nome artístico de Ilídia Dias Ribas (Faro, 23 de fevereiro de 1942 – Cascais, 7 de novembro de 2023) foi uma cantora portuguesa.

Discografia

Álbuns

Paula 2 versões Belter 1967
Fados Brasileiros 3 versões Discos Marcus Pereira 1974
Paula Ribas & Luis N’Gambi – Portugal Hoje 2 versões Discos Marcus Pereira 1974
Tudo Isto É Fado ‎(LP) Estúdio Eldorado 52.81.0388 1981
Paula Ribas & Luis N’Gambi – Navegar É Preciso ‎(LP, Álbum, Promo) CCLP-2132 1982
Paula Ribas, Luis N’Gambi – Amar Você ‎(Cass, Álbum) Discossete C-656 1990

Singles & EPs

Quem És Tu? ‎(7″, EP) A voz do dono 7LEM 3050 1960
Gostava de ser o Sol ‎(7″, EP) A voz do dono 7 LEM 3051 1960
É Assim A Madeira ‎(7″, EP) Alvorada MEP 60.359 1961
Vamos Dançar o Twist ‎(7″, EP) Alvorada AEP 60556 1963
Vamos Viver ‎(7″, EP) A voz do dono 7 LEM 3145 1965
Se Hoje Canto ‎(7″, EP) Alvorada AEP 60676 1965
Darei Graças a Deus ‎(7″, EP) A voz do dono 7 LEM 3170 1966
Paula Ribas ‎(7″, EP, 45 ) His Master’s Voice 7-EGJ 29 1966
Noites De California ‎(7″, EP) Belter 51.834 1967
Paula Canta En Español ‎(7″, EP) Belter 51.832 1967
Um Só Dia ‎(7″, EP) Belter 51.773 1967
Felices Seremos ‎(7″, EP) Belter 51.830 1967
Quisiera Revivir / Un Hombre ‎(7″) Belter 07-382 1967
Verão ‎(7″, EP) Belter 51.879 1968
Una Vida Mejor / Que Sera de Ti ‎(7″) Belter 07-478 1968
António Calvário Y Paula Ribas – Meu Barquinho Pequenino ‎(7″, EP) Belter 51.893 1968
Te Esperare / Cuento Contigo ‎(7″) Belter 07-441 1968
Misty ‎(7″, EP) Belter 51.949 1968
Pena Verde ‎(7″, EP) Belter 51.988 1969

Singles & EPs

As Pedras Que Tu Pisas ‎(7″, EP) Belter 51.951 1969
Everybody’s Talking (De La Película “Midnight Cowboy”) ‎(7″, Single) Belter 07-829 1970
Rosalia / Mi Habitacion ‎(7″, Single) Belter 07-795 1970
Dona Chica / Participação ‎(7″, Single) Continental (3) CS 50.493 1973
Luis Negambi Com Participação De Paula Ribas – Nana Fatita / Enda Xalá ‎(7″, Single) Som Livre 401.6129 1978
Paula Ribas, Luis N’Gambi – Amar Você ‎(7″, Single) Discossete DSG-656 1989
Paula Ribas, Luis N’Gambi – Eu e Voce ‎(7″, Single) Discossete DSG-734 1990
Lisboa é Minha e Tua — Paula Ribas
Eu Tu e A Lua ‎(7″, EP) A voz do dono 7 LEM 3061
As Crianças Do Pireu ‎(7″, 45 ) A voz do dono 7LEM 3065
Acompanhada pelo Conjunto Jorge Machado ‎(7″, EP, Promo) Alvorada MEP 60357
Suco Suco ‎(7″, EP) Alvorada AEP 60455

Fonte: Discogs

Paula Ribas, Gostava de ser o sol

Biografia

Os pais de Ilídia Dias Ribas viviam em Lisboa mas fizeram questão que a sua filha nascesse em Faro. Era filha única e a sua tia Maria Virgínia era uma grande atriz de teatro. No Conservatório Nacional de Música tirou os Cursos Superiores de Piano, com o professor Campos Coelho, e de Canto, com Marieta Amstad.

Seduzida pelo compositor Carlos Nóbrega e Sousa, substitui os estudos de música clássica pelo mundo da Música Ligeira. Com 17 anos pediu o apoio do Maestro na preparação para o concurso da Emissora Nacional. Em 1952 estreou-se atuando no programa “Ouvindo as Estrelas”, ao lado de nomes como Luís Piçarra e Margarida Amaral. Após o casamento abandonou a vida artística que retomaria três anos mais tarde.

