The Legendary Tigerman

The Legendary Tigerman é um nome artístico de Paulo Furtado, um artista, vocalista e músico blues português, que nos primeiros anos se apresentava em formato “one-man-band”.

Com um estilo singular, Furtado tocava guitarra, harmónica e bateria sozinho em palco até 2014. Utilizava vários microfones para efeitos, pedais de percussão, instrumentação eletrónica e até kazoo.

Paulo Furtado nasceu em Moçambique, onde viveu até aos dois anos, mudou-se com os pais para Viana e depois para Coimbra.

Deu-se a conhecer com os Tédio Boys nos anos 1990. Com o final da banda, fundou, em 2000, os Wraygunn e em 2002 estreou-se a solo, como The Legendary Tigerman. Paulo Furtado tem vários mundos e várias artes dentro de si. É compositor de bandas sonoras. É um apaixonado pela fotografia. Produziu inúmeras canções para cinema, tendo-lhe sido atribuído por duas vezes o Prémio Sophia para melhor banda sonora original.

Zeitgeist é o novo (e sétimo) disco de The Legendary Tigerman.

Focado em ser um catalisador de música única e autêntica, Paulo Furtado renova-se a cada disco com criatividade e inovação. Entre Paris e Lisboa, entre o requinte da música para cinema e o suor de um clube de rock, nasceu um novo Tigerman. Algures entre a música de dança e o punk. Algures entre os sintetizadores modulares e as guitarras. Algures entre o cru e o carnal. Algures entre o etéreo e as grandes orquestrações.

Discografia

The Legendary Tigerman, Zeitgeist

The Legendary Tigerman, Zeitgeist

Álbuns

Naked Blues 7 versões Subotnick Enterprises 2002
Fuck Christmas, I Got The Blues 5 versões Subotnick Enterprises 2003
Masquerade 7 versões NorteSul, CDR Recordings, Edições Valentim de Carvalho S.A. 2006
Tebas ‎(LP, Ltd, Num, Pos) Subotnick Enterprises SUB011 2009
Femina 8 versões Munster Records 2009
Rita Redshoes & The Legendary Tigerman – Estrada de Palha ‎(CD, Álbum) Metropolitana METRO045.12 2012
Rita Redshoes & The Legendary Tigerman – O Facínora (Banda Sonora Original) ‎(CD, Álbum) Metrodiscos METRO049.13 2013
Fuck Christmas, I’ve Got The Blues – Live at ZDB ‎(CD, Álbum) Metrodiscos METRO051.13 2013
True 7 versões Sony Music, Metrodiscos 2014
True Remixed 2 versões Metropolitana, Discos Tigre Branco 2015
The Legendary Tigerman & Filipe Costa – The Secret Agent 2 versões Blitz (4), Discos Tigre 2016
Rita Redshoes & The Legendary Tigerman – Ornamento & Crime ‎(LP, Álbum, Ltd, Num) Discos Tigre, Bando à Parte 2016
Misfit 10 versões Jive/Epic, Sony Music 2018
The Legendary Tigerman, Rita Lino – How To Become Nothing ‎(LP, Ltd) 2019
The Legendary Tigerman & Hifiklub – Hálito Azul ‎(10″) Discos Tigre 2019

The Legendary Tigerman, Misfit

Singles & EPs

Big Black Rusty Pussyboat 2 versões Subotnick Enterprises, Munster Records 2002
Los Mockers / The Legendary Tigerman – Jingle Bells / Fuck X-mas, I Got The Blues ‎(7″, Mono, Pur) Munster Records 7185 2003
Life Ain’t Enough For You 2 versões Rastilho Records 2009
The Legendary Tigerman & Hifiklub – Ghost Of Nico ‎(10″) Les Disques En Rotin Réunis LDRR#040 2012
Do Come Home ‎(CD, Single) India Records, Discos Tigre, Metropolitana, Metrodiscos 471187-2 2015
Motorcycle Boy ‎(CDr, Single, Promo, Car) Discos Tigre 2018
Sean Riley, The Legendary Tiger Man – Andaluzia 2 versões Discos Tigre 2022
ImageTítuloSeloNúmero de CatálogoAnoIn Your Collection, Wantlist, or InventoryAções

Vídeos

Femina DVD — The Legendary Tiger Man
Femina DVD 2 versões Discos Tigre, Blitz (4) 2009
The Legendary Tigerman & Guests – Coliseu ‎(DVD-V, PAL, Gat) Metropolitana, Metrodiscos, Discos Tigre, Blitz (4) METRODVD005.11, 2011

Miscelânea

In Cold Blood – A Sangue Frio ‎(CD, Ltd, Boo) Subotnick Enterprises SUB008 2004

Albaluna

Albaluna é uma banda portuguesa de folk e ethnic rock. Este colectivo tem actuado em festivais de folk, world music, rock, e festivais generalistas um pouco por todo o mundo desde 1990. Mais do que uma banda, os Albaluna são um conceito. Através de uma fusão entre a música e a poesia, inspirada nas culturas ancestrais das Rotas da Seda e do Mar Mediterrâneo, e a contemporaneidade do rock progressivo, surge a originalidade deste projeto. Os Albaluna, através da sua arte, assumem fundamentada luta contra o preconceito e a intolerância entre culturas, ao mesmo tempo que promovem a cultura ibérica, actuando com instrumentos da Península, como a sanfona e a gaita-de-fole. Para além disso, a palavra poética portuguesa assume um papel muito importante como veículo da sua forte mensagem, assente na dança entre a nostalgia e o protesto.

Discografia

2014 – Alvorada da Lua

2016 – Nau dos Corvos

2019 – Amor, Ira & Desgosto

2020 – Rotas Romani

2021 – Heptad

2024 – (a revelar em Março)

Albaluna, créditos Fernando Branquinho

Albaluna, créditos Fernando Branquinho

Com cinco discos na sua discografia, a banda abraça um já vasto currículo nacional e internacional, tendo actuado em vários países europeus, bem como em Marrocos, Egipto, Índia e China.

O single “Mercador de Ilusão” é uma mistura de elementos musicais ancestrais e modernos, de oriente a ocidente, elevando aqueles que dedicaram a sua existência à busca do conhecimento e do progresso, mesmo que para isso arriscassem a própria vida. A banda lança novo álbum em 2024.

Albaluna, Alvorada da Lua, 2014.

Pedro e os Lobos

Pedro e Os Lobos é o projeto a solo do músico português Pedro Galhoz, fundado na cidade de Almada em 2010.

Marcado pela sonoridade indie rock, tendo as guitarras como figura central das composições, Pedro e Os Lobos tem a particularidade da constante rotação dos músicos. Por um lado, a componente ao vivo é suportada por uma banda em formato de quarteto, por outro, o trabalho de estúdio recorre a um leque variado de convidados.

Formado na final de 2010, Pedro e Os Lobos é um projeto solitário e ousado que cruza vários estilos musicais dentro do universo rock, com maior incidência no indie rock. Idealizado por Pedro Galhoz – guitarrista, compositor e mentor da banda – as suas composições refletem inquietações, sentimentos e observações sobre a vida. Com a experiência adquirida nas bandas LovedStone, e depois Plastica, com vários trabalhos de sucesso editados na década de 1990, Pedro decidiu, em 2010, constituir uma banda de suporte ao vivo e convidar outros músicos que assegurassem as vocalizações em estúdio. Sendo esses músicos apenas colaboradores, que entram e saem sem haver uma estrutura de banda fixa, Pedro resolveu chamar-lhes Lobos.

Apresentaram em 2011, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, o álbum homónimo que foi bem aceite pela crítica, mas deixou grande expetativa sobre a qualidade nas futuras edições. O concerto serviu de ponto de partida para uma digressão nacional. No disco de estreia, com edição e distribuição da Ranging Planet, foi notório o cruzamento de várias culturas e estilos musicais, os ambientes cinemáticos e a paixão pelos velhos mestres do blues. Para single de apresentação foi escolhido o tema “Foi Por Amor Que Me Entreguei”, uma canção sobre o amor Universal e a entrega incondicional sem criar qualquer expetativa de retorno.