Faz várias digressões pelo estrangeiro, nomeadamente, Europa, Médio Oriente, Estados Unidos e Canadá, onde actuou para as colónias portuguesas.

Nos inícios dos anos 1960, apostou num repertório de inéditos da dupla Eduardo Damas e Manuel Paião destacando-se os temas “Isto é Lisboa”, “Ai Algarve” e “É assim a Madeira”. Em 1965 estava na editora Alvorada.

Pioneira em Portugal como intérprete das versões dos grandes sucessos internacionais, adaptados por António José Lampreia foi aclamada a “Rainha do Twist” com temas, como “Vamos Dançar o Twist”.

No teatro foi a atração principal na revista “E Viva o Velho” (1966) contracenando com António Mourão, Camilo de Oliveira, Io Appolloni, Luísa Durão e Costinha. Desta revista saiu um dos seus êxitos “Maria Lisboa”, de Eduardo Damas e Manuel Paião. Na revista “Ri-te, Ri-te” destacou-se com a canção “Quatro Estações”, do Maestro José Mesquita.

Em Angola conheceu Luís N’Gambi, que tocava no Conjunto Os Rocks com os dois irmãos e com Eduardo Nascimento.

No cinema foi protagonista ao lado de António Calvário, do filme “O Amor Desceu de Paraquedas”, em 1968, de onde nasce outro sucesso “O Meu Barquinho”. Gravou o filme “Férias em Portugal” ao lado de Dalida, Alberto Cortez e António Calvário que nunca foi exibido em público.

Gravou discos em Barcelona para a Belter. Gravou inéditos de autores espanhóis e representou esta editora em festivais de canção como Benidorm, Málaga, Las Palmas, Ourense, entre outros.

Viajou até a São Paulo, Brasil, onde, durante 2 meses foi a atração do programa televisivo “Caravela da Saudade”. Nesta altura, tinha já mais de 20 discos gravados e tinha atuado em 17 países, cantando em várias línguas (inglês, francês, português, italiano e espanhol). O seu repertório incluía do “Hino ao Amor” a versões da dupla Bacharach/David.

Em 1970 participou no FIC – Festival Internacional da Canção com a “Canção da Paz Para Todos Nós” de Jorge Costa Pinto e Francisco Nicholson. No Brasil gravou um LP com temas como “My Funny Valentine”, “Noites de Califórnia”, “Adeus Lisboa”, “Felizes Seremos”, “Everybody’s Talking” e “My Man”. Regressou a Portugal em 1971.

Estabeleceu-se no Brasil, em 1972, com Luis N’Gambi e a sua mãe. Fixou-se em São Paulo onde foi contratada pelo restaurante “Abril em Portugal”.

Em 1974 gravou, para a editora Discos Marcus Pereira, o LP “Fados Brasileiros” (com composições e poemas de Vinicius de Moraes, Cecília Meireles, Marcos Calazans, Chico Buarque, Chico Alves, Carlos Pena Filho, Caco Velho, Dorival Caymmi e Caetano Veloso.

Pela mesma editora foi editado, ainda nesse ano, o disco “Portugal Hoje”, em colaboração de Luis N’Gambi, composto apenas por versões de temas de José Afonso.

Foi contratada para cabeça de cartaz do musical “Brasil em Três Tempos” e que esteve durante 18 meses em cena no Hotel Nacional Rio. Percorreu o Brasil com o espetáculo “Navegar É Preciso” e que deu origem ao álbum homónimo.

Em 1981 gravou o disco “Tudo Isto É Fado”. Com Luis N’Gambi lança o disco “Navegar é preciso”. Ainda no Brasil, gravaram um disco antológico “ANGOLA – Folclore e Canções Tradicionais”, onde é mostrada toda a afinidade entre o Samba e o Semba de Angola.

Regressaram a Portugal em 1989.

“Eu e Você”, versão do tema de Elisa na telenovela Tieta, da autoria de Renato Barros e Vadinho, foi editado em single pelo Duo Paula Ribas e Luís N’Gambi. No lado B do disco aparece “Felizes Seremos”, adaptação portuguesa da música “Happy Together”, do Conjunto The Turtles.

Com a Discossete gravam dois álbum com sucessos como “Amar Você”, “Eu e Você” e “Chuvas de Verão”.

Foram feitas várias homenagens a Paula Ribas e Luís Ngambi, destacando-se o jantar de dia 7 de Fevereiro de 2013 no “Restaurante A NINI” em Lisboa, que contou com a presença dos amigos e colegas, António Calvário, Maria José Valério, Anita Guerreiro, Eduardo Nascimento entre outros artistas. Também foram homenageados pelo Chapitô, em 2015.

Fonte: Wikipédia

Manuel Freire

Antes de Manuel Freire se dar a conhecer ao grande público actuando em duas edições do programa televisivo (de grande audiência) “Zip-Zip”, a segunda delas coincidindo com a última do próprio programa, a 29 de Dezembro de 1969, na qual apresentou a belíssima “Pedra Filosofal”, que não tardou a tornar-se o seu ‘cartão-de-visita’, já havia publicado, no ano anterior, dois discos em formato EP – “Manuel Freire canta Manuel Freire” e “Trovas Trovas Trovas” – ambos sob o selo Tagus, propriedade do maestro Jorge Costa Pinto.

A segunda daquelas edições seria apreendida pela PIDE por conter uma canção, “O Sangue Não Dá Flor”, que tinha (tem) uma mensagem explicitamente antimilitarista cujos destinatários eram, como facilmente se depreendia naquele contexto histórico, os soldados portugueses que nas matas africanas derramavam o seu sangue combatendo numa guerra sem sentido: «Poisa a espingarda, irmão/ que o sangue não dá flor!/ Para amanhã ser melhor/ não podemos perder amor.»

Sobre o primeiro EP não caiu o anátema da proibição, embora a canção “Livre” não fosse inócua para um regime que estava longe de prezar a liberdade e o pensamento sem peias.

O facto de os dois primeiros versos («Não há machado que corte/ a raiz ao pensamento») serem de origem popular talvez tenha demovido os censores de interditarem a canção. Certo, certo é que o mesmíssimo poema com música de Fernando Lopes-Graça, juntamente com as demais “Canções Heróicas”, teve sorte diferente: expressamente proibida a edição fonográfica, assim como a apresentação em espectáculos. Ora, e a menos que Manuel Freire tivesse ouvido a canção de Lopes-Graça em algum sarau privado – o que não aconteceu, conforme afirmou ao jornalista Nuno Pacheco, por ocasião do 50.º aniversário da publicação do seu disco de estreia («Atrevi-me a musicar um poema do Carlos de Oliveira já musicado pelo Fernando Lopes-Graça. Mas não sabia, se soubesse não me tinha atrevido. Foi a primeira oportunidade de gravar as minhas coisinhas.», in “Público”, 17.11.2018) – o conhecimento que tomou do texto só podia ser pela leitura, provavelmente da antologia “Poesias”, de Carlos de Oliveira, publicada pela Portugália Editora, em 1962, no âmbito da colecção “Poetas de Hoje” (a primeira aparição em volume dera-se em 1950, no livro “Terra de Harmonia”, com chancela da editora Centro Bibliográfico).

E ainda bem que Manuel Freire se atreveu a transpor o poema “Livre” para canção porque, além de dar uma pérola à Música Popular portuguesa, ela teve o bendito condão de tornar-se uma das mais emblemáticas do seu repertório, quiçá só superada pela famosíssima “Pedra Filosofal”. É provável que antes da Revolução dos Cravos a canção “Livre” não passasse na Emissora Nacional, ademais não se inserindo Manuel Freire nos dois géneros mais acarinhados pela rádio oficial do regime – nacional-cançonetismo e Fado –, mas estamos em crer que alguma divulgação teve nas rádios privadas.

No pós-25 de Abril de 1974, foi uma das canções mais radiodifundidas. No Dia da Liberdade de 2022, em que se celebra o 48.º aniversário da eclosão da Revolução dos Cravos, foi também – feliz coincidência! – o do 80.º aniversário do nascimento do notabilíssimo compositor e intérprete que, na esteira de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Luís Cília, desempenhou um significativo papel na resistência à ditadura, ajudando a desbravar o caminho que trouxe a Liberdade de regresso a Portugal.