Em 2013, foi editado o single “Há Lá Coisa Mais Bela” com a participação vocal de Ana Figueiras, mas a solidez do projeto chegou no ano seguinte com o lançamento, no dia 6 de outubro, do álbum Um Mundo Quase Perfeito (2014) que catalisou Galhoz para o reconhecimento a nível nacional. O single de apresentação foi a canção “Alma e Sangue” interpretada pela fadista Aldina Duarte. Pouco depois foi dado a conhecer o segundo single “Volta à Morte” com vocalização de João Rui dos A Jigsaw. O álbum é composto por sete temas e conta com as vozes de António Manuel Ribeiro dos UHF e Carlos Nobre (ex Da Weasel), respetivamente, nos temas “O Diabo Sabe o Meu Nome” e “Num Mundo Quase Perfeito”. Tó Trips, dos Dead Combo, participa com a guitarra acústica no tema “Os braços do Sol”. Trata-se de um trabalho realista, puro e sem subterfúgios, perdendo por vezes o equilíbrio das palavras e o politicamente correto, com letras desprovidas de grandes revestimentos, puras na sua essência e no relato da condição humana. O título do disco é revestido de ironia, pois assenta num paralelismo em que se compara o mundo que temos com o que poderíamos ter.

Em 2020 foi apresentado o quarto álbum de estúdio Depois da Tempestade, um disco que aborda temas mais universais do que os temas intimistas dos trabalhos anteriores. O trabalho da banda tem uma forte mensagem de união, solidariedade e de humanização. O single de apresentação foi “Corro Com o Vento”, uma canção inspiradora que encoraja a superação de obstáculos e nos faz acreditar que ainda vale a pena sonhar e lutar pelos sonhos.

Fonte: Wikipédia

Discografia

Álbuns

“Pedro e os Lobos” (2011)
“Um Mundo Quase Perfeito” (2014)
“Este Chão Que Pisamos” (2016)
“Depois da Tempestade” (2020)

Singles

“Foi Por Amor Que Me Entreguei” (2011)
“Andaluzia” (2011)
“Há Lá Coisa Mais Bela” (2013)
“Alma e Sangue” (2014)
“Volta à Morte” (2014)
“Um Dia Assim” (2016)
“Espera Por Mim” (2018)
“Corro Com o vento” (2020)

Pedro e os Lobos, Este chão que pisamos, 2016.

Manuel Cruz

O que têm em comum as bandas Ornatos Violeta, Foge Foge Bandido, Pluto e Supernada? Nada mais nada menos que o toque de génio de Manel Cruz, elemento imprescindível das últimas décadas da música portuguesa, sendo já considerado uma das personalidades de culto no rock português, com uma legião de fãs fiel e um currículo musical sublime.

Discografia

  • Vida nova, 2019.

Manuel Cruz, Vida nova, 2019.

Rui Veloso

Nascido em Lisboa, em 1957, mas criado desde os três meses de idade no Porto, Rui Veloso é filho do engenheiro Aureliano Capelo Veloso, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto. É igualmente sobrinho paterno do General Pires Veloso.

Começou muito novo a tocar harmónica. Com 23 anos lançou o álbum Ar de Rock gravado com Ramon Galarza e Zé Nabo e que contou com Carlos Tê e António Pinho na escrita das letras em português. No disco destaca-se o tema Chico Fininho, que foi um marco na música rock cantada em português.

Em 1981 foi editado o single Um Café e Um Bagaço. Verifica-se uma mudança na banda sonora com a saída de Zé Nabo e a entrada de António Pinho Vargas e Mano Zé. O álbum “Fora de Moda” foi editado em 1982. Contém temas como Estrela de Rock And Roll, A Minha Namorada até Fala Estrangeiro, A gente Não Lê e Sayago Blues.