Fonte: A Nossa Rádio

Discografia

Álbuns

Manuel Freire, Fernando Alvim, Pedro Caldeira Cabral – Dedicatória 3 versões Tecla 1972

Manuel Freire 2 versões Zip Zip, Zip Zip 1974

Devolta (LP, Álbum) Diapasão 1978

Pedra Filosofal 5 versões Strauss 1993

Manuel Freire Canta José Saramago – As Canções Possíveis 2 versões Editorial Caminho, SARL 1999

Manuel Freire, Vitorino, José Jorge Letria – Abril, Abrilzinho (CD, Album, Special Edition) Praça das Flores, Público 2006

Versos Diversos de Vitorino Nemésio (CD, ) Ovação 2014

Singles & EPs

Trova / Lutaremos Meu Amor (7″) Tecla 1968

Canta Manuel Freire 2 versões Tagus 1968

Trovas Trovas Trovas 2 versões Tagus 1968

Pedra Filosofal 2 versões Zip Zip, Zip Zip 1970

Trova do Emigrante (7″, Single) Tecla 1970

Dulcineia 2 versões Zip Zip 1971

Pedro Só 2 versões Zip Zip 1972

Abaixo o D. Quixote (7″, 45 RPM, EP, Stereo) Guilda da Música 1973

Os Emigrantes (7″, 45 RPM, Single) Diapasão 1979

Compilações

Canto & Autores 09 (CD, Compilação) Levoir, Público 2014

Manuel Freire, Devolta, 1978.

Manuel Freire

Manuel Freire, Pedro Só

Pedro Limpo

Músico, professor e investigador, Pedro Limpo publicou em 2015 o seu primeiro (e em 2023 único) disco de originais. O álbum revela influências de Jazz, Bossa Nova e Música Urbana Portuguesa.

Créditos

Pedro Limpo (voz e guitarra acústica); Diogo Santos (piano, acordeão e efeitos); André Ferreira (contrabaixo); André Mota (bateria); Cátia Teles (clarinete); André Murraças (saxofone tenor); Adriano Dias Pereira (flauta transversal); Roberto Leandro (letras); Francisco Santos – Groove Studio (mistura e masterização).

Pedro Limpo

Pedro Limpo

Discografia

  • Viragem, 2015.

Pedro Limpo, Viragem, 2015.

Padre José Luís Borga

José Luís Fernandes Borga (n. Lapas, Torres Novas, 19 de novembro de 1964) é um padre da Diocese de Santarém, e um popular vocalista de música cristã.

Em dez anos, lançou seis álbuns, dos quais dois atingiram a marca de platina, um duplo de platina e um de ouro.

É o irmão mais novo do também padre João Maria Borga, pároco de Fazendas de Almeirim.

Participa regularmente em programas televisivos. Em 2017, por ocasião da visita a Fátima do Papa Francisco, publicou o livro “O Papa é Francisco!”, ilustrado por Patrícia Furtado e editado pela Oficina do Livro, destinado a apresentar o pontífice a um público infanto-juvenil.

Por via da ligação que desde cedo teve à igreja, começou como organista no Coro paroquial de Lapas. Quando entrou para o seminário, integrava, juntamente com o irmão e outros jovens, o grupo Nova Era, uma banda que animava os bailes da localidade, onde era teclista. Enquanto se formava para padre, continuou a acompanhar o grupo, tocando também Viola. Já na faculdade de Teologia da Universidade Católica, ao órgão, participou no Festival da Canção Cristã, vencendo em 1983 com a canção ‘Velho Marinheiro’. Depois de se formar como padre, continuou a carreira musical, considerando a música um ‘auxílio precioso’ na evangelização.

Começou a carreira artística em 2000, com a edição de discos, visando colmatar o que considerava uma falha no mercado discográfico português, no tocante à musica de mensagem religiosa. O seu primeiro álbum, Navegação, uma recolha de temas diversos e dois originais, chegou a disco de platina. Em 2001, após percorrer o país em concertos, editou o segundo disco, Cantar é Rezar Duas Vezes, com seis temas da sua autoria.

Em 2015, por ocasião dos seus 25 anos de sacerdócio, apresentou em Fátima, em concerto no Centro Paulo VI, o álbum Gente de Fé, composto por onze canções, entre temas de trabalhos anteriores e novas músicas.

Álbuns

Navegação
Cantar É Rezar Duas Vezes
Noite De Paz
Que Fésta?! – com O sol já raiou e outras músicas.
Alegrai-vos
10 Anos A Cantar o que é preciso
Gente de Fé

Fonte: Wikipédia

Padre José Luís Borga, A cantar o que é preciso

Sara Tavares

Cantora portuguesa de world music com ascendência cabo-verdiana, Sara Alexandra Lima Tavares (Lisboa, 1 de fevereiro de 1978 – Lisboa, 19 de novembro de 2023) ganhou a final da 1ª edição (1993/1994) do concurso Chuva de Estrelas da SIC onde interpretou um tema de Whitney Houston.

Foi convidada por Rosa Lobato de Faria para participar no Festival RTP da Canção de 1994 com a canção “Chamar a Música”. A canção recebeu o máximo de pontuação de todos os jurados, ganhando assim um lugar no Festival Eurovisão da Canção de 1994, onde alcançou a 8ª posição.

Em 1996 editou o seu primeiro disco que contou com a colaboração do Coro Shout. Deu a voz à música “Longe do Mundo” (uma adaptação de “God Help The Outcasts), para o filme da Disney, O Corcunda de Notre-Dame, que viria a merecer uma menção honrosa da Disney como a melhor versão internacional.

Na Expo’98, Sara Tavares participou no espectáculo de tributo a Gershwin, ao lado da Rias Big Band Berlin. Colaborou entretanto no grande sucesso da banda Ala dos Namorados, “Solta-se o Beijo” .

Em 1999 editou o álbum “Mi Ma Bô”, um disco mais maduro e com mais ligação às suas raízes.

Gravou “Saiu Para A Rua” para o disco de tributo a Rui Veloso, editado em 2000. No ano seguinte colaborou com Nuno Rodrigues no disco “Canções de Embalar”. Colaborou com Joy Denalane ca canção “Vier Frauen” de 2002.

Em 2003 colaborou com Júlio Pereira no disco “Faz de Conta”. Gravou uma nova versão de “Nova Feira da Ladra” de Carlos do Carmo. Em 2005 colaborou com a Filarmónica Gil.

O álbum “Balancê”, editado pela World Connection, em 2005, foi considerado um dos melhores álbuns do ano por parte da critica, tendo alcançado o disco de ouro. Com a canção “Bom Feeling” deu a cara pelo Millenium BCP. Através da campanha, num investimento de 3 milhões de euros, 40 mil CDs da cantora foram distribuídos aos clientes do banco.

Retomou a colaboração com Júlio Pereira em 2007. Colaborou também com Tiago Bettencourt e Uxia. Em 2008 lançou o DVD “Alive in Lisboa”. No ano de 2009 regressou aos originais com o álbum “Xinti”.

Gravou “The Most Beautiful Thing” com Nelly Furtado. Colaborou em discos de Buraka Som Sistema, Luiz Caracol, Carlão, António Chainho e Richie Campbell.

Em 2016 mostrou “Coisas Bunitas”, que antecede o seguinte disco de originais da cantora.

A 12 de setembro de 2023, na sua página, convidava os seus seguidores e amigos a estarem atentos às novidades nos locais habituais. A mensagem era acompanhada do single Kurtidu, a quarta canção revelada por Sara Tavares ao longo do ano.

Sara Tavares morreu no Hospital da Luz, em Lisboa, vítima de um tumor cerebral, diagnosticado uma década antes.

Fonte: Wikipédia

Discografia

Sara Tavares & Shout! – Sara Tavares & Shout! (CD, Album) RCA Records, BMG Portugal 74321447882 1996

Mi Ma Bô 2 versões RCA, BMG Portugal 1999

Balancê 4 versões Times Square Records 2005

Xinti 3 versões World Connection, World Connection 2009

Fitxadu 3 versões Sony Music 2017

Singles & EPs

Chamar A Música (CD, Single) BMG Portugal 74321207352 1994

Sara Tavares & Shout! – Fix Me, Lord / Oh, Happy Day (CD, Single) RCA, BMG Portugal 74321-343602 1994

Sara Tavares & Shout! – Escolhas (CD, Single) BMG Portugal PRO CD 24/96 1996

Quando A Noite Cai (CD, Single, Promo) BMG Portugal PRO CD 13/97 1997

Nha Cretcheu (CD, Single, Promo) BMG Portugal 743217166502 1999

Fonte: Discogs

Sara Tavares, Fitxadu, 2017.

Sara Tavares

Sebastião Antunes

Sebastião Antunes, nome pelo qual  é mais conhecido Sebastião Manuel Duarte Antunes, é um compositor, letrista, instrumentista e cantor de música folk.