O álbum Guardador de Margens de 1983 tem o seu maior sucesso no tema Máquina Zero. O tema título e A Ilha são outros temas marcantes deste disco. Gravou o single “Rock da Liberdade” de apoio à eleição de Mário Soares.

Em 1986 foi lançado o álbum homónimo, que esteve para se chamar Os Vês pelos Bês, com temas como Porto Covo, Beirã, Negro do Rádio de Pilhas e Porto Sentido. O disco tornou-se um grande sucesso. Em 1988 foi editado o duplo álbum Ao Vivo.

1990 é o ano de Mingos & Os Samurais com temas como Não Há Estrelas No Céu, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola) e Baile da Paróquia. O disco vendeu mais de 140.000 cópias. A seguir novo duplo-álbum com Auto da Pimenta, desta vez em comemoração dos descobrimentos portugueses.

A 10 de Junho de 1992 Rui Veloso foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente Mário Soares.

Ainda em 1992 gravou o single Maubere, de apoio ao povo de Timor, gravado com Carlos Paredes, Nuno Bettencourt, Rão Kyao, Paulo Gonzo e Isabel Campelo. Em 1995 foi editado o álbum Lado Lunar cujo tema principal é o tema que dá nome ao disco.

Ainda na década de 1990 integrou os Rio Grande, formado por Tim, João Gil, Jorge Palma e Vitorino, num estilo de Música Popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade. Dessa experiência resultariam três discos, um de originais em 1996, um outro ao vivo, em 1998, e posteriormente um de grandes êxitos, em 2013.

No ano de 1998 foi editado o álbum Avenidas com temas como Todo O Tempo do Mundo e Jura. Fez ainda o tema principal do filme Jaime de António Pedro Vasconcelos, Não Me Mintas.

Em 2000 lançou a compilação O Melhor de Rui Veloso – 20 anos depois. Foi também editado um disco de tributo: 20 anos depois – Ar de Rock.

Em 2002, a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar, dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola, entre elas O Primeiro Beijo e A Seita Tem Um Radar.

O Concerto Acústico, de 2003, foi editado nos formatos CD e DVD.

Rui Veloso regressou aos discos de originais, em 2005, com A Espuma das Canções.

Rui Veloso foi elevado a Comendador da Ordem do Infante D. Henrique a 30 de Janeiro de 2006 pelo Presidente Jorge Sampaio.

Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters. No mesmo ano comemorou vinte e cinco anos de carreira, ocasião brindada com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico.

Em 2007 foi editado o livro Os Vês Pelos Bês, de Ana Mesquita, com a biografia de Rui Veloso e um Songook com 30 das suas melhores canções.

Em 2008 colaborou com a banda Per7ume no tema Intervalo, que foi um sucesso radiofónico. Em 2009 lançou o álbum Rui Veloso Ao Vivo no Pavilhão Atlântico. No ano de 2010 comemorou 30 anos de carreira com concertos no Coliseu de Lisboa e no Coliseu do Porto.

Como empresário abriu o seu próprio estúdio, o Estúdio de Vale de Lobos, situado em Vale de Lobos, perto de Belas, e fundou também a editora Maria Records, que acabou por fechar.

Em 2012 lançou Rui Veloso e Amigos que contou com a colaboração de nomes como Jorge Palma, Camané, Luís Represas, Expensive Soul, Carlos do Carmo, Dany Silva, entre outros.

O cantor anunciou em Agosto de 2014 que iria suspender a sua carreira, por considerar “difícil (…) aceitar a realidade do país”.

A 6 de novembro de 2015 comemorou os 35 anos de carreira com um concerto na MEO Arena, onde Rui Veloso estreou uma canção chamada Do Meu País com letra do poeta moçambicano Eduardo Costly-White. Do Meu País e Romeu e Juliana são os dois temas inéditos da compilação O Melhor de Rui Veloso lançada ainda em 2015.