O objectivo de Sebastião Antunes, mentor do que em tempos foram os “Peace Makers” e que, desde 1991, deu origem ao grupo Quadrilha, é fazer a fusão entre formas próprias da tradição portuguesa e uma certa sonoridade Celta. Por outro lado, tem uma preocupação – fazer chegar a Música Popular aos mais novos.

A música da Quadrilha tem base em formas simples, tão simples quanto os motivos das suas canções. O modo descritivo expresso nas suas letras remete cada verso para uma parte da história que está a ser contada/cantada. A Quadrilha vai fazendo histórias que reforçam a crença numa terra que tem tudo para nos dar. Umas vezes em tom de grande folia, outras na ternura e na calma de uma balada, mas sempre com o som único da banda.

Ao vivo, o espectáculo da Quadrilha transpira alegria e emoção. Quando a Quadrilha entra em palco é para pôr todos a dançar, a beber, a ouvir, a pular, a cantar e namorar.

O primeiro disco, “Contos de Fragas e Pragas”, editado em 1992, representa a concretização de Sebastião Antunes ter o seu próprio projecto. Três anos mais tarde, a confirmação de que o grupo poderia crescer vem com o segundo disco, “Até o Diabo se Ria”. Este crescimento, aliás, acentua-se ainda mais com o “Entre Luas”, o terceiro disco, no qual a Quadrilha define-se melhor em termos sonoros, já que os instrumentos utilizados contribuem para o conceito musical que Sebastião tinha em mente.

No início de 2000, surgiu o novo disco “Quarto Crescente”, com produção de Guilherme Inês.

Em 2003 a Quadrilha lançou no mercado o novo disco “A Cor da Vontade”. Mais interventivo, mais maduro, mantém a solidez de uma base acústica inspirada nas raízes celtas.

Em 2006, após gravações em Janeiro, em Almada, a Quadrilha lançou o seu disco ao vivo. “Deixa Que Aconteça” é o título de marca com a história de uma carreira.

Em 2012, seis anos após da última edição da Quadrilha, Sebastião Antunes e companhia regressaram “Com um Abraço”.

Em 2015, os Quadrilha editaram o álbum “Proibido Adivinhar” com produção de Luís Peixoto e convidaram alguns nomes para participar neste disco, nomeadamente Carlos Guerreiro, Quiné Teles, Virgul entre outros.

Em 2019, foi editado, “Perguntei ao Tempo”, álbum que reinterpreta alguns dos temas mais emblemáticos do grupo e apresenta alguns originais.

Discografia

Cá Dentro — Sebastião Antunes
Cá Dentro ‎(CD, Álbum) Vachier & Associados, Lda VA200911 2009
Singular ‎(CD, Álbum, Dig) AVM Music Editions AVM 018 2017

Fonte: Discogs

Sebastião Antunes & Quadrilha, Perguntei ao tempo, 2019.

Sebastião Antunes, adufe em Lisboa

Zeca Medeiros

José Medeiros, popularmente conhecido como Zeca Medeiros (Vila Franca do Campo, Ilha de São Miguel, Açores, 9 de dezembro de 1951), é um músico, compositor, ator e realizador português. Venceu o Prémio José Afonso em 2005.

As suas obras ficaram na memória colectiva, puras referências do cinema da televisão pública. Séries como “Mau Tempo no Canal”, “Xailes Negros” ou “Gente Feliz com Lágrimas”. Além de ter sido o realizador dessas obras, também foi da sua alçada a composição das respectivas bandas sonoras. Em alguns casos, dando voz a intérpretes, como Minela ou Susana Coelho.

Começou a sua vida pela música, tocando a bordo do paquete de seu nome “Funchal”, quando este, a dada altura, deixou de efectuar as ligações marítimas às ilhas dos Açores e da Madeira, e entrou na era dos cruzeiros.

Algum tempo depois, após cumprir o serviço militar, iniciou o seu trabalho para a RTP, entrando para os quadros da estação, em Lisboa, percorrendo um longo trilho de várias aprendizagens, desde as VTPs até Assistente de Realização.

A abertura da televisão no arquipélago dos Açores fez com que regressasse às suas terras de origem. Aí, deu início à sua carreira de realizador, que o levou à ribalta e mostrou ao mundo o que se fazia nos Açores, com os fracos recursos que existiam na região, na altura.

Discografia

Álbuns

ala-bote! ‎(LP, Álbum) DisRego DRL 00.11 1986
Luís Bettencourt / José Medeiros – Balada Do Atlântico ‎(LP, Álbum) Disrego DRL-00.12 1987
O Feiticeiro do Vento ‎(CD, Álbum) DisRego DRD 00.04 1995
7 Cidades – A Lenda do Arcebispo ‎(CD, Álbum) DisRego DRD 00.05 1998
Cinefilias E Outras Incertezas ‎(CD, Álbum) Memórias CDM 006 1999
Gente Feliz Com Lágrimas ‎(CD, Álbum) Memórias CDM 012 2002
Torna-Viagem ‎(CD, Álbum) Memórias CDM 019 2004
Fados, Fantasmas E Folias ‎(2xCD, Álbum) Algarpalcos 978-989-97036-0-5 2010
Filipa Pais, João Afonso, Maria Anadon, José Medeiros, Firmino Pascoal – Por Terras do Zeca ‎(CD, Álbum) Tradisom TRAD111 2018
A Dúvida Soberana ‎(CD, Álbum, Dig + DVD-V) Tradisom TRAD137/138 2021

Singles & EPs

Pedrada No Charco ‎(7″, Single) Alvorada N-S-97-132 1978
Vida Roseira ‎(7″, Single) Alvorada ALV 97-164 1980
Suzana Coelho, José Medeiros / Luís Bettencourt – Xailes Negros ‎(7″, Single) Ovação OV-N-019 1986

José Medeiros, A dúvida soberana

Fernando Pereira

Cantor e imitador português

Cantor e actor profissional desde 1982, Fernando Pereira realizou mais de 3.500 actuações pelo país e pelo mundo, divertindo, cantando e imitando de forma absolutamente surpreendente, todas as grandes vozes do vasto e diverso panorama musical. Considerado um dos mais originais e brilhantes artistas portugueses, Fernando Pereira foi já estudado por médicos e especialistas da voz num simpósio internacional. Dificilmente se encontrará, em Portugal ou no estrangeiro, um cantor com semelhantes características. Um artista capaz de produzir, só por si e com o seu único aparelho vocal, tal impressionante infinidade de sons, cantando fielmente nas mesmas tonalidades, timbres e registos de quase todos os grandes cantores de que há conhecimento, sejam eles homens ou mulheres, ligeiros ou líricos, tenores ou sopranos.

O artista exprime-se fluentemente em vários idiomas e possui por natureza uma personalidade simpática, afável e divertida, o que lhe permitiu tornar-se um fenómeno ímpar de entretenimento, gerador de enorme empatia e popularidade.

Discografia

Álbuns

Espectáculo 2 versões MBP 1988
Com Humor e Carinho 2 versões Ovação 1990
Com Humor e Carinho ‎(Cass) Ovação OV-PE-8000 1990
Ao Vivo – No Coliseu 2 versões Ovação 1992
Fernando Pereira, Rita Guerra, Helena Vieira – A Festa da Música de Variações, António ‎(CD, Álbum) Casino Estoril CASINOCD01 1998
A Sério ‎(CD, Álbum, Tri) Ovação 771CD 2010

Singles & EPs

Ao Domingo Os Namorados ‎(7″, Single) Vaga VS 10.003 1984
Rock da Miquelina ‎(7″, Single) MBP 7020027 1988
O Pintas – 24 Estaladas ‎(7″, Single) MBP 7020057 1988
Com Humor e Carinho ‎(7″, Single, Promo) Ovação OV – N – 055 1990
Burro Adalberto ‎(7″, Single, Promo) Ovação OV-N-068 1992
Simply The Best The Best Simply ‎(CD, Single) Ovação 368cdpromo 2003
Fernando Pereira, Isabel Maya – Canticum ‎(CD, Single, Promo) Ovação 433PROMOCD 2004

Compilações

Live In The USA 2 versões Vidisco 1995

Fonte: Discogs

Fernando Pereira, 20 anos

Siricaia

Os SIRICAIA, que surgiram em 2019, são um Duo aveirense constituído por Susie Filipe (percussão e voz) e Vítor Hugo (voz, harmónica e guitarra). Mistela de ingredientes de diversas latitudes, a música dos Siricaia é uma viagem de volta às raízes, a bordo de sonoridades contemporâneas. Dos ritmos tradicionais portugueses até ao jungle swing, através de guitarras eléctricas travestidas de Cavaquinho, os Siricaia andam ao sabor das suas influências artísticas, parando de porto em porto, à procura de novas respostas para questões antigas.

Discografia

Siricaia, Família fandango