Rui Veloso, A ilha

Rui Veloso, Ao vivo

José Cid

Nascido na Chamusca em 1942, José Cid integrou na segunda metade dos anos 1950 aquela que é considerada a primeira banda de rock portuguesa: os Babies.

Passou ainda por grupos como o Conjunto Orfeão, o Trio Los Dos e Os Claves antes de fundar o Quarteto 1111 com o qual gravou os seus primeiros discos. Nos anos 70 integrou os Green Windows, mas numa altura em que desenvolvia já uma carreira a solo iniciada em 1971 com o álbum “José Cid” (que recentemente foi reeditado em vinil pela Armoniz).

A sua discografia integra, entre muitos títulos, o álbum “Dez Mil Anos Depois Entre Vénus e Marte” (1978) que se tornou uma referência nos universos do rock progressivo e que recentemente teve expressão em palco e surgiu em 2016 num disco ao vivo.

José Cid participou pela primeira vez no Festival da Canção em 1968 com “Balada para D. Inês”. Regressou por diversas vezes como autor e intérprete, tendo representado Portugal na Eurovisão em 1980 com “Um Grande Grande Amor”. Em 1998 integrou os Alma Lusa, que levaram à Eurovisão o tema “Se Eu Te Pudesse Abraçar”, da sua autoria.

Fonte: Media RTP

Discografia

Orfeu

José Cid – 10.000 Anos depois entre Vénus e Marte ‎(8-Trk) none
José Cid – 10.000 Anos depois Entre Vénus e Marte ‎(Cass, Álbum) FPATCAS 6001 1979
José Cid – 10.000 Anos depois entre Vénus e Marte ‎(CD, Álbum, RE) MOV 30.399 1999
José Cid – 10.000 Anos depois entre Vénus e Marte ‎(LP, Álbum) FPAT 6001 1978
José Cid – 10.000 Anos Depois entre Vénus e Marte Live in Lisbon ‎(LP, Álbum, RE, Blu + CD + DVD-V, Multichannel + Dl) LP Álbum 2016
José Cid – A Anita não é bonita ‎(7″, Single) KSAT 581 1977
José Cid – A minha música / Branca flor ‎(7″, Single) KSAT 646 1978
José Cid – Amar como Jesus amou ‎(7″, Single) SINP 3 1983
José Cid – Amar como Jesus amou ‎(Cass, Comp) SBN 11031 1983
José Cid – Aqui fica uma canção ‎(7″, Single) KSAT 619 1978
José Cid – Bem-me-quer, mal-me-quer, muito, pouco e nada ‎(7″, Single) YSAT 5104 1980
José Cid – Como o macaco gosta de banana (Single) 2 versões TSAT 303 1982
José Cid – Grandes êxitos N.º 2 ‎(2xLP, Comp) EFPAT 7002 1981
José Cid – José Cid canta coisas suas (Álbum) 3 versões FPAT 6006 1979
José Cid – Magia (LP, Álbum) FPAT 6020 1982
José Cid – Morrer de amor Por Ti ‎(7″, Single) YSAT 5108 1981
José Cid – Moura Encantada (Single) 2 versões SINP 18 1984
José Cid – My Music (LP, Álbum) 6009 1980
José Cid – Noites de Luar / Sonhador (Single) 2 versões SINP 31 1985
José Cid – O Largo do Coreto ‎(7″, Single) KSAT 620 1978
José Cid – O meu piano ‎(7″, Single) KSAT 618 1978
José Cid – O meu piano ‎(LP, Álbum) STAT 058 1978
José Cid – Os grandes, grandes êxitos de… ‎(2xLP, Comp) EFPAT 7001 1980
José Cid – Porquê ‎(7″, Single) KSAT 621 1978
José Cid – Portugal Portugal Portugal / Olinda A Cigana ‎(7″) 101267 1979
José Cid – Portuguesa Bonita ‎(7″, Single) TSAT 325 1983
José Cid – Portuguesa Bonita ‎(LP, Comp) FP 6022 1983
José Cid – Romântico mas não trôpego ‎(7″, Single) 45.OR.140337 1977
José Cid – Romântico mas não trôpego ‎(7″, Single) KSAT 594 1977
José Cid – Saudades de ti (Single) 2 versões SINP 47 1985
José Cid – Tia Anita ‎(7″, Single) KSAT 607 1977
José Cid – Um grande, grande amor ‎(7″, EP, Promo) none 1980
José Cid – Um grande, grande amor ‎(7″, Single) YSAT 5100 1980
José Cid – Um grande, grande amor (Single) 3 versões 101312 1980
José Cid – Um rock dos bons velhos tempos ‎(7″, Single) GSAT 9002 1981
José Cid – Un grand, grand amour (Version Française) ‎(7″) 101318 1980
José Cid – Verdes trigais em flor (7″, Single) KSAT 673 1979
José Cid / Mercês da Cunha Rego / Florência / António Moreira da Silva – Fado de Nossa Senhora (Fado Cigano) ‎(LP, Comp) SB-1249
José Cid, Bric-À-Brac, Florência – Uma Cancăo Portuguesa – Eurovisăo 78 (LP, Comp) STAT-057 1978

José Cid

José Cid e Amigos, Camões, as Descobertas… e Nós

Jorge Palma

Aos cinco anos já Jorge Palma tocava piano, aos oito já o estudava no Conservatório. O Liceu, passou-o a formar bandas e a descobrir o rock. Nos anos 70 interpretava Dylan, Led Zeppelin e Leonard Cohen pelas ruas da Europa, de Paris a Copenhaga, acompanhado pela guitarra.

Estreou-se em disco com um single editado em 1972 e desde então tem uma obra que inclui, entre outros, álbuns como “O Lado Errado da Noite” (1985), “Quarto Minguante” (1986) “Bairro do Amor” (1989), “Jorge Palma” (2001), “Voo Nocturno” (2007) ou “Com Todo o Respeito” (2011).

Mas esta é também uma história de colaborações. Tocou no primeiro Vilar de Mouros com os Sindikato, explorou outras sonoridades com o Palma’s Gang, os Rio Grande ou os Cabeças no Ar. Mais recentemente, com Sérgio Godinho, lançou “Juntos”, álbum gravado ao vivo em 2015. Em 2016 realizou o espetáculo “Só” que assinalou a comemoração dos 25 anos da compilação que editou em 1991, ano em que terminou o Curso Superior de Piano.

Na edição de 1975 do Festival da Canção participou com duas canções. Uma delas, “Viagem”, em nome próprio, a outra, “Pecado (do) Capital” em parceria com Fernando Girão.

Fonte: Media RTP

Jorge Palma, Vida, 2023

Jorge Palma, Vida, 2023

O “VIDA”, editado a dia 28 de abril de 2022, em formato digital e edição especial, contem uma caixa que além do disco terá um fac-símile do primeiro rascunho da música que dá nome ao disco, e um livreto com fotografias únicas e documentais do processo de gravação e ensaios – disponível em exclusivo no sítio www.jorgepalma.pt.

Doze anos depois de “Com Todo o Respeito (2011), o músico e compositor regressa aos originais com dez temas dos quais já é conhecido o single de avanço, “Vida”, com Júlio Pereira, na guitarra acústica, e arranjos de orquestração para cordas e sopros por Filipe Melo. Destaque ainda para “Plantas na Lua”, que conta com a participação de Manuela Azevedo e Rui Reininho; e “3 palmas na mão” que marca a estreia de Francisco Palma, filho mais novo de Jorge Palma, que, com o pai e o irmão, Vicente, nos brindam com um tema a três vozes e três guitarras.

A par da banda que acompanha Jorge Palma ao vivo – João Correia, Nuno Lucas, Pedro Vidal e Vicente Palma – a gravação de “VIDA” foi partilhada com Carlos Barretto, Flak, José Salgueiro, Júlio Pereira, Mário Delgado, Paulo Gravato, Rão Kyao, Tomás Marques e Tomás Pimentel.

Discografia

Álbuns

70 Voltas ao Sol 2 versões Warner Music Portugal 2021
A Última Canção ‎(7″, EP) Zip Zip ZIP 10.046/E 1973
Acto Contínuo 4 versões Polygram Portugal 1982
Asas e Penas 2 versões EMI 1984
Bairro do Amor 7 versões Philips 1989
Com todo o respeito 3 versões EMI 2011
Deixa-me rir ‎(7″, Single) EMI 1775627 1985
Ilda Fèteira e Jorge Palma – Vinte e Cinco Razões de Esperança ‎(CD, Álbum) 0134.04mr 2004
Jorge Palma & Sérgio Godinho – Juntos ao Vivo no Theatro Circo 3 versões Universal Music Portugal, Mercury, Warner Music Portugal 2015
Jorge Palma 2 versões EMI 2001
Jorge Palma, Fernando Girão – O Pecado Capital 2 versões Zip Zip 1975
No Tempo dos Assassinos 4 versões EMI 2002
Norte 4 versões EMI Music Portugal, Virgin 2004
O Lado Errado da Noite 5 versões EMI 1985
Qualquer Coisa Pá Música 3 versões da Nova 1979
Quarto Minguante 3 versões EMI 1986
Quem és tu de novo? ‎(CD, Single, Promo) EMI-Valentim de Carvalho, Música Lda. promo 18/01 2001

Singles & EPs

Só 8 versões Philips 1991
Só ao Vivo ‎(CD, Álbum + DVD-V, Álbum) Warner Music Group 9029571047 2017
‘Té Já 2 versões Diapasão, Diapasão 1977
The Nine Billion Names Of God 2 versões Orfeu 1972
Viagem 2 versões Zip Zip 1975
Voo Nocturno ‎(CD, Álbum) EMI Music Portugal 0946 3 96593 2 6 2007
Voo Nocturno ao Vivo ‎(CD, Álbum + DVD-V, PAL) EMI Music Portugal 50999 2 3 716 2 1 2008

Jorge Palma, Asas e penas

Jorge Palma, The Nine Billion Names of God

Editado em 1972, “The Nine Billion Names of God” foi o primeiro single de Jorge Palma, em nome próprio. Composto por dois temas (“The Nine Billion Names of God” e “Come, Morpheus”), voltou a estar disponível em vinil, numa edição limitada, e em formato digital, 50 anos depois, em 2022.

Aníbal Miranda

Aníbal Miranda (1951-2024) foi um músico e produtor. “Com uma carreira de cerca de 50 anos, gravou um primeiro disco em 1971: o EP “I’ve Got My Problems, You’ve Got Yours”, uma rara incursão folk no universo dos cantautores portugueses de então. Estabelecendo-se pouco depois em Inglaterra, aí escreveu a canção “Ooh La La”, que viria a ser editado com algum sucesso em vários mercados na voz de Dave MacTavish (ex-vocalista dos psicadélicos Tintern Abbey).

Mas seria já na década de 80 que o Portugal musical passou a conhecer melhor o trabalho de Aníbal Miranda, quer através dos seus três singles editados na Polygram entre 1980 e 1982 quer pela co-produção do primeiro álbum dos Taxi (que, em 1981, alcançou o primeiro disco de ouro para o rock português).

Em 2006, João Carlos Callixto escreveu as notas para o CD “Connect/Everytime”, que juntava essas canções antigas a um lote de inéditos bem inspirados. E, já estabelecido nos E.U.A.., Aníbal Miranda não deixou de gravar novo material, quase sempre assinando como Southsea Music Society, ao lado da sua mulher Nan Winter-Miranda.

João Carlos Callixto

Discografia

Aníbal Miranda

Álbuns

Connect/Everytime
(CD, Álbum)
Universal Music Portugal
0 06025 1705771 5
2006

Singles & EPs

I’ve Got My Problems, You’ve Got Your’s
(7″, EP)
Roda, RPE 1089, 1971

Don’t Shoot
(7″, Single)
Polygram, 6031175, 1980

7 In The Morning
(7″, Single)
Philips, 6031152, 1980

Aníbal Miranda, Grupo Martinis – Mini-Saia
(7″, Single)
Philips 6031 204, 1982

Victor Gomes

Discografia

Grupo: Os Gatos Negros

Álbuns

O Regresso do Rei do Rock — Victor Gomes
O Regresso do Rei do Rock 2 versões Movieplay 1993

Singles & EPs

Juntos Outra Vez 2 versões FF 1967
Stop ‎(7″, Single) Directions DIR 006 1989
O Regresso do Rei do Rock Movieplay 1993

Fonte: Discogs

Victor Gomes, 2021

Victor Gomes, O regresso do Rei do Rock

Zurita de Oliveira

Pioneira do rock em Portugal, Zurita de Oliveira nasceu a 19 de janeiro de 1931, em Torres Novas, Portugal, e morreu em 2015, aos 83 anos.

Discografia

Singles & EPs

O Fado nem sempre é Triste / Bati à Porta da Vida ‎(Shellac, 10″) Discos Estoril D 18526 1954
O Bonitão do Rock ‎(7″, EP) Alvorada MEP 60290 1960
O Bonitão do Rock / Lagarta Da Couve ‎(7″, Single) Alvorada MN 97.017

Compilações

Zurita de Oliveira, Maria Antonieta, M. Amélia Marques – Sois Inéditas ‎(CD, Comp) Discos Estoril 20016-2 1993

Zurita de Oliveira, rock and roll português

Zurita de Oliveira, rock and roll português

Rock and roll português, com os Conchas, Daniel Bacelar, Zeca do Rock, Zurita de Oliveira e muito mais!

Zurita de Oliveira, rock and roll português

Zurita de Oliveira e a Orquestra de Ferrer Trindade, Alvorada, 1960

ALINHAMENTO

  • O Bonitão do rock
  • Só sem ninguém
  • Lagarta da couve
  • Quem foi

Zurita de Oliveira
por João Carlos Callixto / Gramophone, RTP Memória

Em 1960 e os holofotes incidiam sobre Zurita de Oliveira, meia-irmã do actor Camilo de Oliveira. Neta de Júlia Arjona, também conhecida como Julieta Rentini e dona da companhia teatral com o mesmo nome, o meio artístico estava-lhe portanto no sangue.

Em meados da década de 1950, Zurita gravara alguns discos de 78 rpm na editora Estoril, do empresário Manuel Simões. Com acompanhamento de Belo Marques, aí se incluem composições deste maestro ou de João Aleixo, também maestro e marido da sua prima Leónia Mendes. Esta foi aliás uma das presenças no filme “O Cantor e a Bailarina”, do realizador Armando de Miranda, onde Zurita participou ao lado de outros cantores, como o então casal Domingos Marques e Maria Adelina.

Em 1960 Zurita viu editado o seu trabalho mais significativo e que lhe granjeia um justo lugar na História da nossa Música, a “O Bonitão do Rock”, uma composição com letra e música da própria cantora. Neste ano em que é publicado o primeiro disco associado às novas linguagens juvenis – o EP “Caloiros da Canção 1”, de Daniel Bacelar e dos Conchas – e apesar da quase ingenuidade da letra, que retrata uma paixoneta juvenil por um músico de rock, esse crédito autoral não é de forma nenhuma um factor de somenos. Durante a década de 60, a presença de mulheres como solistas no âmbito das linguagens rock era praticamente inexistente e como compositoras o cenário era nulo – seria preciso esperar pela geração de 80s para que as coisas mudassem.

No entanto, o pioneirismo não valeu uma carreira de sucesso a Zurita de Oliveira, que nos deixou em 2015. Como intérprete, não voltaria aliás a gravar, surgindo o seu nome ao longo da década de 60 como autora de vários fados para Ada de Castro.

Fonte: João Carlos Callixto, Gramophone, RTP Memória (com pequenas adaptações)